Novidades

28 OUT
Honda Clarity e Toyota Mirai disparam na 'corrida' do carro a hidrogênio

Honda Clarity e Toyota Mirai disparam na 'corrida' do carro a hidrogênio

O Salão de Tóquio, aberto nesta quarta-feira (28) para a imprensa, aponta que um dos combustíveis do futuro poderá ser o hidrogênio. E, apesar de não serem as únicas a terem a tecnologia, Honda e Toyota, as duas maiores montadoras japonesas, saem na frente nesta "corrida".

O Clarity Fuel Cell, da Honda, começa a ser vendido no Japão em março de 2016, para empresas e governo, por cerca de R$ 246 mil. De acordo com a fabricante, ele terá capacidade para andar até 700 quilômetros com uma carga.

O Mirai, da Toyota, já começou a ser vendido no Japão, mas chegará a alguns países da Europa e aos Estados Unidos em breve. O número de unidades que serão produzidas neste ano é limitado a 300.

Na última quarta (21), ele estrelou a campanha que lembrava a data exata da chegada de Marty McFly ao futuro. Na homenagem ao filme "De volta para o futuro", com direito à reunião de Michael J. Fox (McFly) e Christopher Lloyd, o Mirai foi apontado como o futuro, em alusão ao carro que, na previsão do filme, transformaria lixo em combustível.

Como funciona
Tanto no Mirai quanto no Honda, o gás hidrogênio é comprimido em tanques, como os de GNV, instalados no carro. Ele é levado para uma caixa onde se entra em contato com o oxigênio que veio das generosas entradas de ar do carro.

Esse encontro produz a corrente que faz o motor elétrico funcionar e "empurrar" o carro. Ou seja: todo veículo "movido" a hidrogênio (ou FCV, sigla de "fuel cell vehicle") é, na essência, um elétrico.

Só que, em vez de carregar o carro na tomada, para dar nova carga à bateria, o hidrogênio é que produz essa energia. E o que ele solta pelo escapamento, em vez de gases nocivos como no caso do motor a combustão, é água.

As vantagens em relação aos carros carregados na tomada ("plug-ins"), segundo as montadoras, são que a bateria demora muito mais para acabar porque a capacidade de compressão do hidrogênio nos tanques é grande.

Com mais fonte de energia, o carro consegue rodar uma distância muito maior, ou seja, tem mais autonomia --um dos maiores entraves para veículos elétricos, que descarregam mais rápido e requerem recargas mais frequentes. E mais pontos de recarga disponíveis.

Outro benefício é que reabastecer o tanque de hidrogênio demora cerca de 3 minutos (veja o vídeo) em estações apropriadas --enquanto um carro elétrico pode ter de ficar horas ligado à tomada para recarregar a bateria.

Em contrapartida, a tecnologia é mais cara, o que acaba sendo repassado para o custo do carro, e a estrutura para que seja possível recarregar os tanques com facilidade ainda é inexistente em boa parte do mundo.

Futuro para todos
Para Yoshikazu Tanaka, engenheiro-chefe do Mirai, o futuro não será só de hidrogênio nem só de elétricos --e tão pouco os motores a combustão serão aposentados tão já. Ele acredita que todas essas tecnologias irão conviver, cada uma predominando na situação mais conveniente.

Os carros puramente elétricos, por exemplo, serão mais úteis para pequenos deslocamentos nas cidades, aposta. "E tudo bem se o carro a hidrogênio for o prinicipal (só) na Califórnia ou em São Paulo."

Apesar de não haver nenhum sinal de que uma dessas montadoras esteja planejando a venda de FCVs no país, o Brasil já se antecipou e, junto com incentivos fiscais para híbridos (carros com um motor a combustão e outro elétrico) e elétricos, zerou impostos de importação para os que rodarem a partir do hidrogênio.

