Desligar o controle de tração é uma ótima forma de transformar seu dinheiro em fumaça (Marco de Bari/Quatro Rodas)
Andar com o controle de tração ligado faz o automóvel gastar mais combustível? – leitor Jose Marques Neto, São Paulo (SP)
Não, e o mesmo vale para o controle de estabilidade. A diferença entre eles é que o controle de tração apenas corta o envio da força do motor quando detecta perda de aderência em acelerações, sem impacto no consumo de combustível.
Já o controle de estabilidade, além de ter as funções do de tração, também pode acionar os freios de cada uma das rodas para evitar, por exemplo, que o veículo rode em uma curva.
Em teoria, isso poderia elevar o desgaste dos freios, mas a atuação do sistema é tão rápida e intermitente que, na prática, não há impacto na vida útil de nenhum componente envolvido. O ideal é que ambos os sistemas fiquem ligados o tempo inteiro.
Considerando isso, fica o questionamento do porquê raios a maioria dos modelos equipados com ESC possuem a possibilidade de desligar o sistema, ou parte dele.
Em carros esportivos é possível desativar o controle de estabilidade para motoristas que buscam mais desempenho. Seu foco, naturalmente, é para uso em circuitos fechados, onde o ESC pode tornar o veículo alguns décimos de segundo mais lento.
Já a opção de desligar o controle de tração é mais comum, porque também pode ser mais necessária — caso você more em um local com muita neve ou ande muito em locais enlameados.
Em pisos de baixa aderência o controle de tração procura cortar o motor até que a roda retome o contato com o solo. Só que, em locais muito escorregadios, isso pode fazer com que o carro simplesmente não saia do lugar, com a aceleração totalmente inibida. Daí a necessidade de se desligar o controle de tração nessas situações.
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