Novidades

01 FEV
VW fabrica salsichas como se fossem peças. E elas vendem mais que Golf

VW fabrica salsichas como se fossem peças. E elas vendem mais que Golf

Além das linhas de montagem, a fábrica da VW em Wolfsburg, na Alemanha, tem um açougue (Divulgação/Volkswagen)

Pode parecer estranho que, no passado, a GM tenha fabricado geladeiras (marca Frigidaire) e a Ford, rádios e tvs (Philco). Mas nada supera a VW com a produção de salsichas.

Isso mesmo: a VW fabrica salsichas. E não se trata de um negócio do passado. A produção começou em 1973 e dura até hoje. As salsichas VW são feitas na fábrica de Wolfsburg, na Alemanha, onde fica a sede da empresa.

Salsichas são produzidas desde 1973 para consumo interno e também para venda em supermercados (Ralf Roletschek/Wikipedia)

No terreno de 6,5 milhões de m², que abriga as linhas de montagem de onde saem, por exemplo, o Golf, há uma área destinada ao açougue.

Entre os mais de 60.000 trabalhadores da fábrica, existe uma equipe de 30 pessoas que se dedica aos embutidos. O mais curioso é que as salsichas têm código de identificação de peça como qualquer componente usado na fabricação de um veículo.

O açougue da VW produz cerca de 18.000 salsichões por dia (Divulgação/Volkswagen)

O part number é 199 389 500. E a quantidade de salsichas no estoque pode ser consultada pelo computador de qualquer concessionária VW na Alemanha.

As salsichas são Peças Originais VW, como se lê na embalagem: em alemão, Volkswagen Originalteil.

O embutido da VW é do tipo currywurst, feito com carne de porco e curry, um tempero resultado da mistura de especiarias como açafrão, coentro, cardamomo, gengibre, folhas de árvore-de-caril, cominho, noz-moscada, pimenta, canela e cravo.

As currywurst são consumidas acompanhadas de batatas e muito ketchup (Divulgação/Volkswagen)

Os detalhes da receita, a VW guarda a sete chaves. Mesmo entre os 30 funcionários que trabalham no açougue, somente alguns detêm o conhecimento dos ingredientes.

Uma currywurst mede cerca de 25 cm de comprimento e pesa 170 gramas. E, geralmente, é consumida com muito ketchup e batatas fritas. 

A VW produz alimentos desde 1938, quando inaugurou a fábrica em Wolfsburg. No princípio, era por causa da localização remota da unidade.

Depois, o motivo principal foi agradar os funcionários e mantê-los bem alimentados.

A fábrica de Wolfsburg é a mesma que produz o VW Golf (Divulgação/Volkswagen)

As salsichas entraram no cardápio mais tarde, mas, com o tempo, a fama de iguaria ultrapassou as fronteiras de Wolfsburg e elas passaram a ser fornecidas não só para o público interno.

Além de serem servidas nos restaurantes das diversas fábricas da VW na Alemanha, as currywurst também são vendidas em supermercados e servidas em bares e estádios de futebol.

E, principalmente, no Volkswagen Arena, sede do VfL Wolfsburg, time de futebol de propriedade da VW.

E há ainda uma remessa que a VW destina à ações de relacionamento com  parceiros e clientes.

Atualmente, somente 40% da produção é consumida por funcionários. A maior parte, 60%, é destinada ao público externo.

Segundo a VW, em um dia típico, a quantidade de sausichas feitas pelo açougue é de 18.000 unidades por dia, em média. O que significa que as currywurst são o produto de maior volume da empresa.

Dados de 2018 dão conta da produção de 6,8 milhões de salsichas/ano, volume superior ao de todos os carros da marca VW vendidos no planeta em 2017.

As currywurst da VW já conquistaram diversos prêmios em feiras de alimentos sendo reconhecida pela Sociedade Alemã de Agricultur (DLG, na sigla em alemão).

Kombi transformada por artista plástico virou ponto de venda (Reprodução/Internet)

Além do sabor, as currywurst da VW são mais saudáveis, de acordo com a fábrica, porque possuem apenas 20% de gordura enquanto as concorrentes têm cerca de 35%, em média.

Em 2015, a currywurst foi homenageada pelo artista plástico austríaco Erwin Wurm, conhecido por fazer esculturas e objetos do dia-a-dia deformandos.

Wurm alterou as formas de uma Kombi 1975 que, durante um tempo, foi usada pela VW como ponto de venda das salsichas.

