Com atraso de dois anos em relação à Europa, Renault Duster será profundamente reestilizado no Brasil (Divulgação/Renault)
A Renault divulgou nesta quarta-feira (5) as duas primeiras imagens oficiais do novo Duster. Uma de frente, sem mostrar detalhes laterais, e outra do painel.
Além disso, anunciou o lançamento da nova e profunda reestilização do SUV – que será vendida como segunda geração, mas manterá a plataforma B0 – em março, confirmando a previsão dada por QUATRO RODAS em agosto do ano passado.
Esta imagem não é (ainda) a do novo Duster brasileiro, mas as lanternas serão assim: quadradas como as do Jeep Renegade (Divulgação/Renault)
A imagem externa tira qualquer dúvida sobre a equidade visual do Duster nacional em relação ao modelo vendido nos mercados russo e turco, também com insígnia da marca francesa.
É preciso lembrar que, na Europa ocidental, o Duster é comercializado com logotipo Dacia, tendo grade e para-choque diferentes.
Já a fotografia do painel revela alguns dos equipamentos de série que o novo Duster trará, pelo menos na versão de topo: partida do motor por botão, start-stop e rebatimento elétrico dos retrovisores.
Painel revela parte do pacote de equipamentos do SUV (Divulgação/Renault)
A central multimídia abandona o conhecido sistema MediaNav, usado por Captur, Sandero, Logan e Kwid, promovendo a estreia nacional do Easy Link, herdado do Clio europeu, porém com tela tátil menor, de 7 polegadas, e flutuante.
Aliás, o hatch compacto vendido pela Renault na Europa também empresta ao nosso Duster os comandos do ar-condicionado automático digital.
O painel também muda bastante, trazendo o volante multifuncional dos novos Sandero e Logan, um quadro de instrumentos inédito com computador de bordo central digital (monocromático) e saídas de ar exclusivas, diferentes até do que existe no Duster europeu. Apesar disso, os plásticos parecem ser todos rígidos.
Este é o painel do Clio europeu, que empresta a interface da central e o ar digital ao Duster brasileiro (Divulgação/Renault)
Nas guarnições das portas há revestimento em tecido mesclado no interior, que lembram o Citroën C4 Cactus.
Em sua estreia, o novo Duster contará apenas com o motor 1.6 SCe, quatro-cilindros naturalmente aspirado flex, de 120 cv com etanol, aliado a câmbio manual ou automático tipo CVT. A tração será sempre dianteira.
Assim, mais de pertinho, dá para ver melhor o painel do novo Duster (Divulgação/Renault)
A variante 1.3 TCe, desenvolvida em parceria com a Mercedes e convertida em turbo flex no Brasil, deve ficar para 2021, inclusive com chances de estrear não no Duster, mas na reestilização do Captur.
A produção do novo Renault Duster brasileiro já foi iniciada em São José dos Pinhais (PR).