Novidades

23 DEZ
O que estas séries de EcoSport, Hilux, Frontier e Jimny têm fora o estilo?

O que estas séries de EcoSport, Hilux, Frontier e Jimny têm fora o estilo?

Séries e versões especiais: mais caras mas também mais equipadas e bonitas (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Investir dinheiro em séries e versões especiais tende a ser um bom negócio na hora da compra do carro zero, porque elas costumam trazer um pacote de equipamentos muito mais recheado por um valor proporcionalmente menor.

Mas, no momento da revenda, as versões mais caras são as que têm maiores índices de desvalorização. Até para um modelo bom de mercado como um Toyota Corolla, por exemplo.

A inscrição Attack aparece em diferentes locais da Nissan Frontier (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Um estudo realizado pela KBB Brasil, analisando diferentes versões das diversas gerações do sedã, levantou que a maior desvalorização nos últimos tempos ocorreu com a versão topo de linha SE-G (1999-2002), com índice de 10,2%, e a menor foi na configuração básica GLi (2015-2019), com 4,9%.

No máximo, um modelo completo e diferenciado consegue maior liquidez, ou seja: pode ser vendido mais rapidamente.

Ford criou um selo para identificar a edição comemorativa (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Um veículo bonito e equipado, porém, pode trazer outro tipo de recompensa, como a maior satisfação do motorista pelo fato de o carro ter um visual incomum ou por ser superior em aspectos funcionais como conforto, desempenho e segurança.

E, para quem busca esse tipo de benefício, o custo maior se justifica.

Hilux GR-S tem edição limitada com cópias numeradas (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Sabedoras disso, as fábricas não param de criar opções para impulsionar as vendas de seus modelos. As versões especiais podem existir tanto para modelos recém-lançados quanto para opções já há bastante tempo no mercado e precisando de um impulso para continuarem atraentes.

Jimny traz o mapa mundi com a localização dos desertos do planeta (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Aqui reunimos quatro exemplos desse tipo de produto: Ford EcoSport 100 Anos, Nissan Frontier Attack, Suzuki Jimny Desert e Toytota Hilux GS-R (Gazoo Racing). Cada um à sua maneira traz atrativos para encantar os compradores.

Attack está disponível em três cores: vermelho, preto e branco (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Desde que começou a produzir a Frontier na Argentina (antes, ela vinha do México), a Nissan dobrou o número de versões oferecidas no Brasil incluindo uma esportiva.

A Attack chama a atenção pelos adesivos pretos no capô e seu nome aplicado nas laterais e na tampa traseira. Na caçamba, há também a inscrição 4×4 em números garrafais.

E, além disso, ela traz acessórios exclusivos, como uma barra decorativa logo abaixo do para-choque dianteiro, estribos laterais, rack e rodas escurecidas.

Versão traz central multímídia e câmbio automático de série (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Sua base é a versão de entrada S, que vem com câmbio manual de seis marchas, tração 4×4 com engates eletrônicos, assistente de partida em rampas, controle de estabilidade e assistente de descida, de série, e lhe acrescenta central multimídia, câmera de ré 360°, volante multifuncional e pneus lameiros, além de substituir o câmbio manual pelo automático de sete marchas.

O motor é o mesmo 2.3 diesel biturbo de 190 cv. O preço sobe de R$ 137.550 para R$ 155.590, mas a Attack é uma compra interessante porque, além do estilo esportivo, é a opção automática da linha com preço mais em conta.

A versão XE sai por R$ 174.380 e a LE vai a R$ 194.790.

Bancos de tecido têm bons apoios laterais (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Teste

Aceleração
0 a 100 km/h: 11,3 s
0 a 1.000 m: 33 s – 159,4 km/h
Velocidade máxima: n/d

Retomada (em D)
40 a 80 km/h: 4,9 s
60 a 100 km/h: 6,3 s
80 a 120 km/h: 8,7 s

Frenagens
60/80/120 km/h – 0 m: 16,2/30,5/71,8 m

Consumo
Urbano: 9 km/l
Rodoviário: 11,7 km/l

Ficha Técnica
Motor: diesel, dianteiro, longitudinal, 4 cilindros em linha, 16V, biturbo, 2.298 cm³, 190 cv a 3.750 rpm, 45,9 mkgf a 2.500 rpm
Câmbio: automático, 7 marchas, tração 4×4
Direção: hidráuica
Suspensão: duplo A (dianteira), eixo rígido (traseira)
Freios: disco ventilado (dianteira) e tambor (traseira)
Pneus: 225/70 R16
Dimensões: comprimento, 526,4 cm; largura, 185 cm; altura, 185,5 cm; entre-eixos, 315 cm; peso, 2.075 kg; tanque de combustível, 40 l

