Novidades

20 JAN
Dez carros cujo visual chocou o mundo tanto quanto a Tesla Cybertruck

Dez carros cujo visual chocou o mundo tanto quanto a Tesla Cybertruck

Cybertruck é a primeira picape elétrica da Tesla (Divulgação/Tesla)

Para uns (muitos) soou como piada. Para outros (poucos), foi revolucionário. A apresentação da primeira picape elétrica da Tesla, a Cybertruck, virou assunto no mundo todo, indo além do universo dos fãs de carro.

O design exótico transformou-a em alvo de memes pela internet afora e chocou o mercado americano, onde as três líderes de venda são picapes, Ford F-Series (809.530 unidades de janeiro a novembro de 2019), a linha Ram (569.450) e a Chevrolet Silverado (512.391).

Além do design disruptivo, inspirado no Lotus Esprit S1 que aparece no filme 007 – O Espião que Me Amava (1977), também virou polêmica o teste da blindagem.

Fabricado com uma liga de aço inox, sua carroceria deveria suportar pequenas colisões, arranhões e até tiros de baixo calibre – e os vidros também eram mais resistentes.

 (divulgação/Tesla)

Na demonstração com o CEO da Tesla, Elon Musk, a carroceria aguentou os golpes de marreta, mas a janela saiu da brincadeira toda trincada.

Aliás, uma das alegações para linhas retilíneas era justamente esse tipo de aço: como é muito duro, formas sinuosas seriam impossíveis de ser feitas nas tradicionais prensas automotivas.

Nada disso abalou os fãs da marca. Em 15 dias, a Tesla registrou 250.000 pedidos, que só serão entregues em 2021.

Todos ávidos por uma picape que mede 5,89 m de comprimento (64 cm maior que a Amarok), motor elétrico no eixo traseiro (há opção de  2 ou 3) que é capaz de um 0 a 100 km/h abaixo de 6,5 s e levar seis pessoas ou  1,6 tonelada.

Ela custa a partir de US$ 39.900 (R$ 165.000), ou US$ 15.500 mais cara que uma Ford F-150.

Mas a Cybertruck não é a primeira a chocar o mundo com suas formas irreverentes. Veja abaixo dez modelos que seguiram o mesmo caminho:

1-Bugatti Type 57SC Atlantic (1936)

 (Divulgação/Internet)

Num tempo em que todos os carros se pareciam e a lataria só servia para cobrir o chassi, a Bugatti desenhou um cupê impressionante: esguio, baixo, com portas envolventes e um capô superlongo.

2- Tucker Torpedo (1948)

 (Divulgação/Internet)

É verdade que o farol central já havia sido tentado dez anos antes, mas este acompanha o movimento da direção! Também foi inovador na mecânica: motor traseiro de helicóptero, dois porta-malas e ênfase na segurança.

3- Chrysler Airflow (1934)

 (divulgação/Internet)

Quem pensaria em aerodinâmica numa época em que a gasolina era barata, não havia túneis de vento e voos comerciais eram raridade? A Chrysler, que projetou um modelo pensando nas linhas fluidas, para inspirar velocidade.

4- Mini (1959)

 (Divulgação/Internet)

Achou meio normal? Saiba que tem dimensões ultracompactas até hoje: leva 4 adultos com relativo conforto, há espaço pra malas, andava bem e bebia pouco (fruto do baixo peso) e encarava piso ruim – venceu diversos ralis.

5- Ford Taurus 3a geração (1996)

 (Divulgação/Ford)

Não há como negar que a Ford ousou: mudar radicalmente um campeão de vendas e passar a usar formas ovaladas (inspiradas no logotipo da marca) numa época em que os carros eram caretas foi um choque. Até o console era oval!

6- Cord 810/812 (1935) 

 (Divulgação/Internet)

Faróis ocultos, portas sem dobradiça externa, um capô inteiriço que cobria a frente, chassi monobloco (o que eliminava os velhos estribos) e tração dianteira (foi o primeiro americano
a ter). Tudo nos anos 30. Precisa falar mais?

7- Citroën DS (1955) 

 (Divulgação/Internet)

“O DS é primeiramente um novo Nautilus”, disse o filósofo Roland Barthes ao compará-lo com o famoso submarino da ficção. E ainda foi revolucionário na suspensão hidropneumática, o que lhe deu a fama mundial de “incapotável”.

8- Plymouth Prowler (1997)

 (Divulgação/Internet)

Os hot rods eram velhos automóveis dos anos 30 e 40 que os jovens do pós-guerra modificavam para ter cara única. Imagine o rebuliço quando a Plymouth, divisão da Chrysler, criou um hot rod de fábrica.

