Mais vendida entre as picapes também é a que menos desvaloriza no segmento (Christian Castanho/Quatro Rodas)
As picapes médias estão cada vez mais próximas de se tornarem um carro de passeio. No momento da compra, a disputa é acirrada entre os principais modelos que figuram no mercado.
Coisas como: tamanho da caçamba, se ela é aberta ou fechada, motor flex ou diesel, picape usada ou zero-quilômetro, valor do seguro e itens de série são sempre lembrados na hora de comparar, mas e a desvalorização?
Seguindo uma pesquisa exclusiva da KBB Brasil, QUATRO RODAS separou dados de seis veículos (ano/modelo 2019 ou 2020) da categoria para saber qual perde mais (ou menos) valor na hora da revenda.
L200 foi a segunda que menos desvalorizou (Divulgação/Mitsubishi)
As picapes envolvidas no levantamento foram: Nissan Frontier, Volkswagen Amarok, Mitsubishi L200, Ford Ranger, Toyota Hilux e Chevrolet S10.
Para obter o resultado, foi colocado como base o preço atual do veículo comparando com o valor da mesma versão fabricada em anos anteriores.
Picape teve maior desvalorização média e também individual entre picapes (Christian Castanho/Quatro Rodas)
A Nissan Frontier foi a picape que registrou a maior desvalorização média entre todas as concorrentes: -11,01%.
Na outra ponta da tabela, quem se deu melhor (como já se poderia esperar) foi a Toyota Hilux, que na média entre todos seus acabamentos teve uma queda de -3,49%.
Em seguida aparecem Mitsubishi L200 (-4,13%) e Ford Ranger (-7,19%), completando o virtual pódio desta disputa. A vice-líder S10 ocupa uma discreta quarta posição, à frente apenas de Amarok e da já mencionada Frontier.
Ranger aparece em terceiro lugar e completa pódio de quem menos desvalorizaAnalisando cada versão individualmente, o resultado não mudou.
A picape da Toyota manteve a soberania e sua versão STD 4×4 2.8 manual cabine dupla teve a menor desvalorização entre todas, com mero 1,94% de perda média. Já a sua versão que mais desvaloriza é a SRV Flex automática (-5,03%), também cabine dupla.
A última posição entre todas as versões analisadas também pertence à Frontier. Trata-se da XE automática, com percentual de 11,43%. Seu melhor percentual, -10,59%, registrado pelo acabamento SE automática, também não é dos mais animadores.
Amarok ficou com a segunda pior marca entre as camionetes (Divulgação/Volkswagen)
A melhor marca da L200 Triton Sport foi com a versão GLX manual, que apresenta recuo médio de -2,53%. A maior marca da picape foi com a GL manual (-7,27%).
No caso da Ranger, o melhor desempenho foi da versão XLS 2.2 automática, com baixa de 3,09%, enquanto a Limited 3.2 automática foi a pior: -9,26%.
Melhor marca do modelo foi uma desvalorização de 5,22% (Christian Castanho/Quatro Rodas)
A Chevrolet S10 LT flex automática teve a menor desvalorização de toda a gama do modelo, -5,22%. Já o pior desempenho foi da LT 2.8 TDI manual (-9,10%).
A Volkswagen Amarok fecha o comparativo. Sua versão SE 2.0 manual é aquela que apresenta a menor desvalorização (-7,51%), enquanto a Highline perde 9,73% de valor na revenda, em média.