Novidades

13 JAN
Teste: Fiat Toro 1.8 manual é confortável, mas clama por um motor melhor

Teste: Fiat Toro 1.8 manual é confortável, mas clama por um motor melhor

Exceção ao “quebra-mato”, visual da Toro não muda desde 2016 (Fernando Pires/Quatro Rodas)

A Fiat Toro foi lançada em 2016 e inaugurou um segmento impensado no mercado brasileiro. Tanto que rivais como GM, Ford, Volkswagen e Hyundai correm atrás para lançar modelos concorrentes nos próximos anos.

Apesar do sucesso, o uso do motor 1.8 E.torQ nas versões flex 4×2 sempre foi uma das soluções mais contestadas da picape.

Mesmo em modo Sport, Toro sente a falta de um motor mais forte (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Voltamos a experimentar essa configuração, dessa vez aliada a câmbio manual de cinco marchas na versão de entrada Endurance, e constatamos: o desempenho está muito aquém do porte e da robustez que teoricamente a Toro se propõe a oferecer.

O causador da discórdia: motor 1.8 E.torQ flex rende 139 cv com etanol (Fernando Pires/Quatro Rodas)

No modo de condução convencional, criado para garantir um consumo de combustível acima de 9 km/l na cidade com gasolina, as acelerações e retomadas são sôfregas a ponto de a picape quase não conseguir arrancar numa subida íngreme.

Se quiser um desempenho minimamente condigno, acione o botão Sport. Só não espere nenhum tipo de esportividade real, visto que até nesse modo o 0 a 100 km/h fica próximo de 15 segundos.

Rodas da Toro Endurance usam “supercalotas” que emulam liga leve (Fernando Pires/Quatro Rodas)

O único alento é que o câmbio tem engates até macios para os padrões de um utilitário.

Merece boa menção o trabalho das suspensões, que contribui para o conforto a bordo, assim como o bom nível de isolamento acústico. Os freios operam de maneira decente para um veículo que pesa mais de 1,5 tonelada e usa tambores na traseira.

Painel da Toro também não mudou desde lançamento (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Por se tratar de uma versão de entrada, a Toro Endurance vem com bancos de tecido e rodas de aço com calotas que emulam liga leve.

Para ter uma picape mais bem equipada, é preciso pagar R$ 3.500 para adquirir o pacote com faróis de neblina, retrovisores com tilt down e sensores traseiros de estacionamento.

Toro manual vem com tecido nos bancos, mas bom acabamento. Porta-objetos são escassos (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Outro pacote de R$ 2.500 acrescenta central de 7 polegadas com projeção de celulares, câmera de ré, volante multifuncional com couro e sistema de som com seis alto-falantes e dois tweeters. A pintura marrom Deep da imagem custa mais R$ 2.500.

Alavanca de câmbio arredondada lembra a do velho Uno, só que mais longa (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Sentimos falta de mais porta-objetos e de um porta-celular, o que evidencia a necessidade de uma atualização visual e também da cabine da Toro, além, é claro, de um motor mais pujante. Mas a picape só deve receber mudanças tão profundas assim entre 2020 e 2021.

Capacidade de carga na Toro flex cai de 1 tonelada para 650 kg (Fernando Pires/Quatro Rodas)

A Toro 1.8 MT sentiu o peso da carroceria e da idade. Visual segue atual, mas ela precisa (muito) renovar cabine e motor.

 

Aceleração
0 a 100 km/h: 14,82 s
0 a 1.000 m: 35,82 s – 148,5 km/h
Velocidade máxima: 175 km/h*
*Dado de fábrica.

