Novidades

19 MAR
Android Auto e Apple Carplay são mais perigosos que álcool, diz pesquisa

Android Auto e Apple Carplay são mais perigosos que álcool, diz pesquisa

O Apple Carplay distrai mais, aponta estudo (Divulgação/Jeep)

Usar os sistemas Android Auto ou Apple CarPlay no carro pode prejudicar o tempo de reação do motorista tanto quanto a ingestão de álcool, o uso de maconha ou digitar mensagens de texto enquanto dirige, segundo um estudo feito no Reino Unido.

Esses recursos distraem os condutores, que deixam de olhar para a estrada por até 16 segundos, reduzindo em até 50% o tempo necessário para reagir a uma situação de emergência.

A pesquisa foi feita pela organização independente britânica de segurança rodoviária IAM RoadSmart, em nome do Laboratório de Pesquisa do Transporte (TRL), da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e da entidade Rees Jeffreys Road Fund.

Segundo os pesquisadores, o impacto no tempo de reação dos motoristas ao usarem os controles da tela sensível ao toque desses sistemas no lugar do comando por voz foi pior que o desempenho registrado ao enviar mensagens de texto enquanto dirigiam – resultando em uma distância de parada maior, equivalente a até cinco vezes o comprimento do veículo em velocidades de estrada.

O tempo de reação dos participantes diminuiu 57% usando o Apple CarPlay por meio da tela tátil do veículo – comparado com os 12% de aumento no tempo de reação registrado quando o condutor atinge o limite de álcool no sangue permitido no Reino Unido.

De acordo com pesquisador, o fato dos sistemas de conectividade serem oferecidos pelos fabricantes dos automóveis endossa sua a segurança (Christian Castanho/Quatro Rodas)

As autoridades britânicas toleram até 80 miligramas (mg) de álcool para cada 100 mililitros (ml) de sangue (ou 0,35 microgramas por 100 ml de ar soprado no bafômetro). No Brasil, é proibido qualquer quantidade, por menor que seja, de álcool no sangue. Há apenas uma tolerância para registros abaixo de 0,05 mg/l no bafômetro devido a uma margem de erro do aparelho.

O estudo indicou também que a reação dos motoristas era ainda mais lenta quando eles selecionavam músicas no aplicativo Spotify, independentemente de o sistema utilizado ser Android Auto ou Apple CarPlay.

Além disso, também foi afetada a capacidade de o motorista de manter uma velocidade constante a uma distância segura do veículo da frente na faixa de rodagem da estrada.

A pesquisa constatou que os condutores que usam a navegação pelo Apple CarPlay se desviaram de sua posição na faixa em cerca de meio metro, enquanto os usuários do Android Auto saíram 53 centímetros da posição ideal.

“Os participantes mostraram uma redução significativa em suas velocidades médias ao concluir as tarefas de música e navegação usando o recurso de toque na tela nos dois sistemas de informação e entretenimento”, concluiu o relatório.

“Essa redução na velocidade é uma indicação clara de que os motoristas estavam respondendo a um aumento na demanda mental. No entanto, essa redução compensatória na velocidade não foi suficiente para manter o desempenho de direção”.

“Embora tenham reduzido a velocidade, os participantes foram incapazes de manter um espaço consistente em relação ao veículo da frente e incapazes de manter a posição da faixa de rodagem no mesmo padrão que o controle”.

De acordo com o artigo científico de Oscar Oviedo-Trespalacios, engenheiro especializado no estudo da segurança viária, os condutores do Reino Unido relatam que esses sistemas são “terrivelmente perturbadores”, mas consideram o uso seguro.

O artigo diz ainda que “os motoristas acreditam que o fato do sistema ser disponibilizado pelo fabricante é um endosso à sua segurança”.

Oviedo-Trespalacios disse que as distrações de 16 segundos registradas no estudo do Reino Unido foram motivo de grande preocupação, uma vez que a maioria das pesquisas indica que os motoristas não devem tirar os olhos da estrada por mais de dois segundos por vez.

