De lupa na mão, fomos buscar os discretos detalhes que fazem a alegria e o pesar de quem, como a QUATRO RODAS, tem um C4 Cactus, um Outlander, um Virtus ou um Tiggo 5X na garagem – o Kwid só não veio porque já estava em processo de desmontagem. Conheça os destaques positivos e negativos, apontados por quem dirige os carros de Longa Duração
C4 Cactus: painel tem porta-objetos pequenos, mas o acabamento é bom (Fernando Pires/Quatro Rodas)
PRÓS
As teclas no volante, com grafismo claro e retroiluminação forte, facilitam a utilização. (Fernando Pires/Quatro Rodas)
Quem nunca se irritou com as fivelas de cinto batendo nos plásticos? Os donos de Cactus. Na dianteira, uma fita em looping deixa a fivela distante da coluna (Fernando Pires/Quatro Rodas)
Na traseira, as laterais têm uma fenda no plástico para manter as fivelas presas (Fernando Pires/Quatro Rodas)
A faixa de tecido no painel [3] é um mero detalhe, mas é um dos pontos mais notados (e elogiados) por quem toma contato com o C4 pela primeira vez.
CONTRAS
Com personalização das cores de textos e ícones e Android Auto e Apple CarPlay, a central multimídia merece elogios, mas também dá suas derrapadas. No dia a dia, justamente quem faz uso dos sistemas de compatibilidade com celular precisa conviver com o cabo passando pelo console [1], pois a porta USB fica na central.
– (Fernando Pires/Quatro Rodas)
Essa questão do cabo agrava outra característica negativa: os porta-objetos pequenos [2]: mal comportam um smartphone.
– (Fernando Pires/Quatro Rodas)
PRÓS
Ainda não nos acostumamos com o painel digital [1] do Virtus. Calma: isso é um elogio, já que ele segue impressionando positivamente os que o utilizam.
– (Fernando Pires/Quatro Rodas)
No banco traseiro, os pontos de fixação Isofix [2] são bem expostos e sinalizados, o que facilita muito a vida dos pais de crianças pequenas.
O porta-malas é bem planejado: tem assoalho com ajuste de altura e rede elástica [3]. Pena que, no nosso caso, sofra tanto com infiltração de água.
CONTRAS
Um painel tão bonito e um motor tão repleto de tecnologia não merecem dividir espaço com um banco com ferragens [1] tão expostas.
– (Fernando Pires/Quatro Rodas)
O console sofre do mesmo mal que o do Cactus: porta-objetos extremamente pequenos [2]. E ainda há um agravante: o plástico risca fácil e tem aspecto pobre.
– (Fernando Pires/Quatro Rodas)
Sem iluminação, mal localizada e de difícil acesso, a porta USB [3] exige contorcionismo sempre que é preciso colocar ou remover o cabo de conexão ao celular.
– (Fernando Pires/Quatro Rodas)
PRÓS
Ele pode até ser baseado num projeto antigo, mas o pacote de equipamentos do Outlander é respeitável. Destaque para o piloto automático adaptativo [1] com ajuste do nível de tolerância de aproximação do veículo à frente.
– (Fernando Pires/Quatro Rodas)
A regulagem da segunda fileira de bancos [2] é intuitiva, o que facilita o acesso aos bancos traseiros e a ampliação da área para bagagem.
No porta-malas há um providencial espaço para transportar o sistema tapa-bagagem retrátil [3].
CONTRAS
Faróis de led, piloto automático adaptativo, alerta de mudança involuntária de faixa e… portas sem acionamento automático das travas [1].
– (Fernando Pires/Quatro Rodas)
A posição do botão [2] que alterna as páginas do computador de bordo é tudo de ruim: fica fora do alcance dos olhos e num ponto do painel que dificulta ainda mais o acionamento, pois deixa a mão numa posição contranatural.
– (Fernando Pires/Quatro Rodas)
Outro problema é a falta de iluminação das teclas de vidro e do travamento central das portas [3].
– (Fernando Pires/Quatro Rodas)
– (Fernando Pires/Quatro Rodas)
PRÓS
Iluminação ambiente na cabine é coisa de carros de marca premium. A Caoa Chery não faz parte desse time, mas seu Tiggo 5X conta com filetes iluminados nas portas e na moldura do teto solar panorâmico [1].
– (Fernando Pires/Quatro Rodas)
Outras duas facilidades melhoram a vida de quem viaja no banco traseiro e também são raras de se encontrar em SUVs compactos: saídas dedicadas de ventilação [2] e duas portas USB [3] para recarga elétrica, tudo montado no console central.
– (Fernando Pires/Quatro Rodas)
– (Fernando Pires/Quatro Rodas)
CONTRAS
No volante, as teclas de volume [1] têm grafismo pequeno e os sinais de mais (à esquerda) e de menos (à direita) invertidos em relação ao padrão do mercado. A montagem dos botões na almofada leva a buzinadas involuntárias, no caso de pressão exagerada.
– (Fernando Pires/Quatro Rodas)
O retrovisor interno [2] não é fotocrômico e, por vezes, o manual se mexe sozinho depois que você o coloca na posição desejada.
– (Fernando Pires/Quatro Rodas)
O tapete do motorista [3] carece de um sistema de fixação por ganchos ou presilhas no carpete.
– (Fernando Pires/Quatro Rodas)