Ford Ecosport 100 Anos – R$ 89.990

Ecosport chega na cor Azul Belize que remete ao logo da marca (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Edições comemorativas como a do EcoSport 100 Anos mostrada aqui, que celebra o centenário da Ford no Brasil, costumam ser cobiçadas por colecionadores, depois que os carros se tornam clássicos e raros.

Os mais fanáticos se dedicam a comprar essas versões para conservá-las como zero-km. Se esse é o seu caso, pouco importa o custo/benefício dessa oferta.

Mas, se você é um consumidor atrás de uma oportunidade, saiba que, dos quatro modelos mostrados aqui, esse é o mais caro na comparação com a versão da qual deriva.

Entre os equipamentos há central multimídia e volante multifuncional (Fernando Pires/Quatro Rodas)

O EcoSport 100 Anos é vendido por R$ 89.990, enquanto o SE 1.5 AT custa R$ 79.190. O Eco 100 Anos é oferecido na cor azul Belize, que foi selecionada por remeter ao azul do logotipo da Ford.

Como elementos de distinção, o SUV traz grade, colunas e retrovisores pretos e rodas pretas aro 16 (na versão SE elas são de alumínio aro 15).

Internamente, o preto também predomina em teto, painel e bancos de couro sintético com costuras azuis.

Entre os equipamentos, o modelo conta com ESP, sistema anti-capotamento, assistente de partida em rampa, luzes diurnas e central multimídia com câmera de ré.

Bancos são revestidos em couro sintético com costuras azuis (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Teste

Aceleração
0 a 100 km/h: 12,6 s
0 a 1.000 m: 34,6 s – 145,5 km/h
Velocidade máxima: n/d km/h*

Retomada (em D)
40 a 80 km/h: 5,7 s
60 a 100 km/h: 7,3 s
80 a 120 km/h: 10,3 s

Frenagens
60/80/120 km/h – 0 m: 17,1/28,6/66 m

Consumo
Urbano: 10,6 km/l
Rodoviário: 14,6 km/l

Ficha Técnica
Motor: flex, dianteiro, transversal, 3 cilindros em linha, 12V, 1.497 cm³, 137/130 cv a 6.500 rpm, 16,2/15,6 mkgf a 4.500 rpm
Câmbio: automático, 6 marchas, tração dianteira
Direção: elétrica
Suspensão: McPherson (dianteira), eixo de torção (traseira)
Freios: disco ventilado (dianteira) e tambor (traseira)
Dimensões: comprimento, 426,9 cm; largura, 176,5 cm; altura, 169,3 cm; entre-eixos, 251,9 cm; peso, 1.255 kg; porta-malas, 365 l; tanque de combustível, 52 l

Toyota Hilux GR-S – R$ 214.990

A suspensão recalibrada deixou a picape mais firme na terra (Fernando Pires/Quatro Rodas)

A GR-S é uma série esportiva da Hilux desenvolvida no Brasil a partir da versão SR-X seguindo a filosofia da divisão de competições da Toyota do Japão, a Gazoo Racing.

O que mais chama a atenção é o visual com destaque para a grade dianteira do tipo colmeia com o nome Toyota no centro e os adesivos nas laterais.

Por dentro, o acabamento é predominantemente preto com detalhes como filetes no painel e a costura dos bancos em vermelho. As mudanças não se resumem ao visual.

Painel da Hilux é preto com detalhes em vermelho (Fernando Pires/Quatro Rodas)

O motor é o mesmo 2.8 turbodiesel de 177 cv acoplado ao câmbio automático de seis marchas. Mas a suspensão foi recalibrada com molas e amortecedores mais duros.

O desempenho não mudou. Mas a dirigibilidade melhorou para quem gosta de um carro mais firme.

O preço, que era R$ 205.990 no caso da SR-X, subiu para R$ 214.990, uma diferença grande considerando as mudanças feitas.

