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" data-medium-file="https://abrilquatrorodas.files.wordpress.com/2016/11/637_compa2_03.jpeg?quality=70estrip=infoew=300" data-large-file="https://abrilquatrorodas.files.wordpress.com/2016/11/637_compa2_03.jpeg?quality=70estrip=infoew=650" class="size-full wp-image-35371" src="https://abrilquatrorodas.files.wordpress.com/2016/11/637_compa2_03.jpeg?quality=70estrip=infoew=940eh=530" border="0" alt="VW Amarok" width="940" height="530" data-restrict="false" data-portal-copyright="Marco de Bari" data-image-caption="É preciso calma para achar o ponto ma?ximo de inclinac?a?o |Lembra do projeto Cyclone, que previa o desenvolvimento conjunto das novas gerações da VW Amarok e da Ford Ranger em nível global? Ele deve ser tirado do papel em outras partes do mundo, mas não mais na América do Sul.
Segundo informações publicadas nos últimos dias pelos periódicos Ámbito Financiero e El Cronista, ambos da Argentina, a fabricante alemã teria desistido de autorizar que a Ford produza a picape média com sua insígnia no país vizinho.
O plano inicial previa que as novas Ranger e Amarok compartilhariam plataforma e muitos componentes mecânicos, e seriam produzidas pela marca americana, entre outros lugares, em General Pacheco.
Lá, a Ford tem capacidade máxima para montar até 140.000 veículos anualmente, mas vem produzindo menos de 50.000 exemplares da Ranger nos últimos anos.
Mudança de rumo ameaça, inclusive, a chegada desta nova Amarok ao subcontinente (reprodução/Volkswagen)
Ao fazer as picapes das duas marcas a partir de 2022, a expectativa era de que a fabricante do logotipo oval azul pudesse alcançar um patamar entre 100.000 e 125.000 unidades/ano, o que voltaria a tornar a operação rentável.
O que fez a Volkswagen mudar de ideia? A queda brusca do mercando sul-americano nos últimos anos, especialmente da própria Argentina, que despencou sozinha mais de 40% em 2019.
Ocorre que a manufatureira germânica também possui uma fábrica em General Pacheco, que também está com boa parte de sua capacidade ociosa (cerca de 50.000 carros produzidos em 2019).
Com todas as projeções de ritmo produtivo corrigidas fortemente para baixo, a companhia se deu conta de que o SUV médio Tarek, sozinho, não dará conta de preencher o volume necessário para manter o complexo ativo.
América do Sul deve continuar com a velha Amarok, com atualizações (Divulgação/Volkswagen)
Daí teria vindo a decisão de manter para si o fabrico da atual Amarok, com atualizações, e desgarrá-la da nova geração, que continuaria a ser feita em conjunto com a Ford em outras partes do mundo.
Executivos da Ford já teriam comunicado toda a filial sul-americana da decisão da parceira.
Ao Àmbito Financiero, a assessoria da filial sul-americana da Ford afirmou que “os planos para a Ranger na Argentina seguem como estavam previstos”, mas que “não iria comentar sobre decisões de outras empresas”.
Planos para a nova Ranger seguiriam inalteradios (Wheels/Internet)
Isso significa que, independentemente da decisão da VW, a empresa americana deve lançar uma nova geração de sua picape média no subcontinente em 2022.
Informantes da publicação argentina afirmam que a previsão é conseguir montar cerca de 60.000 Ranger da nova geração ao ano em território argentino, ainda abaixo da metade da capacidade da fábrica.
Já ao Cronista, a VW declarou oficialmente que “está trabalhando em seus ambiciosos planos de cooperação global com a Ford, através de veículos elétricos e autônomos, furgões comerciais e picapes médias”, e que “espera comunicar conjuntamente [com a Ford] uma atualização dos planos”.
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