Suzuki Jimny emite entre 154 e 170 g/km de CO2, limite será de 95g/km (Divulgação/Suzuki)
As cada vez mais rígidas regulamentações ambientais estão fazendo outra vítima na Europa: o Suzuki Jimny.
O jipinho japonês não conseguirá se adequar ao novo novo limite de emissão de CO² (95g/km) que passará a vigorar a partir de 2021 no continente europeu, e assim deixará de ser vendido por lá.
Nova geração chegou ao Brasil em 2019 com motor 1.5 de 108 cv de potência e 14,1 mkgf de torque (Fernando Pires/Quatro Rodas)
Atualmente a emissão de CO² do SUV varia entre 154 e 170 g/km, o que implicaria uma multa milionária à fabricante, que descarta a hipótese.
A Suzuki, inclusive, já orientou seus concessionários europeus a não mais realizarem pedidos do jipinho.
Angulo de ataque da nova geração foi para 37 graus (Fernando Pires/Quatro Rodas)
No entanto, o modelo pode retornar ao velho continente já em meados do ano que vem.
Isso porque o jipinho deve ganhar algumas alterações – entre elas a eliminação dos bancos traseiros – para poder ser vendido como veículo comercial, categoria que não se enquadra na nova regulamentação ambiental.
Mais adiante também é possível que o veículo ganhe atualizações no conjunto mecânico que diminuam as emissões de CO2, para que assim possa voltar a ser vendido como veículo de passageiros.
Para os fãs brasileiros do modelo, a boa notícia é que no Brasil o Jimny segue vivo e vendido em duas gerações: a penúltima, que segue sendo produzida em Catalão (GO), e a nova, importada do Japãol
A nova geração do SUV chegou por aqui no final de 2019 importada do Japão e custando R$ 103.990 em sua versão de entrada. Já a anterior, nacional, parte de R$ 74.490.