O Sindicato dos Metalúrgicos informou nesta quarta-feira (6) que 41 funcionários da GM aderiram ao Plano de Demissão Voluntária (PDV) na fábrica de São José dos Campos (SP). De acordo com a entidade, a medida foi adotada para a redução na produção no setor de motores da planta da cidade.
O prazo para a adesão ao programa terminou na terça-feira (5). Segundo o sindicato, a ação foi voltada a trabalhadores aposentados ou em fase de aposentadoria e não por excedente na produção.
O índice de adesão está dentro do esperado pela entidade, segundo o vice-presidente do sindicato da categoria, Renato Almeida. "A maioria são aposentados, alguns que arrumaram emprego em outras empresas, está dentro do que imaginávamos", disse.
Após o desligamento, os trabalhadores que aderiram ao programa receberão pelos dias trabalhados, 13º salário proporcional, férias indenizadas, multa de 40% sobre o FGTS e aviso prévio de até três salários.
Além das verbas rescisórias, eles vão receber o número de salários proporcional ao tempo de trabalho na empresa e terão direito a oito meses de assistência médica.
Procurada pelo G1, a GM informou que não vai comentar o caso. Ao anunciar o PDV no fim de outubro, a montadora informou que "há um remanejamento de mão de obra em curso dentro do complexo de São José dos Campos para adequar as necessidades entre as diversas unidades de produção".
A planta de São José tem cerca de 5 mil empregados e produz os modelos S10 e Trailblazer.