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Contran publica exigência de controle de estabilidade em carros

Contran publica exigência de controle de estabilidade em carros

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) oficializou nesta sexta-feira (18) a exigência de controle de estabilidade em carros no Brasil, a partir de 2020 para modelos inéditos e a partir de 2022 para todos os veículos 0 km.

As associações Proteste e Latin NCap esperavam que o sistema eletrônico, que corrige a trajetória do carro em situações de derrapagem, fosse obrigatório já em 2017. Segundo as fabricantes, o período maior é necessário para adequar os projetos e realizar os testes.

Atualmente, 33 dos 50 modelos mais vendidos no Brasil não possuem controle de estabilidade em nenhuma versão e apenas 5 têm o item de série em qualquer configuração. Veja a lista completa.

O controle de estabilidade é obrigatório em carros nos Estados Unidos e na Europa. A partir do ano que vem, o Latin NCap, que avalia de forma independente a segurança de carros vendidos na América Latina, só dará nota máxima (5 estrelas) aos que tiveram o sistema.

2020
Em 1º de janeiro de 2020, todos os lançamentos, produzidos no Brasil ou importados, deverão ser equipados com o controle de estabilidade. A regra vale apenas para novos registros de modelos, ou seja, carros inéditos no mercado brasileiro.

Os modelos já existentes serão obrigados a ter o item apenas em 2022. Vale lembrar que em 2014 a exigência de freios ABS e airbags aposentou alguns modelos nacionais, como a Volkswagen Kombi e o Fiat Uno Mille.

Exceções
Segundo a resolução 567 publicada no Diário Oficial da União, não estão obrigados a ter o sistema os veículos de transporte de passageiros com mais de 8 assentos, além do passageiro, e os de carga com mais de 3,5 toneladas de massa.

Também ficam dispensados os veículos de uso exclusivo fora-de-estrada, militares ou de uso bélico, de salvamento, de fabricação artesanal, réplicas e "buggy".

O que é o controle de estabilidade?
O controle eletrônico de estabilidade (indicado por siglas como ESC ou ESP, dependendo da montadora) é um sistema de segurança que atua diretamente no controle do veículo, e evita que o carro saia de sua trajetória original.

Ele pode atuar na rotação do motor ou nos freios. Na prática, se o motorista entra em uma curva com velocidade muito alta, o sistema detecta a perda de aderência dos pneus e aciona várias vezes, por segundo, os freios, de maneira quase imperceptível, para que o carro consiga contornar a curva.

O mesmo serve para pisos com baixa aderência. Ao menor sinal de que o carro irá derrapar, o ESC pode reduzir a rotação do motor e frear as rodas que estão perdendo contato com o solo.

Mais caros?
Para a Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), que fez, a pedido do Denatran, o estudo sobre a viabilidade da exigência, a inclusão desse sistema em que carros onde ele não é oferecido deverá resultar num aumento de custo de R$ 1 mil a R$ 2 mil, dependendo do modelo.

Fonte: G1

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