Novidades

07 DEZ
VW “Virilha”: sete carros que, como o Nivus, têm nomes com duplo sentido

VW “Virilha”: sete carros que, como o Nivus, têm nomes com duplo sentido

Nivus, ou “virilha”, em estoniano (Reprodução/Volkswagen)

O novo SUV cupê da VW foi anunciado na última quinta-feira (5) e se chamará Nivus.

A explicação da marca alemã é de que o nome não possui um significado específico, nem em português nem em outra língua. Confira a explicação oficial na íntegra:

“O nome ‘Nivus’ foi desenvolvido com uma agência de criação e posteriormente submetido a uma pesquisa com mais de 500 potenciais clientes de várias regiões do Brasil, Argentina e Colômbia.

A criação desse nome foi inspirada em novas perspectivas de design, estando relacionada com a sensação de algo ‘novo’, ‘moderno’ e ‘confiável’ ao mesmo tempo.”

Esse é o máximo revelado do novo VW Nivus (Reprodução/Volkswagen)

O CUV será produzido e vendido na Europa, mas pelo menos na Estônia, país do leste do continente, “nivus” não estará, obrigatoriamente, relacionado aos adjetivos colocados pela Volkswagen.

No dialeto local, o termo significa nada mais nada menos que “virilha”.

Esta passou longe de ser a primeira vez que um carro recebeu um nome que, sem querer, tinha duplo sentido. QUATRO RODAS preparou uma lista com mais sete casos. Confira:

Pajero é chamada de “Montero” em países de língua espanhola, e o motivo é justo… (Divulgação/Mitsubishi)

O termo “Pajero” é utilizado em espanhol para designar homens que se masturbam com frequência. Isto porque a masturbação masculina, em diferentes países que falam o idioma ibérico, é conhecida como “paja”.

Para evitar o trocadilho constrangedor, a Mitsubishi decidiu batizar o SUV de “Montero” em países de língua espanhola, tanto na Europa quanto na América Latina.

Não é preciso uma explicação detalhada sobre a inclusão do Mazda Laputa na lista (divulgação/Mazda)

O kei car foi vendido no Japão até meados da década passada. Seu nome é uma referência literária a uma das ilhas fictícias do romance As Viagens de Gulliver, do escritor irlandês Jonathan Swift.

Detalhe: no livro, os moradores da ilha recebem o belíssimo gentílico laputeanos. Por lá o nome passou batido, claro, mas aqui na América do Sul certamente haveria problemas, especialmente os de língua espanhola.

Kona, ou “Kauai” para os gajos (Divulgação/Hyundai)

O SUV da marca sul-coreana foi batizado em homenagem à ilha de “Kona”, que faz parte do arquipélago do Havaí (Estados Unidos).

Ocorre que, em Portugal, o termo “cona” é usado para se referir pejorativamente ao órgão genital feminino. A solução encontrada foi batizar os exemplares vendidos na terra de Camões como Kauai – outra ilha do Havaí.

Dialeto dos lusitanos também fez a Opel renomear o “Ascona” (Divulgação/Internet)

O uso malicioso da expressão “cona” também gerou problema aos portugueses na hora de vender o sedã Opel Ascona nos anos 1970, em pleno período da ditadura Salazar.

Trata-se, originalmente, do nome de uma cidade suíça.

Solução: o carro foi chamado em Portugal de “1604” e, depois, “1904”. No Brasil, a terceira geração do Ascona foi vendida de 1982 a 1996 como Chevrolet Monza, se lembra?

Pinto quase entrou na linha da Ford no Brasil (Divulgação/Ford)

Pinto, pelo menos nos EUA, é o nome de uma raça de cavalos. A Ford então decidiu associar os equinos a uma família de carros médios.

O modelo chegou a ser cogitado no Brasil para complementar as opções oferecidas pelo Ford Corcel, mas os altos custos de adaptação da linha de montagem para produção barraram sua vinda. Ainda bem…

Sigla MR2 gera uma cacofonia bizarra na França (GreenGhost74/Wikipedia)

O cupê Toyota MR2 recebeu esta nomenclatura por se tratar de um veículo com motor central-traseiro (mid-engined), tração traseira (rear-wheel-drive) e dois assentos (2-seat).

Contudo, a pronúncia rápida da abreviação em francês gerava uma bizarra cacofonia: “merda”. Consequência: nos países francófonos onde o esportivo foi vendido, o nome foi ligeiramente alterado para MR.

 (Robotriot/Wikipedia)

Na década de 1960, a Rolls-Royce planejava lançar o luxuoso sedã Silver Shadow sob outra alcunha, Silver Mist (névoa prateada).

No meio do caminho, alguém se atentou ao fato de que “mist”, que em inglês quer dizer “névoa”, em alemão significa esterco. Ou seja, a limusine seria conhecida na Alemanha como “cocô prateado”. Má ideia.

Alguns memorandos aqui e atas de reunião ali depois, ficou decidido que o nome definitivo do modelo seria Silver Shadow (sombra prateada).

Ele foi produzido entre 1965 e 80 no Reino Unido e vendido, entre outros mercados, na Alemanha.

