Novidades

21 ABR
Caminhoneiros pedem pedágio livre para evitar transmissão do coronavírus

Caminhoneiros pedem pedágio livre para evitar transmissão do coronavírus

Além de decretar medidas de distanciamento social, alguns países da Europa liberaram as catracas do transporte público e até os pedágios de rodovias para reduzir a propagação da Covid-19.

Autoridades de saúde locais afirmam que o dinheiro utilizado no pagamento das tarifas favorece a disseminação do coronavírus entre as pessoas.

No Brasil, empresários do setor de transportes e políticos usaram o exemplo dos europeus para tentar a liberação dos pedágios no país durante a pandemia, mas a reivindicação não foi acolhida pelo Ministério da Infraestrutura.

Apesar das medidas anunciadas recentemente pelo governo, como a suspensão de pontos de pesagem em rodovias federais e a prorrogação do vencimento do Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC), a categoria diz que outras ações são necessárias para que os profissionais possam garantir o abastecimento no país.

Um grupo de transportadoras, liderado pela plataforma digital FreteBras, chegou a enviar uma carta ao Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, solicitando a liberação dos pedágios aos veículos de carga nas rodovias federais por 90 dias.

O documento diz que “a iniciativa é um movimento mobilizado pela FreteBras a fim de garantir melhores condições aos caminhoneiros em atividade neste período de quarentena”.

O texto argumenta que a medida resultaria na redução dos custos dos transportadores, uma vez que o valor gasto com pedágios pode representar até 45% do valor do frete em determinadas rotas.

Questionada por QUATRO RODAS sobre a proposta da FreteBras, a ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias) enviou a seguinte resposta:

“As rodovias são infraestruturas consideradas serviços essenciais (MP 926), sendo fundamentais neste momento para o trânsito de todas as frentes de saúde e de segurança pública, além do transporte de cargas e pessoas, que tenham de acessar áreas ameaçadas pela pandemia do novo coronavírus.”

A entidade acrescenta que a “concessão de rodovia é a extensão do serviço oferecido pelo poder público, que depende do pedágio para a manutenção dos níveis operacionais exigidos em contrato”.

Segundo a ABCR, o setor sofreu queda de 18,4% na arrecadação em apenas dez dias de quarentena, provocada pela redução do fluxo de veículos durante a pandemia, mais do que a perda registrada durante a greve dos caminhoneiros de 2018.

A associação diz que concessionárias estão distribuindo kits com álcool em gel, máscaras e luvas a caminhoneiros,  além de oferecer marmitas, avaliação médica nos pontos de apoio e até distribuição de tags de cobrança de pedágio com a isenção de taxa de adesão e a gratuidade das primeiras mensalidades.

Troca de notas e moedas entre cobrador e motorista podem transmitir coronavírus (Reprodução/Internet)

Sim. Segundo a médica intensivista Natália Ferreira, que tem atendido diariamente em dois hospitais particulares de São Paulo (SP) pacientes infectados pela Covid-19, o dinheiro pode servir como agente transmissor do vírus.

“O dinheiro, tanto cédulas quanto moedas, sempre foi um ambiente propício para a proliferação de bactérias e vírus, e com o coronavírus não é diferente”.

A médica explica que o vírus pode sobreviver até por alguns dias em determinadas superfícies antes de contaminar um organismo, “por isso a importância de sempre lavar bem as mãos com água e sabão, higienizar objetos pessoais, além de evitar tocar o rosto, boca, nariz e olhos”.

No entanto, ela ressalta a importância do isolamento social devido à facilidade de contágio do coronavírus – inclusive por partículas de saliva contaminada que podem ficar suspensas no ar durante algumas horas.

“Não adianta liberar pedágio e adotar medidas de higienização se as pessoas continuarem se aglomerando ou saindo de casa sem necessidade”, completa.

Não pode ir à banca comprar, mas não quer perder os conteúdos exclusivos da edição de abril da Quatro Rodas? Clique aqui e tenha o acesso digital.

