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Retrospectiva: os carros que decepcionaram no lançamento em 2019

Retrospectiva: os carros que decepcionaram no lançamento em 2019

Tudo ia bem com o Onix Plus, até o recall por incêndio (Divulgação/Chevrolet)

Eles tinham (quase) tudo para fazer o maior sucesso, mas não tiveram a estreia dos sonhos por conta de alguns empecilhos – fosse por preço elevado, visual controverso, falta de equipamentos de segurança e até risco de pegar fogo. Confira os lançamentos que derraparam em 2019:

Honda HR-V Touring

Touring 1.5 Turbo se tornou nova versão de topo do HR-V (Christian Castanho/Quatro Rodas)

A versão topo de linha do Honda HR-V foi ressuscitada em maio, na linha 2020, com o aguardado motor 1.5 turbo a gasolina de 173 cv – já usado na configuração mais cara do Civic.

A lista de equipamentos tem itens exclusivos, como teto solar panorâmico, retrovisor do lado direito com câmera para visualização do ponto cego e faróis de led com acendimento automático.

HR-V Touring: logotipo Turbo, escape duplo e antena shark (Christian Castanho/Quatro Rodas)

O HR-V melhorou consideravelmente em desempenho e dirigibilidade com o novo propulsor turbinado – que vai de 0 a 100 km/h na casa dos 8 segundos –, mas não a ponto de custar R$ 28 mil mais que a versão EXL com motor 1.8 flex aspirado.

Pelos R$ 139.900 que a Honda pede pelo HR-V Touring é possível comprar carros de segmentos superiores ou até pagar boa parte do valor cobrado pelas versões menos equipadas de modelos de marcas premium.

QUATRO RODAS testou a nova versão topo de linha do SUV. Assista ao vídeo: 

Chevrolet Onix Plus

Na nova geração, Onix também granhou um ponto H mais baixo (Fernando Pires e Fabio Gonzalez/Quatro Rodas)

O sedã compacto estreou bem, deixando boa impressão no primeiro contato e merecendo elogios da imprensa especializada.

O lançamento, que caminhava para atingir ou até mesmo superar as expectativas da GM, foi ofuscado pelos relatos divulgados na internet de incêndio no motor de alguns carros.

Sedã entrou para a nossa frota do Longa Duração (Fernando Pires/Quatro Rodas)

A fabricante amenizou as críticas ao agir rápido e anunciar um recall logo após detectar um defeito no software de gerenciamento do motor 1.0 turbo.

Apesar dos dois casos conhecidos de carros que pegaram fogo espontaneamente, parece que a reputação do sedã não foi totalmente abalada: o Onix Plus foi o quarto carro mais vendido em novembro com pouco mais de 8 mil unidades, acumulando quase 16.900 emplacamentos.

 Confira todos os detalhes do Chevrolet Onix Plus no vídeo abaixo:

Hyundai HB20

Grade larga, faróis espichados para as laterais e para-choque vincado deixam visual do HB20 mais agressivo (Fernando Pires/Quatro Rodas)

O segundo carro mais vendido do Brasil sempre se destacou, entre outras qualidades, pelo desenho marcante. A confirmação de que o HB20 seria renovado deixou os fãs do modelo alvoroçados, na expectativa de um carro com visual ainda mais expressivo.

Mas essa empolgação deu lugar à decepção. As primeiras imagens divulgadas pela Hyundai receberam uma enxurrada de críticas em relação à perda de personalidade do design do novo HB20 – sem contar que a antiga plataforma fora mantida, apesar de a marca dizer que se trata de uma nova geração.

Novo design recebeu uma enxurrada de críticas (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Nem os equipamentos inéditos e o bom motor 1.0 turbo com injeção direta foram suficientes para amenizar as reclamações e os comentários maldosos sobre a grade frontal avantajada e o novo formato das lanternas.

Volkswagen Golf GTE

 (Divulgação/Volkswagen)

O Golf saiu de linha no primeiro semestre devido as vendas fracas registradas nos últimos anos e para liberar espaço ao SUV T-Cross na linha de produção da fábrica da Volks em São José dos Pinhais (PR), mas isso não impediu a marca de apostar no modelo para iniciar a sua ofensiva de veículos eletrificados no Brasil.

Hatch combina motor 1.4 TSI com um elétrico que pode trabalhar sozinho (Rodrigo Pinto Ribeiro/Quatro Rodas)

Porém, o híbrido Golf GTE chegou importado da Alemanha desatualizado, uma vez que o hatch médio acabou de ganhar uma nova geração (oitava) na Europa.

 (Divulgação/Volkswagen)

Sem contar que a novidade desembarcou por aqui custando caro (R$ 199.990) em um lote limitado a 100 unidades, vendidas e atendidas por apenas três concessionárias em Brasília (DF), Curitiba (PR) e São Paulo. 

Chevrolet Bolt

Elétrico da GM chega por R$ 175.000 (Divulgação/Chevrolet)

Apresentado ao público brasileiro no Salão do Automóvel de São Paulo de 2018, o Chevrolet Bolt teve o lançamento anunciado para outubro deste ano, mas só começou a ser vendido em novembro.

Modelo será o elétrico com maior rede de concessionárias (Divulgação/Chevrolet)

No entanto, os clientes dispostos a desembolsar R$ 175 mil pelo elétrico terão de aguardar mais um pouco, pois as primeiras unidades chegarão ao Brasil somente em fevereiro.

Segundo a GM, Bolt gasta menos de R$ 100 por mês com recarga (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)

Pelo menos o Bolt tem uma rede de atendimento mais ampla que a dos outros elétricos comercializados no país: 25 concessionárias, distribuídas em Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campinas (SP), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Joinville (SC), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), São José dos Campos (SP), São Paulo (SP) e Vitória (ES).

Troller TX4

Versão inédita será oferecida em três cores (Divulgação/Troller)

A Ford atendeu os pedidos de clientes do parrudo Troller T4 e anunciou uma versão automática do jipe, prevista para chegar às concessionárias em janeiro.

Batizado de TX4, o modelo – inspirado no conceito mostrado na última edição do Salão do Automóvel de São Paulo – herda da picape Ranger a caixa automática de seis marchas e o diferencial traseiro com bloqueio eletrônico.

Versão automática chega em janeiro de 2020 (Divulgação/Troller)

O motor é o mesmo 3.2 turbodiesel de cinco cilindros de 200 cv de potência e 47,9 mkgf de torque.

No entanto, a fabricante vacilou em não aproveitar alguns itens da farta lista de equipamentos de segurança da picape, como os airbags frontais e os controles de estabilidade e tração. Por ser denominado como um fora de estrada, o utilitário sai de fábrica equipado apenas com os freios com ABS, obrigatórios por lei.

Fonte: Quatro Rodas

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