9- Mercedes-Benz 300 SL (1954)

 (divulgação/Internet)

Se hoje esportivos com portas que abrem para cima ainda são raros, pense como foi quando os alemães mostraram o 300 SL “Asas de Gaivota” em 1954. Além de bonito, ainda era um projeto competente nas pistas.

10- Renault Vel Satis (2001)

 (Divulgação/Renault)

Talvez seja o caso mais parecido com a Tesla. O fato é que os franceses já abusaram da ousadia, como Avantime, DS e o primeiro C4 Cactus, mas o Vel Satis exagerou com sua traseira bizarra num hatch de porte gigante.

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

26 NOV
Novo Chevrolet Onix acelera teste no Latin NCAP para garantir nota máxima

Novo Chevrolet Onix acelera teste no Latin NCAP para garantir nota máxima

Hatch foi avaliado três meses após o sedã (Latin NCAP/Divulgação)O Latin NCAP revelou nesta terça-feira (26) os resultados do teste de impacto do novo Chevrolet Onix. Como explicado por QUATRO RODAS na época, o crash-test feito com o sedã em setembro não eram válidos para o hatch.Mesmo assim, não surpreendeu que o novo Onix obtivesse a mesma pontuação máxima da versão três-volumes nos testes de segurança. A GM repetiu a tática usada no Onix Plus e acelerou o processo de... Leia mais
26 NOV
Nova Mitsubishi L200 Triton tira nota zero em segurança no Latin NCAP

Nova Mitsubishi L200 Triton tira nota zero em segurança no Latin NCAP

Nova Mitsubishi L200 Triton no Latin NCAP (Latin NCAP/Divulgação)A Mitsubishi L200 Triton com visual já reestilizado decepcionou em sua primeira aparição no Latin NCAP, programa de segurança viária para América Latina e Caribe.Após prova de impacto frontal parcial a 64 km/h, a picape média tirou zero estrela em segurança para adultos e duas para crianças.Tal resultado ocorreu em uma unidade produzida na Tailândia e vendida no Chile sem airbags frontais, controle eletrônico de... Leia mais
26 NOV

Saiba como comprar um carro no exterior

No exterior, é possível encontrar carros de luxo a preços mais baixos (iStock/Abril Branded Content)Quem decide comprar um carro no exterior se depara, em geral, com uma boa surpresa: o preço. Não é novidade que o consumidor brasileiro enfrenta os impostos mais elevados do mundo na área automotiva. Sem contar os custos logísticos e de insumos que, invariavelmente, são repassados ao valor final do produto. Para se ter uma ideia, o preço de um carro popular no Brasil é o mesmo de... Leia mais
26 NOV
Longa Duração: rede VW faz a pior e a melhor proposta pelo nosso Virtus

Longa Duração: rede VW faz a pior e a melhor proposta pelo nosso Virtus

Na rede Volkswagen, ofertas de compra entre 13,3% e 25,7% abaixo da tabela (Eduardo Campilongo/Quatro Rodas)Além do desmonte do Kwid, o Virtus também entra no clima de despedida do Longa Duração e passa por um de seus últimos atos entre nós, a simulação de venda no mercado de seminovos.Todo o exercício é feito sem nos identificarmos como QUATRO RODAS. Visitamos concessionárias (da própria marca do carro e também das que vendem seus rivais diretos) e, no mínimo, três lojas... Leia mais
26 NOV
Raio X – Quanto custa manter um Renault Captur de quase R$ 100.000

Raio X – Quanto custa manter um Renault Captur de quase R$ 100.000

Renault Captur Intense 1.6 CVT é a versão mais vendida do SUV (Divulgação/Renault)De todos os modelos derivados da plataforma Renault B0 (estreada pelo Logan, em 2007), o Captur é o mais caro.Mas, a despeito do preço, tem custos de propriedade no mesmo patamar dos irmãos Sandero e Logan, e sua desvalorização não é alta.– (arte/Quatro Rodas)A versão Intense é a mais vendida e se diferencia por ter rodas aro 17 diamantadas, ar-condicionado automático, câmera de ré, sensor de... Leia mais
26 NOV
Segredo: (falta de) força do Ford Territory 1.5 turbo preocupa engenheiros

Segredo: (falta de) força do Ford Territory 1.5 turbo preocupa engenheiros

Territory virá da China com motor 1.5 turbo flex de ciclo Miller (Divulgação/Ford)A Ford já confirmou que vai lançar no Brasil em 2020 o SUV médio Territory, que virá inicialmente importado da China e, num futuro não muito distante, passará a ser produzido na Argentina.O projeto é uma resposta rápida, quase uma dose de adrenalina aplicada pela fabricante, a fim de conter a brusca perda de participação e rentabilidade no mercado brasileiro nos últimos anos.Mas a imposição da... Leia mais