“Após os dois segundos, a cada segundo adicional, sua probabilidade de provocar ou se envolver em acidentes aumenta, exponencialmente, quatro vezes”, disse o pesquisador.

Oviedo-Trespalacios ressaltou a necessidade de mais informação sobre o uso seguro desses sistemas em carros e sugeriu que os fabricantes desenvolvam dispositivos de segurança. “Existe uma solução fácil: se o carro estiver em movimento, bloqueie o sistema”.

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

14 MAR

Audi convoca recall de A6, A7, A8, S5 e Q7 por risco de incêndio

A Audi iniciou um recall envolvendo os modelos A6 Sedan, A6 Allroad, A7, A8, Q7 e S5 Sportback, de 2015 a 2017 com motorização 3.0, por possível vazamento de combustível. De acordo com a marca, uma falha no processo de vedação dos tubos de distribuição de combustível do motor pode fazer com que, com o passar do tempo, há o risco de vazamento de combustível, com possível incêndio no veículo. Os proprietários das unidades participantes devem agendar a inspeção e o... Leia mais
14 MAR

Hyundai Styx: SUV menor que o Creta seria muito bem-vindo no Brasil

Novo SUV de entrada será mostrado em abril (Twitter/Internet)A Hyundai poderia surfar no sucesso do Creta, o SUV compacto mais vendido do Brasil em 2018.Uma opção para isso seria o Hyundai Styx (também conhecido pelo codinome QXi), uma opção menor para o mesmo segmento, que será revelado durante o Salão de Nova York, em abril.O novo modelo é tratado como a versão de produção do HND-14 Concept, mostrado no Salão de Nova Deli de 2016. E é justamente na Índia onde ele circula em... Leia mais
14 MAR

Citroën Berlingo tem recall por erro no quadro de instrumentos

A Citroën anunciou um recall para 639 unidades do utilitário Berlingo fabricadas entre 2017 e 2018 por uma possível falha no quadro de instrumentos digital, que pode causar a marcação errada da quilometragem do veículo. De acordo com a fabricante, o defeito pode acontecer por um possível erro na comunicação entre o quadro de instrumentos e o software da caixa de serviços inteligente. Isso "poderia impossibilitar a execução dos planos de manutenção dentro dos prazos... Leia mais
14 MAR

Incêndio destrói frota de motos elétricas na Espanha

Um incêndio destruiu uma frota de motos elétricas durante a madrugada desta quinta-feira (14) na pista de Jerez, na Espanha. Os modelos seriam utilizados na nova série MotoE, que será uma classe movida à eletricidade no Mundial de MotoGP. De acordo com a organização do evento, o fogo causou grandes danos a todo o material que seria utilizado na primeira prova, mas ninguém ficou ferido. #MotoE will race in 2019; calendar to be revisedFurther information released following... Leia mais
14 MAR

Nissan Kicks ganha série UEFA Champions League por R$ 95.290

O Nissan Kicks ganha sua segunda edição especial focada nos esportes. Depois da Rio 2016, é a vez da série UEFA Champions League, que chega por R$ 95.290 limitada a 600 unidades. Assim como o Kicks Rio, que fazia alusão ao patrocínio da Nissan aos jogos olímpicos do Rio de Janeiro em 2016, o Kicks UEFA também se caracteriza com base no patrocínio da marca na liga europeia de futebol. Nissan confirma novos X-Trail, March, Versa e modelo "híbrido" Baseada na versão... Leia mais
14 MAR

Teste do especialista: toalhas mágicas deixam o carro tão seco assim?

Será que dá conta do recado? (Paulo Bau/Quatro Rodas)Ao secar o carro, por mais cuidado que se tenha, sempre ficam as indesejáveis manchas ou os fiapos soltos. O mesmo, porém, não ocorre com as toalhas sintéticas, que absorvem até cinco vezes mais que os panos comuns. Para o teste, levamos três das marcas mais populares para o nosso especialista Osmar Luongo. “Esses panos de couro sintético são superleves e muito práticos no uso, principalmente para vidros. Como atendemos a muitos... Leia mais