A Chana, marca de carros criada pela fabricante Changan, foi a primeira marca do gigante do Oriente a atuar no Brasil, em 2006, vendendo utilitários de pequeno porte, como vans, furgões e picapes.

Na época, os chineses decidiram adotar o nome Chana, a fim de adaptar “Changan” a algo mais palatável ao entendimento dos brasileiros.

O que já se ouviu de piadas sobre a chinesa Chana não está nos anais da indústria automotiva brasileira (divulgação/)

Por razões elementares, a estratégia não vingou e, em 2011, a marca passou a se chamar Changan, sendo pouco depois retirada do mercado. Agora, tem pretensões de regressar, de novo como Changan.

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

03 ABR
Boneco de R$ 4 milhões, pancada de R$ 400.000: os custos de um crash-test

Boneco de R$ 4 milhões, pancada de R$ 400.000: os custos de um crash-test

São os 4 segundos mais importantes da vida de um carro – e da sua também (Latin NCAP/Divulgação)Quanto custa e quanto tempo é preciso para salvar uma vida? Um crash-test frontal feito pelo Latin NCAP demora, em média, 4 segundos. A colisão propriamente dita é ainda mais rápida, com duração de 120 milésimos de segundo.Só que essa efemeridade esconde meses de planejamento, “passageiros” mais caros que o próprio carro e um gasto superior a R$ 400.000.Para entender o complexo... Leia mais
02 ABR
Após anunciar híbridos, Jeep confirma que terá veículo 100% elétrico

Após anunciar híbridos, Jeep confirma que terá veículo 100% elétrico

Jeep é líder de vendas no segmento de SUVs aqui no Brasil (Divulgação/Jeep)Como QUATRO RODAS já havia adiantado no início de 2020, a Jeep planeja entrar de vez no mercado de veículos híbridos dando versões ao Renegade, Compass e Wrangler, que chegarão ao mercado em 2021.No entanto, a empresa surpreendeu novamente ao informar que, além dos três modelos com tecnologia híbrida plug-in, está trabalhando em um carro com motorização 100% elétrica – que será o primeiro da... Leia mais
02 ABR
Grandes comparativos: os envenenados Opala-E, Fusca Envemo e Corcel-Bino

Grandes comparativos: os envenenados Opala-E, Fusca Envemo e Corcel-Bino

Este foi um comparativo feito e escrito pelo saudoso Expedito Marazzi para edição de Abril de 1970 da Revista Quatro Rodas. Na época existiam varias preparadoras de carros no Brasil. E o termo veneno, era visto sempre nas edições da revista. Aqui ele analise três clássicos Brasileiros, que vão trazer grandes lembranças da década de 1970. Confira:– (Quatro Rodas/Reprodução)De categorias muito diferentes, o Opala 3800, o Corcel e o Volkswagen Fusca 1300 não podem ser comparados em... Leia mais
02 ABR
Dez carros de rua que usam motores de F1 e são insanamente velozes

Dez carros de rua que usam motores de F1 e são insanamente velozes

É muito comum ouvirmos que a Fórmula 1 é um laboratório para as fabricantes desenvolverem tecnologia para as ruas.Porém, estas tecnologias das pistas devem ir um tanto mais mansas para as ruas, não? Conheça dez casos de carros (protótipos ou não) que ganharam os motores brutos usados nas corridas.– (Reprodução/Internet)Na década de 1980, a empresa italiana resolveu montar um supercarro para competir na Fórmula S. A carroceria era toda do sedã 164, que ganhou um V10 com mais de... Leia mais
02 ABR
QUATRO RODAS de abril: desvendamos tudo sobre a nova Fiat Strada

QUATRO RODAS de abril: desvendamos tudo sobre a nova Fiat Strada

Edição de abril: cardápio variado para aliviar o stress da quarentena (Arte/Quatro Rodas)Pausa na quarentena! Dia 6 de abril, bancas e assinantes recebem a edição que nem a Covid-19 conseguiu barrar. Preparamos um dossiê completo sobre a nova geração da picape mais vendida do Brasil. Versões, motores, capacidade de carga, volume de caçamba, rivais…Para os fãs do SUV, tem uma ampla avaliação da nova geração do Chevrolet Tracker. Será que o modelo consegue bater os líderes de... Leia mais
02 ABR
Teste: novo Chevrolet Tracker 1.2 supera rivais em desempenho e consumo?

Teste: novo Chevrolet Tracker 1.2 supera rivais em desempenho e consumo?

Novo Tracker custa de R$ 70.000 (PcD) a R$ 112.000 (Premier 1.2 turbo) (Christian Castanho/Quatro Rodas)Um dos grandes lançamentos do ano e o último antes da quarentena imposta pelo surto do novo coronavírus, o novo Chevrolet Tracker chegou estreando o novo motor 1.2 turbo e prometendo um consumo de quase 15 km/l.Para saber se, na prática, a terceira geração do SUV compacto supera seus principais rivais em desempenho e consumo, QUATRO RODAS decidiu confrontar sua ficha de desempenho e... Leia mais