Novidades

07 ABR
Guia de Usados: Honda Civic SI tem receita perfeita para fãs de esportivos

Guia de Usados: Honda Civic SI tem receita perfeita para fãs de esportivos

 (Acervo/Quatro Rodas)

Lançado em 2007, o Honda Civic Si entrou imediatamente para o rol dos melhores esportivos nacionais. Boa parte desse prestígio se deve aos seus atributos mecânicos, com especificações exclusivas de motor, câmbio, suspensão e freios, que garantem muito prazer ao volante.

Destaque para o motor K20 de 2 litros com duplo comando de válvulas, que resultam em 192 cv a 7.800 rpm e 19,2 mkgf a 6.100 rpm. Mas o sistema de variação de válvulas i-VTEC atinge 18 mkgf a apenas 2.500 rpm, favorecendo a dirigibilidade e o consumo de 8 km/l na cidade e 13,1 na estrada.

O câmbio de seis marchas e o peso/potência de apenas 6,8 kg/cv garantem o 0 a 100 km/h em 7,9 s e a máxima declarada de 232 km/h. Mas esqueça os números: bom mesmo é sentir o coice do i-VTEC pouco antes dos 6.000 rpm e o ronco acima dos 8.000 rpm.

A estabilidade é favorecida pelo diferencial autoblocante, e o comportamento dinâmico é neutro com tendência ao sobresterço, com intrusão mínima do controle de estabilidade e tração, que pode ser desligado. Os freios são muito eficientes e a suspensão firme não sacrifica o conforto.

Sua decoração externa exibe uma agressividade discreta, com pintura vermelha, preta ou prata. O aerofólio traseiro está sempre presente, bem como as exclusivas rodas de 17 polegadas com pneus 215/45, a ponteira de escape cromada e a elegante inscrição “i-VTEC” nas laterais.

O interior segue o mesmo padrão, com bancos esportivos revestidos de tecido preto, pedais de alumínio, volante multifuncional de couro, painel de instrumentos com iluminação vermelha e shift-light ao lado do velocímetro, para indicar o melhor momento para a troca das marchas.

 (Acervo/Quatro Rodas)

Mas nem tudo são flores: pela idade do projeto, pode esquecer a conectividade, pois nunca houve oferta de central multimídia. Outro defeito grave da oitava geração é o espaço do porta-malas, limitado a irrisórios 340 litros (insuficiente para uma família com dois filhos).

O mercado costuma valorizar mais os modelos 2009 em diante, já com o leve retoque de estilo na dianteira e oferta de airbags laterais. Mas o mais importante é a procedência: trata-se de um esportivo que deixou de ser feito há quase dez anos.

Não é fácil encontrar um Si abaixo dos 100.000 km. A enorme tolerância do modelo ajuda a suportar abusos nas ruas, estradas e autódromos, mas é preciso critério na avaliação antes de fechar negócio.

“Além de ter peças caras, o motor K20 exige cuidados específicos: uma retífica de cabeçote bem feita não sai por menos de R$ 7.000 entre peças, fluidos e mão de obra. Uma retífica completa pode facilmente chegar aos R$ 20.000”, explica o preparador Diogo Oliveira, especialista em Honda.

Motor: Só funciona corretamente se o óleo estiver dentro dos padrões estipulados pela Honda. O velho truque do lubrificante de viscosidade maior para disfarçar as folgas internas não funciona nos motores K20.

Cabeçote: O acionamento das válvulas por tuchos sólidos exige verificação das folgas a cada 40.000 km: o ajuste correto tem influência direta no desempenho. Gasolina de má qualidade compromete a vedação das válvulas em razão da carbonização.

 (Acervo/Quatro Rodas)

Câmbio: Pode apresentar arranhadas em trocas mais rápidas, o que costuma ser solucionado com a troca do atuador da embreagem. Em casos extremos, é preciso trocar o conjunto de anéis sincronizadores, que custa R$ 3.000, sem mão de obra.

Coxins: Vibração excessiva e trancos na partida do motor indicam que os coxins do motor chegaram ao fim de sua vida útil. O conjunto na autorizada não sai por menos de R$ 4.600 (sem mão de obra).

Direção: Há um problema crônico no embuchamento da caixa de direção, facilmente detectado em ruas com pavimentação irregular. A solução exige a troca da caixa (R$ 8.436, sem mão de obra) ou recondicionamento com buchas de bronze.

Rodas e pneus: Verifique se há sinais de maus-tratos. E não se esqueça de providenciar um jogo de pneus de boa qualidade, que começa em R$ 2.500.

Nome: Giovani Marsaro;
Idade: 25 anos;
Profissão: auxiliar administrativo;
Cidade: São José do Rio Preto (SP).

O que eu adoro: “É um tanque de guerra de tão robusto: a alta quilometragem não assusta se o histórico de manutenção for bom. Direção rápida, comandos precisos e disposição para altas rotações fazem dele um automóvel singular.”

