Escala muda em velocidades menores para facilitar uso urbano (Marco de Bari/Quatro Rodas)
Por que a graduação do velocímetro de alguns automóveis, como o Gol, varia conforme a velocidade? – Artur Fernando Valgoi, Maravilha (SC)
Por uma questão estética e também para ajudar no uso urbano.
No caso da Volkswagen, a marca alega que procura deixar o índice de 100 km/h na parte superior do círculo, aumentando o campo visual das velocidades abaixo disso — mais comuns na cidade.
Pelo mesmo motivo, a escala do ponteiro também pode variar: em baixas velocidades cada barra equivale a 10 km/h, ao passo que que acima dos 60 km/h o intervalo sobe para 20 km/h.
Outra característica de alguns VW é uma faixa vermelha destacando as velocidades de 30 e 50 km/h, que são os limites mais comuns dentro das cidades europeias.
O velocímetro do Corvette já permitia a mudança entre km/h e mph (Christian Castanho/Quatro Rodas)
Um problema comum enfrentado pelas montadoras é a produção de um painel compatível com países que usam sistema métrico (km/h) ou imperial (mph).
Por muito tempo a solução era simples: colocar as duas escalas simultaneamente no velocímetro. Isso permitia à marca fazer um só cluster para todos os carros, dando ganho de escala e reduzindo custos.
Só que, além de dificultar a leitura do sistema “secundário”, com letras menores, o conceito criava um paradigma cultural. Afinal, qual escala teria destaque? Usando milhas, como nos Estados Unidos e Inglaterra, ou quilômetros?
Com a tecnologia veio a solução final. Nos modelos com velocímetro digital, basta mudar a configuração do computador de bordo.
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