Novidades

31 MAR
Teste: Ford Ranger Storm chama mais atenção pelo preço que pelo visual

Teste: Ford Ranger Storm chama mais atenção pelo preço que pelo visual

Versão de produção abriu mão de para-choque dianteiro mais ousado (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Do conceito apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo de 2018 para a versão de produção, muita coisa mudou na Ford Ranger Storm.

Saíram os faróis com leds diurnos integrados, o para-choque dianteiro com parte central preta e peça simulando quebra-mato, os borrachões laterais e o enorme adesivo preto fosco que quase envolvia toda a caçamba.

Ranger Storm Concept (Ford/Divulgação)

É que o projeto mudou. Se a Ranger Storm que vimos há quase dois anos parecia querer se afirmar como uma opção topo de linha para concorrer com a Chevrolet S10 High Country, a versão de produção leva aquela pegada aventureira para um patamar de preço intermediário.

O santoantonio
da Storm é preparado para cargas mais pesadas (Fernando Pires/Quatro Rodas)

A Ford diz que o foco são pessoas que abrem mão dos recursos tecnológicos das versões mais completas, mas não da força.

Isso explica a Storm ser baseada na versão XLS, vendida apenas com motor 2.2 turbodiesel de 160 cv, mas ter recebido o motor das XLT e Limited, um cinco cilindros 3.2 turbodiesel com 200 cv, câmbio automático de seis marchas e tração 4×4 com bloqueio do diferencial traseiro.

Snorkel e capota marítima são acessórios e custam juntos R$ 5.660, mas serão brindes para os 60 primeiros proprietários (Fernando Pires/Quatro Rodas)

O acerto da suspensão também vem das versões mais caras e garante rodar confortável mesmo sem carga.

Com tudo isso, a Ranger Storm ainda é mais barata. Custa R$ 150.990, contra os R$ 151.790 pedidos pela XLS 2.2 4X4 com câmbio manual (a Ford garante que não pretende reduzir os preços das XLS).

 (Fernando Pires/Quatro Rodas)

E não pense que a lista de equipamentos justifica, pois tem tudo que as XLS tem: central multimídia Sync3 com tela de oito polegadas, quadro de instrumentos com duas telas coloridas, ar-condicionado automático de duas zonas, sete airbags, câmera de ré, sensor de estacionamento e controles de estabilidade e de tração.

Grade da versão Storm é inspirada na Ranger Raptor, mas não abre mão do logo da Ford (Fernando Pires/Quatro Rodas)

A Storm não é focada no trabalho, mas na praticidade. Por isso, os elementos que sobraram do conceito são os úteis. As molduras nas caixas de roda não só protegem a região, como também reforçam a estrutura e a junção entre para-lamas e para-choques.

Rodas aro 17 são reforçadas, assim como os pneus (Fernando Pires/Quatro Rodas)

O santoantônio emprestado pela Ranger FX4 americana é fixado em pontos estruturais da caçamba e suporta mais carga que o normal. Os estribos laterais também são reforçados.

Até os adesivos na base das portas e no capô têm durabilidade acima da média, já pesando que a picape ficará mais tempo exposta ao Sol do que os dermatologistas recomendam.

Pacote da versão XLS garante quadro de instrumentos com telas coloridas (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Há mais elementos importados. As lanternas com laterais escurecidas vêm da Ranger Wildtrack, versão aventureira produzida na Ásia, enquanto as rodas aro 17 com pintura preta são sul-africanas.

Versão tem central Sync3 e ar-condicionado automático de duas zonas (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Elas são reforçadas e favorecem a limpeza, uma característica compartilhada com os pneus Pirelli Scorpion AT+, 60% off-road, que estão sendo lançados junto com esta versão.

Além de sulcos que expulsam lama e pedras com facilidade, têm laterais reforçadas para evitar cortes – um risco que existe tanto no off-road quanto dentro de algumas cidades brasileiras.

A Ranger só tem bancos de couro a partir da versão XLT (Fernando Pires/Quatro Rodas)

O que há de tão especial neles é fazer tudo isso sem prejudicar o conforto de rodar e o consumo.

Em nossa pista, a Ranger Storm registrou média urbana de 9,1 km/l e rodoviária de 10,9 km/l, contra 8,8 km/l e 11 km/l, respectivamente, da versão Limited. E só de o cliente não ter que trocar os pneus já representa uma economia.

Seletor de tração é eletrônico (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Considerando o que entrega e o preço, a Ranger Storm é quase imbatível. Nuvens negras se aproximam da Nissan Frontier Attack (R$ 160.850), única rival que consegue se aproximar em proposta e preço.

