O GLE 63 vem de série com a característica grade do radiador “Panamericana” (Henrique Rodrigues/Quatro Rodas)
A Mercedes aproveitou o Salão de Los Angeles para apresentar três novidades para o segmento de SUVs, um dos maiores dos Estados Unidos.
No evento, foram reveladas as versões AMG de GLE e GLS, e a inédita opção Maybach para o maior utilitário da gama alemã.
As rodas 21? de fábrica podem ser trocadas por modelos opcionais de 22? (Henrique Rodrigues/Quatro Rodas)
O Mercedes-Maybach GLS 600, aliás, já está confirmado para o Brasil, conforme antecipado com exclusividade por QUATRO RODAS.
O SUV de ultra luxo, porém, será vendido por encomenda e seus emplacamentos por aqui não devem alcançar a marca de dois dígitos.
O GLS Maybach tem visual e pintura exclusivos (Divulgação/Mercedes-Benz)
Já os GLE e GLS 63 AMG farão parte da gama fixa da marca, e irão concorrer com os novos BMW X5 M e Audi SQ7. A previsão de chegada do trio no Brasil é 2020, sendo que a dupla esportiva chegará ainda no primeiro semestre.
Os três modelos usam o mesmo V8 4.0 biturbo, mas nos modelos AMG há uma plaqueta com o nome do funcionário que montou o motor… (Divulgação/Mercedes-Benz)
…enquanto no Maybach a homenagem é trocada pelo logotipo da marca (Divulgação/Mercedes-Benz)
Um ponto em comum dos três modelos é o motor. Todos usam o mesmo V8 4.0 biturbo montado à mão pela AMG em Affalterbach, na Alemanha.
Só que, como ocorre no Classe S de ultra luxo, o GLS Maybach não carrega sobre o propulsor uma plaqueta com o nome do engenheiro responsável pela sua montagem, substituindo a homenagem pelo símbolo da marca centenária.
Com perfil mais esportivo, o GLS 63 é o maior AMG da história (Divulgação/Mercedes-Benz)
Os valores de potência também mudam. Na linha AMG o motor entrega 612 cv na versão S e 571 cv na alternativa “de entrada”.
O torque é sempre de impressionantes 86,7 mkgf, assim como o câmbio, um automático convencional (com conversor) de nove marchas e tração integral.
O GLS Maybach mantém o icônico símbolo da divisão na coluna D (Divulgação/Mercedes-Benz)
Já o Maybach, cujo foco não é desempenho, o V8 é ligeiramente mais fraco — se é que dá para falar isso dos 558 cv e 74,4 mkgf do conjunto.
Nos três modelos o trem de força conta com a tecnologia híbrida parcial que já equipa modelos como o nacional C200 EQ Boost.
O interior do GLE AMG é mais discreto, e pode receber apliques de fibra de carbono (Divulgação/Mercedes-Benz)
Os números de fábrica impressionam em todos os modelos. No GLE 63 S, o 0 a 100 km/h é feito em 3,8 segundos, enquanto o GLS 63 S faz o mesmo em 4,2 s. No Maybach o índice sobe pra 4,9 segundos.
A velocidade máxima do trio segue limitada a 250 km/h, podendo ser ampliada para 280 km/h nas versões AMG por meio de um pacote opcional.
Dos três, o GLE 63 é o que terá maior volume de vendas no Brasil (Divulgação/Mercedes-Benz)
Todos os novos SUVs usam suspensão a ar ajustável, e mantém os recursos como o inusitado sistema que faz as rodas “pularem” para tirar o veículo de um atoleiro, por exemplo.
O GLE concorre com o X5 M e SQ7 (Divulgação/Mercedes-Benz)
O que muda são os modos de condução. Além das configurações para o fora-de-estrada, comum ao trio, o GLE oferece o modo Race, voltando para uso em pistas de corrida.
O GLS AMG mantém a maior parte dos atributos do GLE, mas não oferece o modo Race (Divulgação/Mercedes-Benz)
Nela, todos os controles eletrônicos ficam mais permissivos, a suspensão fica mais baixa e firme e a direção variável adota uma relação mais direta, para otimizar o desempenho em circuitos.
Já o interior do GLS Maybach foca no requinte (Divulgação/Mercedes-Benz)
Curiosamente, o GLS Maybach também adota um recurso típico dos novos esportivos, mas com outro objetivo.
No modo de condução Maybach, o SUV inclina a carroceria em até três graus em curvas, para diminuir o desconforto dos ocupantes em curvas.
Para garantir o conforto máximo, o Maybach abre mão da terceira fileira e do assento central do banco traseiro (Divulgação/Mercedes-Benz)
Nesse modo, feito para dar o máximo de conforto a quem está no banco de trás (geralmente o dono do carro), o veículo passa a sair de segunda marcha, o acelerador ganha um mapa menos agressivo e o start-stop é desativado, para manter o ar-condicionado digital de quatro zonas sempre ativo.
Similares aos do Classe S, os bancos oferecem massagem, ventilação e apoio para os pés (Divulgação/Mercedes-Benz)
O foco no luxo e no silêncio também fez com que o GLS abrisse mão de três assentos e, como no Classe S Maybach, leve apenas quatro pessoas.
A geladeira com porta-taça é um dos mimos exclusivos do Maybach (Divulgação/Mercedes-Benz)
Os bancos traseiros possuem maior inclinação, travesseiro exclusivo, massagem e até uma geladeira com suporte para duas taças de champanhe.
O sistema multimídia com telas individuais para os assentos posteriores pode ser controlado por um tablet.
Além do GLS, a linha Maybach está disponível somente no Classe S (Divulgação/Mercedes-Benz)
O leque de personalização do Maybach também é maior, com destaque para a exclusiva pintura em dois tons e o nome da divisão de luxo sobre a grade do radiador.
Feito para um nicho extremamente pequeno, o mais luxuoso dos GLS disputa concorrentes com o Bentley Bentayga e Rolls-Royce Cullinan.