Retomada
40 a 80 km/h: 8,9 s (3a)
60 a 100 km/h: 12 s (4a)
80 a 120 km/h: 23,5 s (5a)

Frenagens
60/80/120 km/h – 0 m: 14,8/26,5/59,2 m

Consumo
Urbano: 9,2 km/l
Rodoviário: 11,9 km/l

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

17 JAN
Nova resolução da ANP promete melhorar qualidade da gasolina brasileira

Nova resolução da ANP promete melhorar qualidade da gasolina brasileira

Nova resolução da ANP passa a valer assim que for publicada no Diário Oficial (Acervo/Quatro Rodas)A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou, na última quinta-feira (16), nova resolução que visa a elevar a qualidade da gasolina vendida no Brasil. A nova deliberação é focada principalmente na fixação de faixa de valores de massa específica da gasolina, o que resultaria em um menor consumo e maior rendimento do produto.O documento ainda versa... Leia mais
17 JAN
Placa Mercosul enfim será obrigatória em todo Brasil a partir de fevereiro

Placa Mercosul enfim será obrigatória em todo Brasil a partir de fevereiro

 (Denatran/Reprodução)– (Denatran/Reprodução)O Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) informou que seguirá Resolução nº 780 e a placa Mercosul se tornará obrigatória para todos os estados brasileiros a partir de 31 de janeiro.De acordo com o órgão, “a data prevista na resolução nº. 780 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), de 26 de junho de 2019, neste caso, dia 31 de janeiro de 2020, está mantida. Não há expectativa de prorrogação de... Leia mais
17 JAN
Novo SUV da Fiat: o que o primeiro flagra dianteiro revela sobre o modelo

Novo SUV da Fiat: o que o primeiro flagra dianteiro revela sobre o modelo

Protótipo do projeto 363, o SUV compacto da Fiat (Marlos Ney Vidal/Autos Segredos/Quatro Rodas)O tão comentado SUV compacto da Fiat enfim saiu da toca. No começo de 2020, um protótipo do modelo foi flagrado pela primeira vez em vias públicas, rodando em comboio com o Jeep de sete lugares.Só que a imagem, distante e de traseira, deixava revelar poucas informações do modelo.Nesta semana, o parceiro Marlos Ney Vidal, do site Autos Segredos, conseguiu fotografar o modelo, cujo projeto... Leia mais
17 JAN
CES dita o futuro, mas no presente tem logística ruim e internet escassa

CES dita o futuro, mas no presente tem logística ruim e internet escassa

– (Nelson dos Santos/Quatro Rodas)Os números da edição de 2019 (os de 2020 ainda não foram divulgados) falam por si só: mesmo sendo uma feira fechada para o grande público e com ingressos propositalmente caros, mais de 175 mil pessoas passaram pelos quase 270 mil m² de exposições.Para se ter uma ideia do gigantismo, a CES se espalha por quatro hotéis e dois pavilhões de exposições. E, ao contrário do salão de Frankfurt, que também ocorre em diferentes áreas, esses locais... Leia mais
17 JAN
A insana (e proibida) sensação de domar um chassi de ônibus sem carroceria

A insana (e proibida) sensação de domar um chassi de ônibus sem carroceria

Desde 2018, esta cena com o VW 9.160 passou a ser rara nas ruas brasileiras (Luiz Luna/Quatro Rodas)Ao contrário da maioria dos caminhões, ônibus são comprados em duas partes: o chassi rolante, com suspensão, freios e trem de força, e a carroceria. Normalmente vemos nas ruas só o conjunto completo, mas há alguns anos não era raro ver motoristas pilotando um chassi cru nos arredores de montadoras. Mas qual seria a sensação de andar em veículo que tem rodas e pode se mover sozinho,... Leia mais
17 JAN
A morte de Marinho Camargo, ícone pioneiro do automobilismo brasileiro

A morte de Marinho Camargo, ícone pioneiro do automobilismo brasileiro

Bird (esq.) e Marinho com a carretera DKW no estande da Vemag no Salão do Automóvel de 1961 (Bird Clemente/Acervo pessoal)Querido Marinho, é assustador ver os netos crescerem e meus companheiros partirem. Por isso a dor de saber que no último dia 3 de janeiro o grande piloto e meu amigo Mário César de Camargo Filho faleceu, aos 82 anos.Você indo embora foi um murro na boca do estômago. É fácil de explicar, pois nós dois estávamos juntos no primeiro ato da história do automóvel e... Leia mais