Novidades

10 MAR
Por que salões de automóveis em todo o mundo estão sob ameaça de extinção

Por que salões de automóveis em todo o mundo estão sob ameaça de extinção

Salões em crise: a hora é de se reinventar (Acervo/Quatro Rodas)

Coincidência, desconexão com a clientela ou efeito manada de debandada? O ano começou jogando um balde de água gelada no Salão do Automóvel.

O anúncio da desistência de participação da Toyota e da BMW foi um duro golpe, mas o êxodo foi deflagrado com a saída da Chevrolet – marca que mais vende carros no Brasil e que tradicionalmente participa da mostra com um dos maiores estandes. Depois da gigante americana, Honda, Hyundai e Kia engrossaram o movimento.

O argumento oficial das marcas é quase sempre o mesmo: custos proibitivos e formato obsoleto. E não é só no Brasil. Salões do mundo todo vêm sofrendo um esvaziamento radical.

No Salão de Frankfurt de 2019, por exemplo, ficaram de fora marcas importantes do mercado europeu, como GM, FCA, Nissan, Toyota e Ferrari – na edição anterior, em 2017, já haviam saído Mitsubishi e Volvo.

O golpe foi sentido e o que já se sabe é que a edição de 2021 não acontecerá mais em Frankfurt – Berlim, Hamburgo e Munique disputam o direito de sediar o evento.

Os organizadores dos salões de Frankfurt e de São Paulo têm algo em comum, além do medo do sepultamento definitivo de seus eventos: a obrigação de se reinventarem para atender as fábricas.

Contatada, a Reed Exhibitions Alcantara Machado, responsável pelo Salão do Automóvel de São Paulo, disse que segue em conversações com todas as marcas, inclusive as que já oficializaram sua desistência e que múltiplas e novas possibilidades são permanentemente avaliadas.

Ainda segundo a empresa, nada impede, por exemplo, que fabricantes sem estandes montados no salão tenham ativações conceitualmente novas e altamente interativas com o público em espaços externos ao pavilhão.

Essa flexibilização não é à toa. Uníssonas, as marcas reclamam dos altos custos.

“Além do preço exorbitante do espaço, cobra-se muito dinheiro por qualquer demanda. Se você precisar mudar um ponto de iluminação, pedir um serviço extra de limpeza ou ampliar a área com ar-condicionado, é preciso usar o caríssimo serviço da organizadora, disse uma fonte ligada a uma das marcas que anunciaram a desistência.”

A migração do público consumidor de automóveis para salões de tecnologia, como o CES (Consumer Electronics Show), realizado anualmente em Las Vegas, nos Estados Unidos, é outro ponto de fuga das montadoras. Será o fim dos salões?

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

26 MAR

Toyota Etios 2020 está mais caro e, pela primeira vez, não tem mudanças

Etios 2020 só teve reajustes em todas as versões (Divulgação/Toyota)Desde que estreou no Brasil, em setembro de 2012, o Toyota Etios teve mudanças de equipamentos – e muitas vezes visuais – em todas as mudanças de ano-modelo.Foi assim que ele ganhou retrovisores com ajuste elétrico, trocou o painel cinza pelo preto, o quadro de instrumentos analógico pelo digital, recebeu motores mais potentes, nova frente e até controles de estabilidade e tração de série.Etios Sedan acompanha... Leia mais
26 MAR

Novas Tecnologias: como é o filtro de poluentes para motores a gasolina

Motor PSA 1.2 de 3 cilindros (Otavio Silveira/Quatro Rodas)As emissões de material particulado sempre foram relacionadas aos motores a diesel em razão da grande formação de fuligem. Mas esse tipo de poluente não é exclusividade do diesel.Motores do ciclo Otto também emitem partículas sólidas resultantes da queima da gasolina.A diferença é que esses motores sempre emitiram menos particulado, comparados aos a diesel, e produziam outros poluentes (HC, CO, CO2, NOx) em maior... Leia mais
26 MAR

Longa Duração: quem desvendará o misterioso tranco no câmbio do VW Virtus?

Virtus na Represa do Funil, em Itatiaia (RJ) (Henrique Rodrigues/Quatro Rodas)O editor Péricles Malheiros foi com o Volkswagen Virtus de São Paulo a Sobradinho (DF). “Ele é o 28º carro de Longa Duração com o qual faço essa viagem. Esperto nas retomadas, permitiu ultrapassagens com segurança. Mas não há mágica. Em velocidades mais altas, o baixo deslocamento volumétrico do motor 1.0 TSI cobra a conta, com o fim do fôlego chegando mais precocemente”, relata. O repórter... Leia mais
26 MAR

Trens do Metrô de SP são autônomos e têm a força de 347 Amarok V6 juntas

A lavagem é feita com o trem em movimento e custa R$ 2.000 (Alexandre Battibugli/Quatro Rodas)Freios regenerativos, motores elétricos, ABS, suspensão a ar ajustável e condução autônoma são algo relativamente recente na indústria automotiva. Mas eles já são uma realidade no Metrô de São Paulo desde 1974. E, de quebra, a manutenção dos trens de 130 metros pode ser mais barata do que a de um carro comum. Essas são apenas algumas das curiosidades que cercam os 169 trens (incluindo... Leia mais
26 MAR

Honda Accord 2019: primeiras impressões

No mundo automotivo, “sleeper” é o termo usado para definir carros que, de sonolentos, só têm a aparência. Em outras palavras, lobos em pele de cordeiro. O rótulo se encaixa perfeitamente na 10ª geração do Honda Accord, lançada no Brasil no Salão do Automóvel, em novembro passado. Quem olha para o sedã de linhas clássicas e claramente inspiradas no Civic não imagina do que o modelo é capaz. Ainda que a Honda não divulgue oficialmente a aceleração de 0 a 100... Leia mais
25 MAR

Hyundai Palisade, SUV V6 de 295 cv que leva até 8, é flagrado no Brasil

Hyundai Palisade já está em circulação no Brasil (Thiago Rodrigues/Quatro Rodas)O Hyundai Palisade foi revelado nos Estados Unidos em novembro de 2018, mas já está em testes no Brasil. O leitor Thiago Rodrigues flagrou o modelo camuflado em São Paulo (SP).Principal estrela dos sul-coreanos no Salão de Los Angeles, nos EUA, o SUV tem oito lugares e itens como bancos com rebatimento elétrico e até intercomunicador para passageiros.Motor V6 3.8 tem 295 cv de... Leia mais