Aceleração
0 a 100 km/h: 11,2 s
0 a 1.000 m: 32,9 s – 156,8 km/h
Velocidade máxima: n/d

Retomada (em D)
40 a 80 km/h: 4,9 s
60 a 100 km/h: 6,5 s
80 a 120 km/h: 8,6 s

Frenagens
60/80/120 km/h – 0 m: 16,2/28,1/64,2 m

Consumo
Urbano: 9,1 km/l
Rodoviário: 10,9 km/l

Molduras das caixas de roda deixam o visual mais robusto e são estruturais (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

19 DEZ
BMW se destaca na vanguarda da mobilidade elétrica

BMW se destaca na vanguarda da mobilidade elétrica

Um dos novos modelos híbridos da BMW, o 745Le M Sport faz até 58 quilômetros somente com energia elétrica  (BMW/Divulgação)Faz tempo que a mobilidade elétrica deixou de ser tendência – é uma realidade visível, que se expande a passos largos. As previsões mais recentes da empresa de pesquisa BloombergNEF confirmam uma diminuição na venda global de veículos a diesel e gasolina e estimam que os veículos elétricos, ou EVs, dominarão o mercado até 2040, saltando de 2 milhões de... Leia mais
19 DEZ
VW Amarok 2020 muda detalhes e ignora V6 de 272 cv no Brasil

VW Amarok 2020 muda detalhes e ignora V6 de 272 cv no Brasil

Novas rodas são destaque da Amarok Highline (Divulgação/Volkswagen)Enquanto os Argentinos recebem a Amarok Black Style com motor V6 com potência elevada a 272 cv, no Brasil a Volkswagen lança a linha 2020 da picape com pequenas mudanças visuais, novos equipamentos e novos preços. A versão topo de linha Extreme V6 recebeu novo defletor dianteiro pintado na cor da carroceria. A Highline V6 (fotos), por sua vez, tem novas rodas modelo Rawson de 18 polegadas e, opcionalmente, pode receber... Leia mais
19 DEZ
Após mais de 10 anos de promessas, Kia Rio finalmente chegará ao Brasil

Após mais de 10 anos de promessas, Kia Rio finalmente chegará ao Brasil

Kia Rio chega ao Brasil nos primeiros dias de 2020, após longos anos de promessa da marca (Divulgação/Kia)Enfim a espera acabou. Após longos dez anos de promessas, O Kia Rio finalmente desembarcará no Brasil.Um dos modelos mais vendidos da marca no mundo, o hatch chega por aqui na segunda quinzena de janeiro de 2020 e virá, a princípio, em duas versões: LX e EX.Ainda não há detalhes dos itens de série de cada uma delas. Entretanto, as duas serão equipadas com motor 1.6 16V flex... Leia mais
19 DEZ
Rede GM orienta dono de Onix com risco de vazamento a rodar sem conserto

Rede GM orienta dono de Onix com risco de vazamento a rodar sem conserto

Chevrolet Onix Plus LT turbo de Carlos Imagawa, de Londrina (PR), durante o reparo (Carlos Imagawa/Quatro Rodas)O “não recall” do vazamento de combustível do Chevrolet Onix tem deixado os clientes confusos.O boletim interno do fabricante orienta concessionários a contatarem os donos de todas as unidades afetadas para agendar a substituição da tubulação Y conectada ao tanque.Mas, como são quase 30.000 veículos afetados, boa parte dos proprietários ainda não recebeu a ligação.A... Leia mais
19 DEZ
Tesla Cybertruck pode ser vetada na Europa por não ter padrão de segurança

Tesla Cybertruck pode ser vetada na Europa por não ter padrão de segurança

Cybertruck é a primeira picape elétrica da Tesla (Divulgação/Tesla)Apresentada no final de novembro, a Cybertruck parece ter seguido apenas os padrões necessários para sua homologação nos Estados Unidos.Poucos dias depois da sua primeira aparição, a Tesla já registrava 250 mil pedidos da picape “Mad Max”. Os vincos e a carroceria – que carrega o título de indestrutível por ser feita com o mesmo aço usado pela Space X –, são as principais características da camionete... Leia mais
19 DEZ
Estas 11 dicas vão te ajudar a não cair em lábia de nenhum mecânico

Estas 11 dicas vão te ajudar a não cair em lábia de nenhum mecânico

– (Ilustração Mauro Souza/Quatro Rodas)Levar o carro à oficina para muitos é um momento de terror. Muita gente tem medo de ser enrolada ou até mesmo enganada pelo mecânico. Mas, além de buscar referências positivas e procurar por um estabelecimento de renome, é possível observar como o profissional age para saber se ele está de má-fé. “O mecânico de confiança é muito importante para garantir a manutenção correta e dentro de um preço justo”, diz Márcio Azuma, da... Leia mais