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

03 ABR
Boneco de R$ 4 milhões, pancada de R$ 400.000: os custos de um crash-test

Boneco de R$ 4 milhões, pancada de R$ 400.000: os custos de um crash-test

São os 4 segundos mais importantes da vida de um carro – e da sua também (Latin NCAP/Divulgação)Quanto custa e quanto tempo é preciso para salvar uma vida? Um crash-test frontal feito pelo Latin NCAP demora, em média, 4 segundos. A colisão propriamente dita é ainda mais rápida, com duração de 120 milésimos de segundo.Só que essa efemeridade esconde meses de planejamento, “passageiros” mais caros que o próprio carro e um gasto superior a R$ 400.000.Para entender o complexo... Leia mais
02 ABR
Após anunciar híbridos, Jeep confirma que terá veículo 100% elétrico

Após anunciar híbridos, Jeep confirma que terá veículo 100% elétrico

Jeep é líder de vendas no segmento de SUVs aqui no Brasil (Divulgação/Jeep)Como QUATRO RODAS já havia adiantado no início de 2020, a Jeep planeja entrar de vez no mercado de veículos híbridos dando versões ao Renegade, Compass e Wrangler, que chegarão ao mercado em 2021.No entanto, a empresa surpreendeu novamente ao informar que, além dos três modelos com tecnologia híbrida plug-in, está trabalhando em um carro com motorização 100% elétrica – que será o primeiro da... Leia mais
02 ABR
Grandes comparativos: os envenenados Opala-E, Fusca Envemo e Corcel-Bino

Grandes comparativos: os envenenados Opala-E, Fusca Envemo e Corcel-Bino

Este foi um comparativo feito e escrito pelo saudoso Expedito Marazzi para edição de Abril de 1970 da Revista Quatro Rodas. Na época existiam varias preparadoras de carros no Brasil. E o termo veneno, era visto sempre nas edições da revista. Aqui ele analise três clássicos Brasileiros, que vão trazer grandes lembranças da década de 1970. Confira:– (Quatro Rodas/Reprodução)De categorias muito diferentes, o Opala 3800, o Corcel e o Volkswagen Fusca 1300 não podem ser comparados em... Leia mais
02 ABR
Dez carros de rua que usam motores de F1 e são insanamente velozes

Dez carros de rua que usam motores de F1 e são insanamente velozes

É muito comum ouvirmos que a Fórmula 1 é um laboratório para as fabricantes desenvolverem tecnologia para as ruas.Porém, estas tecnologias das pistas devem ir um tanto mais mansas para as ruas, não? Conheça dez casos de carros (protótipos ou não) que ganharam os motores brutos usados nas corridas.– (Reprodução/Internet)Na década de 1980, a empresa italiana resolveu montar um supercarro para competir na Fórmula S. A carroceria era toda do sedã 164, que ganhou um V10 com mais de... Leia mais
02 ABR
QUATRO RODAS de abril: desvendamos tudo sobre a nova Fiat Strada

QUATRO RODAS de abril: desvendamos tudo sobre a nova Fiat Strada

Edição de abril: cardápio variado para aliviar o stress da quarentena (Arte/Quatro Rodas)Pausa na quarentena! Dia 6 de abril, bancas e assinantes recebem a edição que nem a Covid-19 conseguiu barrar. Preparamos um dossiê completo sobre a nova geração da picape mais vendida do Brasil. Versões, motores, capacidade de carga, volume de caçamba, rivais…Para os fãs do SUV, tem uma ampla avaliação da nova geração do Chevrolet Tracker. Será que o modelo consegue bater os líderes de... Leia mais
02 ABR
Teste: novo Chevrolet Tracker 1.2 supera rivais em desempenho e consumo?

Teste: novo Chevrolet Tracker 1.2 supera rivais em desempenho e consumo?

Novo Tracker custa de R$ 70.000 (PcD) a R$ 112.000 (Premier 1.2 turbo) (Christian Castanho/Quatro Rodas)Um dos grandes lançamentos do ano e o último antes da quarentena imposta pelo surto do novo coronavírus, o novo Chevrolet Tracker chegou estreando o novo motor 1.2 turbo e prometendo um consumo de quase 15 km/l.Para saber se, na prática, a terceira geração do SUV compacto supera seus principais rivais em desempenho e consumo, QUATRO RODAS decidiu confrontar sua ficha de desempenho e... Leia mais