– (Arte/Quatro Rodas)
A nova geração do Tracker é a aposta definitiva da Chevrolet para o concorrido segmentos de SUV compactos. Atualmente, o reinado pertence ao Jeep Renegade, acompanhados de perto pelo Volkswagen T-Cross, que teve forte crescimento no número de vendas e fechou fevereiro como o mais vendido da categoria.
Além da concorrência com as outras marcas, a linha 2020 do Tracker mostra uma boa opção até na comparação com seu irmão maior Equinox.
O novo Tracker parte dos R$ 82.000 em sua versão de entrada, 1.0 manual, e custa R$ 112.000 na topo de linha Premier. Enquanto isso, o Equinox parte de R$ 129.990 na versão LT 1.5 turbo e chega a R$ 169.990 na mais completa, Premier 2.0 turbo 4×4.
– (Christian Castanho/Quatro Rodas)
QUATRO RODAS resolveu comparar versões com maior proximidade de valor entre os modelos da marca norte-americana. Neste caso, Tracker Premier de R$ 112.000 enfrenta Equinox LT de R$ 129.990.
Quase R$ 20 mil mais barato, o novo Tracker também é mais equipado que o Equinox.
– (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)
O principal equipamento exclusivo do compacto é a presença do sistema de WiFi nativo que pode conectar até sete smartphones simultaneamente.
O novo Tracker ainda tem lista maior de equipamentos de segurança. É o caso de alerta de colisão frontal com frenagem de emergência, alerta de ponto cego, faróis full-led, alerta de mudança de faixa, indicador de distância do veículo da frente, carregador wireless para smartphones, sistema de estacionamento automático (Easy Park), sensor de chuva com ajuste automático de intensidade, teto solar elétrico panorâmico e duas portas USB para o banco traseiro.
– (Christian Castanho/Quatro Rodas)
São equipamentos que não podem ser encontrados na versão mais básica do Equinox, tendo que recorrer a configuração mais completa do modelo. Mas vale o adendo: o Equinox 1.5 pode não ter faróis de led na versão LT, mas tem de xenônio.
Mas alguns equipamentos não são encontrados em nenhuma versão do Chevrolet Equinox, caso do Wi-Fi, das entradas de USB na fila do banco traseiro e do sistema de frenagem automática de emergência em baixa velocidade (há apenas alerta por vibração do banco do motorista).
A 1.5 tem para-choque traseiro diferente, que esconde a única saída de escape (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)
O Tracker mais completo tem motor 1.2 turbo de três-cilindros com injeção indireta (MPFI) que gera 133 cv e 21,4 kgfm de torque, enquanto o Equinox de entrada tem um 1.5 turbo de quatro-cilindros com injeção direta que gera 172 cv e 27,8 kgfm. Os dois têm câmbio automático de seis marchas.
De acordo com dados do Inmetro, o SUV compacto é mais econômico: faz 11,2 km/l em ciclo urbano e 13,5 km/l no rodoviário com gasolina e 7,7 km/l e 9,4 km/l, respectivamente, com etanol. O Equinox só pode ser abastecido a gasolina e faz 9,5 km/l na cidade e 11,7 km/l na estrada.
No entanto, o Tracker deixa a desejar na capacidade volumétrica do tanque que é de apenas 44 litros, enquanto irmão maior tem 59 litros. Com a melhor média de consumo, o SUVzinho pode rodar até 594 quilômetros. Já o Equinox, nas mesmas condições, percorre 690 quilômetros.