Novidades

12 NOV

Para Susep, modelo do DPVAT era ineficiente e 'havia uma corrupção enorme'

A Superintendência de Seguros Privados (Susep), uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Economia, considerou que o modelo do Seguro DPVAT "tinha muitos problemas, era ineficiente e havia uma corrupção enorme”, disse a superintendente Solange Vieira, nesta terça-feira (12), em São Paulo, ao Valor Econômico.

A Susep é quem fiscaliza a Seguradora Líder, atual gestora do DPVAT, e disse ter sido consultada pelo ministério antes de o governo anunciar, na última segunda (11), a decisão de acabar com o seguro a partir do ano que vem.

Solange afirmou que vários órgãos, como a Polícia Federal (PF), apontaram sérios problemas no sistema. Mas a Susep ainda não detalhou quais dados apresentou ao Ministério da Economia para comprovar o que chamou de "baixa eficiência do DPVAT".

Impacto no SUS

Conforme a dirigente, a parcela de recursos do DPVAT direcionada ao Sistema Único de Saúde (SUS), que é de 45% do que é arrecadado, está garantida pelos próximos 3 anos.

“Para isso existe um fundo com sobras da arrecadação do seguro de R$ 8 bilhões”, afirmou.

O governo detalhou, na segunda, que, desses R$ 8 bilhões que compõem as reservas do DPVAT, R$ 4,2 bilhões são estimados para cobrir as obrigações efetivas do seguro até o fim de 2025. Isso porque o DPVAT ainda cobrirá acidentes que ocorrerem até 31 de dezembro de 2019.

O valor restante, cerca de R$ 4,7 bilhões, será destinado, em um primeiro momento, à Conta Única do Tesouro Nacional, sob a supervisão da Superintendência de Seguros Privados (Susep), em 3 parcelas anuais de 2020 a 2022.

Essas parcelas, segundo o governo, são suficientes para compensar as estimativas de repasse ao SUS e ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), que, por lei, recebem 45% e 5% do que é arrecadado com o DPVAT, respectivamente.

Solange ressaltou que a verba do DPVAT repassada ao SUS representa apenas 0,79% do orçamento do sistema de saúde público.

“Os 50% da arrecadação do DPVAT direcionados ao SUS representam apenas 0,79% do orçamento, ou seja, o impacto do fim do DPVAT é pouco significativo para o SUS.”

Seguros privados

De acordo com a superintendente, que participou de um evento da Associação Brasileira de Gerenciamento de Riscos (ABGR), a população de baixa renda não ficará desassistida porque os acidentados já são atendidos pelo próprio SUS. “O benefício de prestação continuada já atende os acidentados de baixa renda”, apontou.

Para a dirigente, os motoristas têm de contratar coberturas de responsabilidade civil para cobrir os problemas causados a terceiros.

“Esperamos que aumente o número de motoristas que queiram contratar seguro”, considerou.

Fonte: G1

Mais Novidades

04 DEZ

Zurich lançou app que avalia seu desempenho nas ruas e estradas

Direção segura: app acompanha as viagens dos usuários em tempo real e avalia performance (Drazen_/iStockphoto)A cada 15 minutos morre uma pessoa em um acidente de trânsito no Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Cerca de 90% das colisões fatais são causadas por erro humano e, segundo a Polícia Rodoviária Federal, as causas estão relacionadas ao comportamento dos motoristas, como desatenção, ultrapassagens indevidas, excesso de velocidade, desobediência à... Leia mais
04 DEZ
VW Nivus será o nome do SUV cupê do Polo; veja os primeiros detalhes

VW Nivus será o nome do SUV cupê do Polo; veja os primeiros detalhes

Há luzes diurnas de led integrada ao farol, que insinua que insinua ter leds também para os fachos alto e baixo (Reprodução/Volkswagen)A Volkswagen revelou nesta quarta-feira (4) os primeiros detalhes (e o nome) do SUV cupê derivado do Polo, que será lançado em 2020.O mais importante deles é o nome: Nivus, bem diferente de quem esperava pela – e apostava na – confirmação de T-Sport (exceto o parceiro Autos Segredos, que já apontava que o nome seria outro).“Volkswagen Nivus.... Leia mais
04 DEZ
Impressões: novo Renault Captur deixa de ser um mero Duster bem arrumado

Impressões: novo Renault Captur deixa de ser um mero Duster bem arrumado

O comprimento da versão europeia do Captur teve um aumento de 11 cm (Divulgação/Renault)No Brasil, o Renault Captur sempre foi uma espécie de Duster bem vestido. Isso ficava evidente não só pelo rodar mais áspero gerado pela plataforma B0, compartilhada por ambos, mas também pelo mesmo espaço interno e pela semelhança (e probreza) do acabamento interno.A nova geração, que chega ao país entre 2021 e 2022, vai mudar esse cenário e dará identidade própria ao SUV compacto da... Leia mais
04 DEZ
M113: dirigimos o veículo que é considerado o Fusca do Exército Brasileiro

M113: dirigimos o veículo que é considerado o Fusca do Exército Brasileiro

Blindado encara todo tipo de terreno (Fernando Pires/Quatro Rodas)Já dirigi coisas estranhas: triciclo que inclina nas curvas (Carver One), moto que dá marcha a ré (Honda Gold Wing), carro anfíbio (VW Schwimmingwagen) e trator com joysticks no lugar de volante e pedais (Caterpillar 12M).Veículo militar sobre lagartas foi a primeira vez.Pilotei o modelo M113 BR cedido pelo Parque Regional de Manutenção da 5ª Região Militar, de Curitiba (PR), que é um departamento responsável pela... Leia mais
04 DEZ
Correio Técnico: carro que esterça as quatro rodas gasta mais pneu?

Correio Técnico: carro que esterça as quatro rodas gasta mais pneu?

No Porsche 911 as rodas traseiras podem virar de forma independente (Divulgação/Porsche)Na verdade eles economizam mais borracha. Segundo a Audi, que oferece esse recurso em modelos como o Q7, o esterçamento das rodas traseiras reduz o arraste dos pneus em curvas.“Em mudanças de direção, os compostos que estão do lado externo da curva sofrem um desgaste maior, que é reduzido ao virar as rodas em alguns graus para o mesmo lado das dianteiras”, explica o fabricante alemão.Esse... Leia mais
03 DEZ
Eclipse Cross: agora, o Mitsubishi de design controverso é nacional

Eclipse Cross: agora, o Mitsubishi de design controverso é nacional

 Depois da picape Triton e do SUV ASX, Eclipse Cross é o modelo mais vendido da marca no Brasil, com 2.157 unidades entre janeiro e novembro de 2019 (Divulgação/Mitsubishi)Terceiro modelo mais vendido da Mitsubishi do Brasil, o Eclipse Cross passou a ser fabricado na fábrica da empresa em Catalão (GO). A fábrica anunciou hoje a nacionalização do modelo.Com 2.157 unidades vendidas entre janeiro e novembro de 2019, o SUV cupê perde apenas para os também nacionais picape Triton e SUV... Leia mais