Mas, percentualmente, não chega a 5% a tiragem que inicialmente era limitada a 420 unidades será ampliada com a chegada de uma nova versão equipada com motor V6 a gasolina de 234 cv na linha 2020.

Essa novidade chega às lojas em fevereiro do ano que vem.

As iniciais da Gazoo Racing estão bordadas nos bancos dianteiros (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Teste

Aceleração
0 a 100 km/h: 13,1 s
0 a 1.000 m: 34,5 s – 149,4 km/h
Velocidade máxima: n/d

Retomada (em D)
40 a 80 km/h: 5,5 s
60 a 100 km/h: 7,4 s
80 a 120 km/h: 10,1 s

Frenagens
60/80/120 km/h – 0 m: 16,7/29,7/69,9 m

Consumo
Urbano: 10 km/l
Rodoviário: 11,6 km/l

Ficha Técnica
Motor: diesel, dianteiro, longitudinal, 4 cilindros em linha, 16V, 2.?775 cm³, 177 cv a 3.400 rpm, 45,9 mkgf a 1.600 rpm
Câmbio: automático, 6 marchas, 4×4
Direção: elétrica
Suspensão: McPherson (dianteira), eixo rígido (traseira)
Freios: disco ventilado (dianteira) e tambor (traseira)
Pneus: 265/60 R18
Dimensões: comprimento, 533 cm; largura, 185,5 cm; altura, 181,5 cm; entre-eixos, 308,5 cm; peso, 2.090 kg; tanque de combustível, 80 l

Suzuki Jimny Desert – R$ 92.990

Versão sai com snorkel, rack e bagageiro no teto (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Sabendo que muitos compradores costumam incrementar os Jimny antes de levá-los para as trilhas ou simplesmente por estilo, a Suzuki criou a série Desert, que vem recheada de equipamentos.

Pensando nos jipeiros, sempre tendo a versão 4Sport como referência, a fábrica elevou a suspensão em 6,8 cm, instalou amortecedor de direção e protetores de suspensão (braços, na dianteira, e amortecedores, na traseira), pneus lameiros 215/75 R15 (contra 205/70 R15), estribos e bagageiro de teto.

Na cabine, o destaque é para a central multimídia e os detalhes na cor bege (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Visualmente, a carroceria tem cor de areia (bege Jizan); grade, molduras de faróis e retrovisores cinza e um adesivo do mapa-múndi com os desertos do planeta assinalados. Por dentro, há apliques bege no painel.

O motor é o 1.3 16V de 85 cv de potência e 11,2 mkgf de torque, com câmbio manual de cinco marchas.

As mudanças não influenciaram o desempenho, mas o comportamento foi alterado com a elevação da suspensão. No asfalto, o Jimny ficou mais duro e, na terra, mais ágil.

A Desert custa R$ 92.990, quase 10% a mais que a 4Sport, que já é a mais cara da linha. Ela sai por R$ 85.990, enquanto a 4Work de entrada parte de R$ 74.490.

Bancos exibem marcas de pneus em alto relevo (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Teste

Aceleração
0 a 100 km/h: 18,6 s
0 a 1.000 m: 39,5 s – 122,4 km/h
Velocidade máxima: n/d

Retomada 
3ª 40 a 80 km/h: 11,2 s
4ª 60 a 100 km/h: 22,5 s
5ª 80 a 120 km/h: 48,1 s

Frenagens
60/80/120 km/h – 0 m: 16,3/30,2/71,8 m

Consumo
Urbano: 8,9 km/l
Rodoviário: 9,4 km/l

Ficha Técnica
Motor: gasolina, dianteiro, logitudinal, 4 cilindros em linha, 16V, 1.328 cm³, 85 cv a 6.000 rpm, 11,2 mkgf a 4.100 rpm
Câmbio: automático, 5 marchas, 4×4
Direção: hidráulica
Suspensão: eixo rígido (dianteira/traseira)
Freios: disco sólido (dianteira) e tambor (traseira)
Pneus: 215/75 R15
Dimensões: comprimento, 364,5 cm; largura, 170,5 cm; altura, 160 cm; entre-eixos, 225 cm; peso, 1.090 l; tanque de combustível, 40 l

