Fusão entre as duas empresas formaria o quarto maior grupo automotivo do mundo (Reprodução/Internet)
O Groupe PSA o Grupo FCA se manifestaram a respeito de rumores iniciados meses atrás, e aquecidos nos últimos dias, sobre a fusão dos dois grupos automotivos.
Em notas divulgadas à imprensa, as duas empresas confirmaram que há negociações em curso com o objetivo de criar um novo grupo automotivo líder mundial. A FCA completou dizendo que não mais o que acrescentar no momento.
O Groupe PSA, de origem francesa, integra Peugeot, DS, Citroën e ainda a Opel/Vauxhall, comprada da GM em 2017. Já a FCA foi formada em 2014 da fusão de marcas do Grupo Fiat (Fiat, Maserati, Lancia e Alfa Romeo), com marcas do Grupo Chrysler (Jeep, Chrysler, RAM e Dodge).
Os dois grupos somados venderam 8,7 milhões de automóveis em 2018, o que levaria a empresa formada desta fusão a quarta maior do mundo, atrás da Volkswagen, da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi e da Toyota. Ficaria a frente da General Motors, por exemplo. A nova empresa teria valor de mercado de 50 bilhões de dólares.
De acordo com o The Wall Streel Journal, uma das hipóteses seria uma fusão completa entre os dois grupos automotivos. O CEO da PSA, Carlos Tavares, ocuparia o cargo de diretor geral, enquanto o presidente da FCA, John Elkann, encabeçaria o conselho de administração.
Vale lembrar que meses atrás a FCA teve negociações semelhantes com a Renault. Mas o negócio não foi à frente por falta de aprovação do governo francês, que possui 15% da marca, e da Nissan, que forma uma aliança com a Renault, assim como a Mitsubishi.
O governo francês é dono de 13,68% do Groupe PSA, mesma participação da família Peugeort e da chinesa Dongfeng – com quem a PSA está desenvolvendo sua nova família de compactos.