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14 JAN
Longa Duração: com lotação máxima no Outlander, como fica a bagagem?

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Bagageiro no teto é a solução para famílias numerosas que estão sempre na estrada (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Pode acreditar: um carro com sete lugares é o sonho de consumo de qualquer família numerosa. Veja o Outlander. Na cidade, é uma alegria só. Na terceira fileira, onde o espaço é pouco para adultos, duas crianças viajam sem reclamar. O problema está na hora de cair na estrada.

Acontece que, ao armar os dois bancos extras, o volume disponível para bagagem cai de razoáveis 495 litros para parcos 120 litros. Nosso repórter Rodrigo Ribeiro sentiu na pele essa situação. Então pensou, pensou… Alugou um bagageiro de teto e resolveu a questão.

“Estava com outros cinco adultos e uma criança para uma viagem de cerca de 500 km. O Outlander receberia bem as pessoas, mas cheguei a pensar em irmos em dois carros para que fosse possível levar a bagagem de todos. Fiz as contas de quanto gastaríamos com pedágio e combustível mais o quanto o deslocamento em dois carros atrapalharia a logística da viagem e vi que valia mais a pena alugar o bagageiro”, diz Rodrigo.

Por R$ 190, o repórter locou um bagageiro com 600 litros de volume e capacidade para 30 kg da Vai de Bag, empresa paulistana especializada no assunto. “Só precisei definir o tamanho do modelo e acertar a data. Um técnico faz a instalação na entrega e a remoção na devolução. Por outros R$170 aluguei também as barras transversais, necessárias à colocação do compartimento”, conta Rodrigo.

Na hora de aproveitar sua conquista do espaço, o repórter encontrou certa dificuldade. Mas, de novo, deu seu jeito: “Somente pessoas muito altas poderão dispensar uma escadinha de dois ou três degraus para acessar o bagageiro no teto, ainda mais no caso do Outlander, sem estribos laterais”.

A adição de peso no ponto mais elevado da carroceria, segundo Rodrigo, não afetou a dirigibilidade de maneira relevante. “Usei menos do que os 30 kg tolerados pelo equipamento. Na prática, o que mudou mais o comportamento dinâmico foi a lotação máxima da cabine. Bastava uma leve ondulação no asfalto para a suspensão traseira bater seco, em final de curso.”

De volta a São Paulo e já sem o bagageiro no teto, o Outlander retomou seu ritmo normal – e acelerado.

 

Fonte: Quatro Rodas

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