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26 MAR
Pneus poluem 1.000 vezes mais que o motor de um carro, diz estudo

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 (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Desde 1988 a União Europeia (UE) estabelece regras para controlar as emissões de poluentes dos veículos que rodam pela Europa. Os pacotes de normas são conhecidos como “Euro” e chegaram à sétima edição em 2014.

A última atualização – conhecida como Euro 6 – permite que um veículo a diesel emita no máximo 4,5 miligramas de partículas poluentes por quilômetro rodado.

Porém, tal limite é direcionado apenas aos gases que saem dos escapamentos. Não é analisado em que quantidade o desgaste do veículo pode prejudicar o meio ambiente.

A Emissions Analytics – órgão inglês que realiza testes de emissão de forma independente – afirmou em estudo que desgastes de freios, solo e, principalmente, de pneus, podem ser mais prejudiciais ao meio ambiente que os gases soltos pelo escapamento e, por isso, devem ser reconhecidos como fontes poluidoras.

Segundo a entidade, o próprio relatório de emissões feito pelo governo do Reino Unido no ano passado indicou que deveriam existir regulamentações para desgaste de componentes, inclusive para carros elétricos que prometem zero emissões.

Para comprovar a tese, a Emissions colocou em teste um veículo popular – que não teve nome divulgado – com pneus novos e calibrados corretamente.

Depois de um quilômetro rodado, veio a surpresa: 5.800 miligramas de partículas nocivas emitidas no ambiente – quase 1.300 vezes mais alto que o limite permitido para os gases de exaustão.

O órgão alertou também que SUVs e carros mais pesados podem piorar este cenário, tendo em vista que veículos maiores geram desgastes proporcionalmente maiores de seus componentes e também das vias.

“O que é ainda mais assustador é que, embora as emissões de gases de escape tenham sido rigorosamente regulamentadas por muitos anos, o desgaste dos pneus é totalmente desregulado”, afirmou o pesquisador da Emissions Analytics, Richard Lofthouse.

“Com o aumento crescente nas vendas de SUVs mais pesados ??e carros elétricos movidos a bateria, as emissões não exaustivas (NEE) são um problema muito sério”, acrescentou.

De acordo com o órgão, o desgaste dos componentes dos carros tem de ser regulamentados assim como os gases. Além disso, indicou que pneus de melhor qualidade e redução do peso dos veículos podem ser saídas para melhorar o problema.

Fonte: Quatro Rodas

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