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

30 JAN
Caoa Chery Tiggo 7 2021 ganha Android Auto e visual chinês

Caoa Chery Tiggo 7 2021 ganha Android Auto e visual chinês

Peça publicitária revela o Tiggo 7 2021 (Reprodução/Chery)Para a Caoa Chery, 2021 já começou. A fabricante já anuncia o novo ano/modelo do Tiggo 7 com novidades visuais e de equipamentos.A central multimídia com tela de 9 polegadas agora é compatível não só com Apple Carplay como também com Android Auto. Desta forma, quem tem smartphone com o sistema operacional do Google não ficará mais dependente do espelhamento da tela do aparelho – que, por sinal, só funcionava com o... Leia mais
30 JAN
Novo SUV de entrada da Volkwagen surge com jeitão de CrossFox

Novo SUV de entrada da Volkwagen surge com jeitão de CrossFox

– (Reprodução/Volkswagen)A Volkswagen divulgou um teaser para confirmar a presença do seu inédito SUV de entrada (conhecido até o momento como A0 SUV) no Salão de Nova Délhi, que começa na próxima semana.O que o Brasil tem a ver com isso? Tudo, afinal, este modelo será o ponto de partida para o novo carro de entrada da marca alemã desenvolvido no Brasil.Por aqui ele terá a responsabilidade que substituir Fox, Gol e Up!, de uma só vez – como já foi adiantado por QUATRO RODAS.... Leia mais
30 JAN
Toyota é a primeira grande marca a desistir do Salão do Automóvel 2020

Toyota é a primeira grande marca a desistir do Salão do Automóvel 2020

No Salão do Automóvel de 2018 a Toyota destacou a Gazoo Racing, que estreava no Brasil com a Hilux GR Sport (Renato Pizzutto/Quatro Rodas)A Toyota anunciou que não participará do Salão do Automóvel, que acontece entre 12 e 22 de novembro em São Paulo. A decisão foi anunciada pelo presidente da Toyota do Brasil, Rafael Chang. Esta decisão também tem efeito sobre a marca de luxo Lexus.A Toyota diz que pretende direcionar seus esforços em ações de mobilidade ao longo do ano, junto... Leia mais
30 JAN
Como, em 17 anos, os SUVs sufocaram as peruas até a morte no Brasil

Como, em 17 anos, os SUVs sufocaram as peruas até a morte no Brasil

O Palio mudou, mas perua Weekend não conseguiu seguir as mudanças. Por isso, tornou-se independente (Divulgação/Quatro Rodas)A Fiat Weekend saiu de linha na última segunda-feira (27) e as peruas populares deixaram de vez o mercado.A station wagon da marca italiana parou de ser fabricada por conta da nova legislação que obriga todos os veículo saírem de série com encosto de cabeça e cinto três pontos para todos os ocupantes da segunda fila, e suporte Isofix para ancoragem de... Leia mais
30 JAN
Autodefesa: Hyundai Creta vira alvo de roubos de moldura da coluna A

Autodefesa: Hyundai Creta vira alvo de roubos de moldura da coluna A

Depois que foi roubado, Jairo recebeu um orçamento de R$ 2.200 (Alexandre Battibugli/Quatro Rodas)A combinação do preço elevado da peça e sua facilidade de retirada fizeram surgir um novo mercado: o furto do acabamento da coluna dianteira do Hyundai Creta.“Desde que começaram os roubos, nunca mais tive tranquilidade para estacionar o carro na rua”, conta a funcionária pública Ana Gabriela Cavalcanti, de São Paulo (SP).“Logo depois que fui furtada, a autorizada pediu R$ 2.500... Leia mais
29 JAN
Morre Nelson Fernandes, o criador do primeiro carro 100% nacional

Morre Nelson Fernandes, o criador do primeiro carro 100% nacional

Não se engane pelaampla grade: o motor é traseiro (Sergio Berezovsky/Quatro Rodas)Nascido em 24 de fevereiro de 1931 e falecido nesta quarta-feira (29), Nelson Fernandes foi uma espécie de Preston Tucker brasileiro. Com ótimo tino empreendedor, nos anos 1950 ajudou a construir o clube de campo Acre e o Hospital Presidente, ambos em São Paulo capital.Os dois empreendimentos foram erguidos através de um sistema de venda de ações que, na prática, financiou sua construção. É algo que... Leia mais