O Renegade ganhou um adesivo no capô alusivo à versão (Divulgação/Jeep)
O presidente mundial da Jeep, Christian Meunier, diz com o maior orgulho que a eletrificação, mais que uma exigência do mercado, combina perfeitamente com o DNA da marca. Por isso ele já decretou: todas sua linha mundial da montadora terá propulsão elétrica até 2022.
Claro que a venda desse tipo de modelo vai variar dependendo do mercado: Europa estará na linha de frente para receber esses produtos, seguido por China e outros países da Ásia. Depois vem os Estados Unidos e por último a América Latina.
Apesar de o Brasil não poder contar com a venda dessas versões tão cedo, Meunier adiantou que o Renegade e Compass híbridos deverão começar a rodar em território brasileiro nos primeiros testes experimentais. “No Brasil, sem incentivos por parte do governo, a venda de híbridos ainda é muito restrita”, declarou Meunier à QUATRO RODAS durante a apresentação mundial da nova picape Gladiator a um grupo de jornalistas em Queenstown, na Nova Zelândia.
Modelos receberam um conector extra para a recarga doméstica (Divulgação/Jeep)
Os dois modelos na versão PHEV (Plug-in Hybrid Electric Vehicle, ou veículo híbrido elétrico plug-in) já foram apresentados no exterior, no Salão de Genebra, em março deste, mas só começam a ser vendidos na Europa no início de 2020.
O lançamento do Renegade PHEV ocorreu simultaneamente com o Compass (Divulgação/Jeep)
“A eletrificação vai reforçar nosso DNA porque vai aumentar a capacidade off-road dos nosso veículos”, afirmou Meunier, explicando que o alto torque dos motores elétricos e disponível de maneira instantânea combinam perfeitamente com o uso fora de estrada de boa parte dos Jeep.
O Compass só terá a versão mais potente do sistema, com 240 cv (Divulgação/Jeep)
Logotipo no porta-malas é uma das poucas diferenças da versão híbrida (Divulgação/Jeep)
Algumas fontes comentam que também deve dar as caras no mercado o Compass na versão de sete lugares, que terá a plataforma alongada. Mas as chances de ele chegar em 2020 são pequenas, sendo mais provável que a nova versão seja apresentada no início de 2021
Meunier prefere dizer que 2020 será o ano em que a marca vai investir todos seus esforço na assistência técnica, que segundo fontes dentro da empresa é o maior ponto fraco da marca, já que as vendas andam de vento em popa.