Fonte: G1

Mais Novidades

06 JAN
Volkswagen emociona com curta-metragem de despedida do Fusca

Volkswagen emociona com curta-metragem de despedida do Fusca

– (Divulgação/Volkswagen)A Volkswagen divulgou um vídeo em homenagem ao Fusca – que deixará de ser fabricado após 81 anos de produção.É difícil não se emocionar com o curta-metragem “The Last Mile” – A última milha, em português. Ele mostra a história de um rapaz e seu Fusca, ao som de Let It Be, da banda The Beatles.Após participar dos principais momentos da vida de seu proprietário – da infância até a velhice –, o veículo começa a rodar sozinho pela cidade... Leia mais
06 JAN
Flagra: novo SUV da Fiat surge com o esplendor de um Argo anabolizado

Flagra: novo SUV da Fiat surge com o esplendor de um Argo anabolizado

Desenho da carroceria lembra muito a do próprio Argo (Facebook/Internet)O ano de 2020 começou de maneira intensa, e não estamos falando (ainda bem) de algum prenúncio de guerra.No caso específico desta reportagem, a surpresa é positiva: uma das empresas que prestam serviços de engenharia à FCA resolveu colocar para passear em público dois dos principais produtos que o grupo lançará nos próximos anos.As imagens foram coletadas na página Ferd, do Facebook, e tiradas numa rodovia... Leia mais
06 JAN
Flagra: Jeep de 7 lugares terá com Compass mesma relação de Strada e Mobi

Flagra: Jeep de 7 lugares terá com Compass mesma relação de Strada e Mobi

Flagra do Jeep de sete lugares da Fiat (Facebook/Internet)O grupo FCA resolveu mesmo aproveitar o ano que começa para acelerar o desenvolvimento de projetos importantes para o brasileiro.Tanto que, logo nos primeiros dias de 2020, empresas que prestam serviços de engenharia à fabricante colocaram dois dos principais lançamentos previstos para os próximos anos em testes públicos de rodagem.As imagens foram coletadas na página Ferd, do Facebook, e tiradas numa rodovia próxima a Campinas... Leia mais
06 JAN
Correio Técnico: Por que não dá para desligar o farol do Toyota Corolla?

Correio Técnico: Por que não dá para desligar o farol do Toyota Corolla?

No Corolla só há três posições para o comando dos faróis: automático, luz de posição e farol baixo (Fernando Pires/Quatro Rodas)Por que o novo Corolla não tem comando para desligar o farol? – Laura Menezes, Campinas (SP)Porque todas as versões têm sensor crepuscular e DRL. Segundo a marca, não é recomendável andar com os faróis apagados à noite, então a função que permite desligar totalmente o sistema foi removida do sedã e também do novo RAV4.Na prática, a Toyota não... Leia mais
06 JAN
Clássicos: Chevrolet Chevette foi ápice da indústria nacional dos anos 60

Clássicos: Chevrolet Chevette foi ápice da indústria nacional dos anos 60

A primeira fase do Chevette (de 1973 a 1977 ) foi apelidada de Tubarão– (Christian Castanho/Quatro Rodas)A GM não poderia ter sido mais feliz quando anunciou o Opala como “o carro certo”: estrela do Salão do Automóvel de 1968, o Chevrolet consolidou-se na preferência do público com sua variedade de versões, carrocerias e motores. Essa boa impressão pavimentou o sucesso do Chevette, primeiro compacto do fabricante norte-americano no Brasil.O pequeno Chevrolet era o resultado do... Leia mais
03 JAN
Retrospectiva: veja os caminhões que roubaram a cena em 2019

Retrospectiva: veja os caminhões que roubaram a cena em 2019

O Mercedes-Benz Actros foi um dos grandes destaques do ano (Fernando Pires/Quatro Rodas)2019 foi um ano cheio de novidades e até mesmo o segmento dos veículos pesados teve lançamentos interessantes que, não raro, roubaram a cena com tecnologias de ponta e inéditas inclusive entre os automóveis importados de luxo.Ano passado, teve caminhão com câmeras no lugar dos retrovisores, caminhão elétrico e gigantes que aguentam toneladas e toneladas de carga. E a lista de boas surpresas deve... Leia mais