Novidades

12 NOV
Dirigimos o novo McLaren GT: mais esportivo e confortável que os rivais

Dirigimos o novo McLaren GT: mais esportivo e confortável que os rivais

McLaren GT chega este mês ao Brasil (Divulgação/McLaren)

A McLaren lança este mês no Brasil seu mais novo modelo, o McLaren GT. A novidade não é propriamente um segredo porque a Eurobike, que representa a marca no país, já havia informado que o modelo chegaria no segundo semestre de 2019.

A empresa, porém, não revelou a data precisa do evento e nem divulgou outras informações que serão reveladas somente na aparentação do carro, como o preço por exemplo.

Na Europa, o McLaren GT custa 228.000 euros, ou seja cerca de R$ 1 milhão (precisamente R$ 1.044.571, com o euro cotado a R$ 4,58). Mas esse valor é apenas o começo da conversa para o comprador brasileiro.

Traseira alongada abriga porta-malas de 420 litros (Divulgação/McLaren)

Considerando os custos envolvidos na importação (impostos, transporte, seguro) e as margens de lucro (importador, revendedor). Por isso, preferimos não arriscar.

O atual modelo topo de linha da marca no Brasil, o 720S Spider custa atualmente R$ 3,5 milhões.

Segundo informações, a apresentação do superesportivo à imprensa será estática, ou seja: os convidados não vão dirigir o modelo. Mas nós já dirigimos o carro em um evento de lançamento em Mônaco e vamos contar como ele se comporta.

O painel é minimalista mas completo (Divulgação/McLaren)

As quatro palavras com que a McLaren define o seu novo modelo dão uma ideia bastante concreta dos objetivos que a jovem marca inglesa tem para o seu GT: “Aptidão para Cruzar Continentes”.

E pode-se acrescentar: com bastante conforto junto ao desempenho de superesportivo superior até mesmo ao de qualquer modelo de uma das três linhas da marca: Sports Series, Super Series e Ultimate Series.

As diferenças começam visualmente com a alongada traseira (é 14 cm mais comprido do que um 720S).

GT apresenta comportamento dinâmico exemplar (Divulgação/McLaren)

Apesar de bem mais comprido, o GT consegue manter seu peso sob controle porque, tal como qualquer McLaren, a sua estrutura é em fibra de carbono com os painéis de carroçaria em alumínio, o que ajuda a explicar o peso total de 1.530 kg.

Esse peso é 300 kg menor do que um Aston Martin DB11 e, claro, isso beneficia e muito o rendimento. A relação pesoxpotência é de 2,47 kg.

O motor (de 4 litros, V8, de 620 cv, do 720S mas com turbos menores e taxa de compressão maior para favorecer respostas em baixos regimes) foi rebaixado para aumentar o volume do porta-malas.

V8 de 620 cv fica na posição central traseira (Divulgação/McLaren)

E, na verdade, 570 litros de bagagem (divididos em 150 na frente e 420 atrás) é mais do que muitos sedãs com que nos cruzamos diariamente, muito por mérito do compartimento traseiro.

O ambiente a bordo (com acesso pelas conhecidas portas com abertura  em tesoura) mudou bastante, por várias razões. Os bancos são mais confortáveis do que em qualquer outro McLaren e há uma nova geração de sistema multimídia com tela de 10”, operação mais intuitiva e software de navegação mais moderno.

O painel de instrumentos também tem visual mais moderno, com a tela de 12,3”, combinando elementos analógicos com digitais, que variam as informações de acordo com o modo de dirigir selecionado (Comfort, Sport ou Track).

McLaren acelera de 0 a 100 km/h em 3,2 segundos (Divulgação/McLaren)

O teto panorâmico em vidro pode ser escurecido com sistema electrocromático para variar a cor e a opacidade em cinco níveis.

O motor V8, como é tradição na McLaren está colocado atrás da cabeça dos ocupantes e faz a sua presença notada constantemente, muito mais do que num GT clássico como um Aston Martin DB11 ou num Bentley Continental GT, que são rivais mais luxuosos, mais espaçosos mas menos esportivos.

Mesmo com as válvulas de escape em modo Comfort o ronco está sempre presente como pano de fundo recordando a natureza de marca esportiva do carro, sendo depois possível escutar a sua banda sonora mais radical quando mudamos o programa de condução do motor para Sport ou Track.

E o motorista com tímpanos menos sensíveis pode até optar pelo escape esportivo opcional, em titânio, para tornar tudo muito mais dramático.

Nos primeiros quilometros do test-drive feitos em zonas urbanas se torna evidente o conforto da afinação da suspensão. O GT é equipado com o sistema pro-ativo de controle de amortecimento que existe no 720S e que em apenas 2 milésimos de segundo deixa os amortecedores preparados para o tipo de asfalto e traçado.