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

12 SET
Hyundai divulga primeira imagem do novo HB20S, a versão sedã do HB20

Hyundai divulga primeira imagem do novo HB20S, a versão sedã do HB20

A Hyundai divulgou nesta quinta-feira (12) a primeira imagem do HB20S, a versão sedã do HB20. A segunda geração da "família" vai ser apresentada na próxima segunda (16). A frente dos dois modelos já foi revelada na semana passada. Como ficou o HB20 hatch: FOTOS;Onix também muda; veja nova cara do hatch e do sedã Por ora, a única informação divulgada sobre o novo HB20S é que ele terá um porta-malas maior que a versão anterior, passando de 450 para 475 litros, com... Leia mais
12 SET
Chevrolet Onix Plus: confira todas as versões, equipamentos e preços

Chevrolet Onix Plus: confira todas as versões, equipamentos e preços

– (Divulgação/Chevrolet)O novo Chevrolet Onix Plus foi apresentado hoje, mas preços e lista de equipamentos ainda não tinham sido divulgados pela marca. Quer dizer… Até agora, porque QUATRO RODAS descobriu todos os detalhes do sedã.Diferentemente do hatch, que terá motor 1.0 aspirado nas versões de entrada, o três volumes será oferecido apenas com o novo motor 1.0 turbo flex, também com três cilindros, capaz de render até 116 cv e 16,8 mkgf com... Leia mais
12 SET
Chevrolet Onix Plus tem gabarita Latin NCAP antes das normas mais rígidas

Chevrolet Onix Plus tem gabarita Latin NCAP antes das normas mais rígidas

O Onix Plus sedã foi testado duas semanas antes da divulgação dos resultados (Latin NCAP/Divulgação)O Onix Plus sedã foi testado duas semanas antes da divulgação dos resultados (Latin NCAP/Divulgação)A Chevrolet foi uma das marcas que correram para aproveitar o procolo atual do Latin NCAP, menos rigoroso do que as normas confirmadas para estrearem em janeiro de 2020.A marca patrocinou o teste do sedã Onix Plus junto à entidade, e conseguiu obter a nota de cinco estrelas para... Leia mais
12 SET
Este é o novo Chevrolet Onix hatch, e ele parte de R$ 51.590

Este é o novo Chevrolet Onix hatch, e ele parte de R$ 51.590

 (Divulgação/Chevrolet)– (Divulgação/Chevrolet)Conforme antecipado por QUATRO RODAS na semana passada, a GM revela nesta quinta-feira (12) não apenas o Chevrolet Onix Plus, sedã que substitui o Prisma (e cujo nome foi revelado em primeira mão por nossa reportagem).Apresenta também a segunda geração do Onix hatch, embora esta demore um pouco mais para chegar às lojas.– (Leonardo Felix/Quatro Rodas)Onix LT 1.0 aspirado manual (hatch): R$ 51.590; Onix LTZ AT 1.0 turbo automático... Leia mais
12 SET
Honda CG 160 2020 chega às lojas; veja os preços

Honda CG 160 2020 chega às lojas; veja os preços

A Honda CG 160 2020 chegou às concessionárias da marca no Brasil mantendo o mesmo conjunto da linha 2019. Como novidades, a moto mais vendida do Brasil ganhou apenas novas cores e grafismos. Motos 2019: veja 20 modelos esperados até o fim do ano Veja os preços da CG 2020: CG 160 Start: R$ 8.990 (custava R$ 8.432)CG 160 Fan: R$ 9.990 (custava R$ 9.990)CG 160 Titan: R$ 11.090 (custava R$ 10.752 Novas cores e grafismos Topo de linha, a CG 160 Titan ganhou novos grafismos,... Leia mais
12 SET
Ganhar cinco estrelas em teste do Latin NCAP ficará mais difícil

Ganhar cinco estrelas em teste do Latin NCAP ficará mais difícil

O RAV4 foi um dos modelos com a melhor nota do Latin NCAP pelos protocolos atuais (Latin NCAP/Divulgação)A cada quatro anos o Latin NCAP adota um novo protocolo, gradualmente mais rígido, para avaliar o desempenho em colisões dos carros avaliados.A partir de 2020, será mais difícil do que nunca para uma fabricante obter as almejadas cinco estrelas, nota máxima nos crash-tests do órgão latino-americano.Entre os novos requisitos que serão exigidos está o ESC e frenagem autônoma de... Leia mais