O que eu odeio: “O valor das peças de reposição é elevado, principalmente o que não é compartilhado com o Civic comum. E a condução arisca exige cuidados mesmo com a atuação do controle de estabilidade.”

* Valores em reais calculados pela kbb brasil para A compra pelo particular

 (Acervo/Quatro Rodas)

Dezembro de 2006:  “O pedal de alumínio da embreagem é uma arma engatilhada, levanto um pouco o pé e o carro dispara. As costas afundam no banco de camurça preta com costura vermelha, numa puxada crescente. A transmissão é curta como num carro 1.6, mas a hora de trocar de marcha não chega: 5.000 giros, 6.000, 7.000… O ponteiro sobe a alturas raramente alcançadas num motor de série.”

 (Acervo/Quatro Rodas)

Golf GTI: O rival do Civic Si sempre agradou pela dirigibilidade mais civilizada, garantida pela suspensão mais suave, direção precisa e pelos engates do câmbio com relações espaçadas para aproveitar o alto torque do motor 1.8 turbo.

A reestilização de 2008 fez a potência saltar de 180 cv para 193 cv. Seu perfil mais tranquilo é evidenciado pela oferta do câmbio automático sequencial Tiptronic.

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

15 OUT
Novo VW Golf surge na Alemanha com painel futurista e visual nem tanto

Novo VW Golf surge na Alemanha com painel futurista e visual nem tanto

Modelo ganhou visual polêmico na oitava geração (Som fanúšik Volkswagenov/Reprodução)O novo Volkswagen Golf já havia vazado no início deste ano. E se você já achou o visual polêmico na época, temos uma má notícia: ele será assim mesmo.Os flagras mais recentes, divulgados pelo fã-clube da marca na República Tcheca, mostram por completo as linhas do hatch médio, inclusive na cabine.Interior tem detalhes que remetem a outros carros da marca e do grupo VW (Som fanúšik... Leia mais
15 OUT
Novo Honda City 2020 é flagrado da Tailândia e tem a cara do Civic

Novo Honda City 2020 é flagrado da Tailândia e tem a cara do Civic

Novo desenho frontal é a principal modificação do Honda City 2020 (Internet/Reprodução)Não deu pra escapar. Pouco antes de sua apresentação oficial na Tailândia, o Honda City 2020 bem que tentou se camuflar, mas acabou sendo flagrado na Índia e também na Tailândia.A linha 2020 do sedã compacto premium passou por uma renovação. O novo visual da parte frontal, combinados faróis, pára-choque e grade mais larga, deixam clara a inspiração do veículo: o Civic.Junção de capô... Leia mais
15 OUT
Longa Duração: Renault Kwid recebe ofertas até 30% abaixo da tabela Fipe

Longa Duração: Renault Kwid recebe ofertas até 30% abaixo da tabela Fipe

Kwid acelerou de zero-quilômetro a 60.000 km em um ano e meio (Eduardo Campilongo/Quatro Rodas)Com o hodômetro já se aproximando dos 60.000 km, nosso Renault Kwid vai a campo para ter aferida a sua potência junto ao mercado de usados. Como acontece com todos os carros de Longa Duração, é hora da simulação de venda.A desvalorização real é um dos itens mais considerados pelo consumidor brasileiro. Não à toa, a simulação de venda costuma ser um dos momentos mais comentados na... Leia mais
15 OUT
GM ainda pode lançar Astra e Vectra no Brasil… como carros de brinquedo

GM ainda pode lançar Astra e Vectra no Brasil… como carros de brinquedo

Nomes como Astra, Vectra e Corsa estimulam a nostalgia dos fãs (Marco de Bari/Quatro Rodas)A Chevrolet fez história ao vender modelos como Astra, Corsa, Meriva, Omega, Vectra e Zafira no Brasil entre os anos 90 e 2000. Só que a marca nunca mais poderá usar esses nomes por aqui.O motivo pelo qual todos esses batismos ficaram para os livros de história (ou edições guardadas de QUATRO RODAS) é que agora pertencem ao grupo PSA, atual dona da Opel.Nova geração do Corsa conseguiu seguir... Leia mais
15 OUT
Teste: novo Range Rover Evoque acelera como nunca e ostenta como sempre

Teste: novo Range Rover Evoque acelera como nunca e ostenta como sempre

Novo Evoque parece um SUV de shopping, mas só parece (Divulgação/Land Rover)Não dá para negar que o Range Rover Evoque continua a ser um dos carros mais chamativos à venda no Brasil.Falamos por experiência própria: bastou colocá-lo na rua para que os olhares curiosos se voltassem a ele, ainda mais sabendo que a unidade testada ostentava o chamativo tom metálico vermelho Firenze.É verdade que o SUV compacto de luxo perdeu um pouco do apelo vanguardista da primeira geração. Afinal,... Leia mais