Depois, na estrada, a precisão e rapidez inacreditáveis da direção (porque continua a ser hidráulica) ajudam a conservar aquele comportamento difícil igualar por outro rival, especialmente se se tratar de qualquer dos GT britânicos da Aston e da Bentley.

Portas têm abertura do tipo tesoura, para cima (Divulgação/McLaren)

O câmbio automático de 7 velocidades e dupla embreagem consegue gerir com mestria o torque que lhe chega (mais de 95% do total de 64,3 mkgf entregue das 3.000 rpm) e envia às rodas traseiras calçadas com pneus 295/30 R21 (na frente: 225/35R20).

Os freios com discos cerâmicos reforçam a sensação de segurança quando dirigimos mais perto dos limites.

Segundo a fábrica, o GT acelera em 3,2 s de 0 a 100 km/h, atinge 323 km/h de velocidade máxima, um comportamento deliciosamente eficaz e fácil de controlar no mesmo carro que pode fazer uma viagem tranquila de costa a costa de um grande país ou ir ao supermercado abastecer a casa.

Tampa traseira dá acesso aos reservatórios de água e óleo (Divulgação/McLaren)

A McLaren calcula que 1 em cada 4 McLaren vendidos no mundo a partir de 2020 possam ser exemplares do  GT, do qual não vai existir qualquer versão conversível. Quanto muito, um 2+2 para vestir com mais propriedade a pele de Gran Turismo da família.

 

(Dados de fábrica)

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

04 JUL

Portaria do Ministério de Minas e Energia flexibiliza uso do biodiesel

O Ministério de Minas e Energia publicou no "Diário Oficial da União" desta quarta-feira (4) uma portaria que flexibiliza a norma que autoriza a mistura voluntária de biodiesel no diesel. A portaria permite o uso de "até" 20% de biodiesel no abastecimento de frotas cativas e consumidores rodoviários atendidos por ponto próprio de abastecimento, como transportadoras e empresas de ônibus que têm os próprios tanques de diesel. Para uso agrícola, industrial e ferroviário, a... Leia mais
04 JUL

O que muda entre os turbos axiais, pulsativos e roletados?

As diferenças entre os turbocompressores está nos detalhes (Garrett/Divulgação)O que muda entre os turbos axiais, pulsativos e roletados? – Vinicius de Andrade Rossello, São Paulo (SP)Basicamente, muda o caminho que os gases percorrem dentro da peça. No turbo radial, os gases de exaustão entram no rotor no sentido perpendicular ao da árvore que une as peças, enquanto no axial esse fluxo entra paralelamente.Existe também o turbo mixedflow, que é o meio-termo entre os dois... Leia mais
04 JUL

Programa automotivo Rota 2030 deve sair nesta semana, diz ministro

O lançamento do programa automotivo Rota 2030 deve acontecer ainda esta semana, disse nesta quarta-feira (4) o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge de Lima. O programa que está sendo negociado há meses dentro do governo federal prevê incentivos tributários limitados para empresas do setor automotivo que investirem em pesquisa e desenvolvimento no Brasil. Segundo o ministro, os detalhes que faltavam no texto já foram acertados entre a pasta e o... Leia mais
04 JUL

Longa Duração: quanto custam as peças de desgaste natural?

Nossa frota vai às compras (Christian Castanho/Quatro Rodas)Desde os anos 90 o Longa Duração não tem uma frota tão grande. São seis carros: Fiat Argo, Hyundai Creta, Jeep Compass, Renault Kwid, Toyota Prius e Volkswagen Virtus.Ainda assim, a tropa foi convocada para uma apuração do preço daquelas peças que, apesar de serem de desgaste natural, raramente pedem troca.Mas, quando acontece, o valor elevado costuma assustar o dono e prejudicar o planejamento do orçamento. Nossa pesquisa,... Leia mais
04 JUL

Kia faz recall do Carnival por defeito na porta deslizante

A Kia anunciou nesta quarta-feira (4) o recall do Carnival, ano/modelo 2016 a 2019, por possibilidade de defeito na porta deslizante. A montadora convoca os proprietários para agendarem o reparo gratuito em alguma concessionária. Veja os chassis envolvidos: De finais 113707 a 437433, produzidos entre 17/06/2015 a 05/02/2018 A marca informa que existe um problema no software da unidade eletrônica de comando das portas deslizantes automáticas. Algumas unidades do Carnival... Leia mais
04 JUL

Veja 10 carros e 10 motos mais vendidos do 1º semestre de 2018

O primeiro semestre acabou, e a Fenabrave, a associação das concessionárias, divulgou o balanço das vendas de veículos do país no período. Houve alta de 14,5% sobre o mesmo período do ano passado. Pelo retrospecto recente, não era difícil prever que Chevrolet Onix e Honda CG 160 seriam os preferidos dos brasileiros. Veja abaixo a lista dos 10 carros e das 10 motos mais vendidos no Brasil nos seis primeiros meses do ano: ... Leia mais