A segunda geração do Chevrolet Onix chegou.
Com preços entre R$ 48.490 e R$ 72.990, dimensões um bocado diferentes do modelo anterior e internet a bordo, em planos que vão de R$ 29 a R$ 84,90, o compacto tem como principal missão manter-se como carro mais vendido do país.
Para tanto, terá de apagar a imagem arranhada deixada pelo recall do incêndio do sedã Plus. Será que o pequeno hatch consegue?
QUATRO RODAS já andou e registrou números de teste de desempenho da versão de topo, Premier, equipada com motor 1.0 turbo flex de três cilindros e 12V, sem injeção direta, da família Ecotec.
Também preparamos uma seleção das melhores imagens captadas com exclusividade pelo fotógrafo Christian Castanho. Elas revelam alguns segredos e detalhes do novo Onix hatch que talvez você ainda não conheça. Confira:
Novo Chevrolet Onix hatch usa a plataforma modular GEM, originária da chinesa SAIC (Christian Castanho/Quatro Rodas)
Novo Onix será vendido só com motores 1.0 flex de três cilindros: naturalmente aspirado de 82 cv e 10,6 mkgf ou turbinado com 116 cv e 16,8 mkgf (Christian Castanho/Quatro Rodas)
Da pontinha do para-choque dianteiro até a coluna B, o novo Onix hatch é idêntico ao irmão Plus (sedã) (Christian Castanho/Quatro Rodas)
Novo Onix mede 4,163 m de comprimento (+23 cm), 1,746 m de largura (+3 cm), 1,471 m de altura (-0,4 cm) e 2,551 m (+2,2 cm) de entre-eixos (Christian Castanho/Quatro Rodas)
Em relação ao Onix Plus, porém, ele perde 31 cm de comprimento e 4,9 cm de entre-eixos (Christian Castanho/Quatro Rodas)
Observe como o para-choque traseiro é pintado apenas em uma pequena faixa. Isso ajuda a economizar tinta (Christian Castanho/Quatro Rodas)
Além disso, para-choque traseiro parece muito recuado: será que os donos terão problemas frequentes de avaria na tampa do porta-malas, como os do Honda Fit? (Christian Castanho/Quatro Rodas)
Na dianteira, grade ampla também ajuda a economizar tinta. Nesta versão, conjunto óptico dianteiro conta com projetor nos faróis, ajuste de altura do facho e luzes diurnas de led na base (Christian Castanho/Quatro Rodas)
Rodas de liga leve aro 16 são as mesmas do Plus e recebem acabamento simples. São calçadas por pneus relativamente finos (195/55) e possuem quatro pontos de fixação. Freios são sempre a disco ventilado nas rodas dianteiras e tambor nas traseiras (Christian Castanho/Quatro Rodas)
Lanternas traseiras não são bipartidas, como no Plus, o que ajuda a conter custos. Mas ao menos recebem guias de posição de led (Christian Castanho/Quatro Rodas)
Motor 1.0 turbo flex não tem injeção direta nem árvore contrarrotativa, mas os 116 cv e 16,8 mkgf são suficientes para empurrá-lo com entusiasmo, e os níveis de ruído e vibração são satisfatórios. (Christian Castanho/Quatro Rodas)
Detalhe 1: o hatch pesa 1.118 kg, 1 kg a mais do que o sedã. Culpa da tampa do porta-malas, dizem os engenheiros. Detalhe 2: o tanque de combustível teve sua capacidade reduzida bruscamente, de 54 para 44 litros em relação ao antigo Onix (Christian Castanho/Quatro Rodas)
Volume do porta-malas também caiu, de 280 para 275 litros, mas a forração é honesta e há até uma base emborrachada (Christian Castanho/Quatro Rodas)
Painel tem desenho agradável, especialmente pelo bom desenho do volante e pela presença de central multimídia flutuante e ar-condicionado digital automático, mas acabamento usa plástico rígido em quase toda parte (Fernando Pires/Quatro Rodas)
Posição de dirigir é correta e volante tem assistência elétrica ligeiramente mais rígida que a do sedã (assim como as suspensões), mas caixa da roda dianteira esquerda invade demais a cabine (Christian Castanho/Quatro Rodas)
Bancos dianteiros inteiriços tiram a sensação de refinamento que o uso de couro e faixas em caramelo tentam reforçar. Outro pecado: a alavanca para destravar o ajuste de altura e profundidade do volante gosta muito de emperrar. Agora olhe ao fundo e surpreenda-se: cinto do carona não possui ajuste de altura do terceiro ponto (Christian Castanho/Quatro Rodas)
Trocar marchas sequecialmente no câmbio de seis marchas do Onix Plus só é possível através destes botões na lateral da alavanca, e se ela estiver na posição L, que permite escolher uma marcha limite para otimizar o freio-motor em ladeiras (Christian Castanho/Quatro Rodas)
Abas laterais do banco dianteiro são proeminentes, mas assento para pernas é curto, além de não haver como ajustar o encosto de cabeça nem a altura do cinto do passageiro (Christian Castanho/Quatro Rodas)
Mas o novo Onix também traz bons detalhes: as faixas contrastantes dão um toque legal ao interior e, veja só, há alças de teto para três passageiros (Christian Castanho/Quatro Rodas)
Quadro de instrumentos traz conta-giros e velocímetro convencionais, com computador de bordo digital monocromático cujas funções são configuradas na chave do limpador de para-brisa (Christian Castanho/Quatro Rodas)
Central MyLink 3 é bem rápida, completa e intuitiva, além de entregar boa resolução de tela (Christian Castanho/Quatro Rodas)
Aumento de entre-eixos deixou espaço traseiro mais generoso que o do antigo Onix, abrigando dois passageiros adultos sem tanto aperto. Aqui há ancoragem para cadeirinhas Isofix, encostos de cabeça (independentes!) e cintos de três pontos para todos. Repare, porém, que não há nenhum elemento em tom caramelo nesta região da cabine (Christian Castanho/Quatro Rodas)
Passageiros da fileira traseira não têm acesso a saídas de ar, mas ao menos podem carregar os celulares em duas entradas USB (Christian Castanho/Quatro Rodas)