Balanceamento e rodízio mal feitos: retorno obrigatório (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)
No mês anterior relatamos como foi a segunda revisão do Cactus, feita pela autorizada paulistana GP France, aos 20.000 km. Os serviços foram realizados a contento, mas uma vibração nos fez retornar à autorizada.
Como de praxe, quando um carro de Longa Duração passa por uma concessionária, levamos o Cactus para a vistoria do nosso consultor técnico, Fabio Fukuda.
“Só pegando uma estrada para saber se a tremedeira do volante, de fato, sumiu, mas identifiquei que o rodízio foi alterado. Ou seja, deixaram errado o que haviam feito corretamente na revisão”, disse.
Perda de contrapeso gerava a trepidação do volante (Fernando Pires/Quatro Rodas)
Consultado, o técnico da GP France confessou que havia desfeito o rodízio: “Às vezes, ele também gera vibração no volante”.
Entendemos que o reposicionamento das rodas até pode gerar uma leve alteração no comportamento nos primeiros quilômetros, mas era evidente que, no caso do nosso C4 Cactus, a situação era outra.
“A vibração sentida era muito intensa. Estava com outras pessoas a bordo e todas comentaram que também notavam a trepidação. Acima dos 100 km/h, o volante vibrava demais”, conta o repórter Henrique Rodriguez, após pegar estrada com o Citroën.
Diante da necessidade de fazer o rodízio de novo, insistimos com o técnico da GP France que verificasse também o balanceamento das rodas. Deu a lógica!
“De fato, duas estavam desbalanceadas. Talvez o contrapeso tenha se descolado logo que o carro foi devolvido, após a revisão. Agora está perfeito, alinhado, balanceado e com o rodízio no padrão. Eu mesmo andei no carro para me certificar de que está tudo certo”, disse o consultor.
O lado positivo é que houve cobrança (de R$ 170) só na primeira vez. Mas é bom que fique claro: foram três visitas à oficina para solucionar algo que uma simples verificação final teria pego logo de primeira, na revisão.
R$ 3.802
*Perfil QUATRO RODAS