Novidades

29 OUT
Porsche Cayenne Coupé chega ao Brasil mais barato que Audi

Porsche Cayenne Coupé chega ao Brasil mais barato que Audi

Seção dianteira é compartilhada com o Cayenne tradicional (Divulgação/Porsche)

Primeiro foi o SUV. A Porsche não resistiu e lançou o Cayenne em 2002. Deu tão ceto que em 2014 apareceu o SUV menor Macan.

Agora a marca alemã segue as tendências de suas conterrâneas Mercedes (GLE Coupé), Audi (Q8) e BMW (X6) e traz ao Brasil o Cayenne Coupé com preço inicial de R$ 459.000. Apesar do preço, o modelo pode ajudar a devolver ao Cayenne o título de Porsche mais vendido no Brasil nos próximos anos.

Caimento da traseira define a personalidade dos SUVs cupês (Divulgação/Porsche)

Para 2019 não dá mais tempo. A Porsche do Brasil só conseguiu trazer um lote de aproximadamente 100 carros para vender nos últimos dois meses do ano.

Teto mais baixo e traseira mais larga dão aspecto mais esportivo ao cupê (Divulgação/Porsche)

Em um primeiro momento, haverá duas versões: a V6, dotada do motor 3.0 de 340 cv e 46,9 mkgf, e a Turbo S E-Hybrid, que combina os 550 cv do motor V8 4.0 com os 136 cv de um motor elétrico para somar 680 cv e 91,8 mkgf, que custa R$ 956.000.

Motor V6 3.0 de 340 cv equipa a versão de entrada (Divulgação/Porsche)

Se a primeira versão custa R$ 20.000 a mais que o Cayenne convencional, a diferença entre as versões híbridas é de apenas R$ 10.000. É quase nada para um carro que, de lataria, só mantém a frente e as portas dianteiras.

O Coupé não só tem o caimento do teto acentuado, como seu para-brisa é mais inclinado. Além disso, sua traseira é 1,8 cm mais larga. O objetivo disso tudo é um só: ser um Cayenne com visual mais emocional e menos racional.

Painel é o mesmo do Cayenne (Divulgação/Porsche)

Não é à toa que a Porsche prevê uma queda nas versões Turbo S E-Hybrid do Cayenne tradicional a partir de agora. O Coupé tem tudo a ver com a proposta da versão, que acelera de 0 a 100 km/h em 3,8 segundos.

Assentos traseiros foram deslocados 3 cm para baixo para compensar o caimento do teto; pacote Sport Leve deixa o modelo com 4 lugares (Divulgação/Porsche)

Já no patamar de baixo, espera-se números de vendas equivalentes entre as duas carrocerias, mas com pequena vantagem para o SUV. Isso, com o Coupé custando menos do que um Audi Q8, que é baseado na mesma plataforma e equipado com o mesmo motor V6 e que é vendido com preço inicial de R$ 471.900.

Rodas aro 22 com desenho que lembra uma flor é exclusiva do pacote Sport Leve (Divulgação/Porsche)

A Porsche disponibiliza no Brasil todos os 180 opcionais disponíveis para o Cayenne Coupé na Alemanha, mas já definiu que será equipamento de série o pacote Sport Chrono, com controle de largada, seletor de modos de condução no volante, função Sport Response (que aumenta o desempenho momentaneamente), cronômetro e controle de estabilidade mais permissivo.

Amortecedores eletrônicos ajustáveis também são comuns a todos, mas suspensão pneumática é opcional no V6 e de série no V8. Já o eixo traseiro direcional é opcional nos dois.

 (Divulgação/Porsche)

Exclusivo do Cayenne Coupé é o pacote Sport Leve, que promete reduzir o peso do enorme SUV em 32 kg. Só a troca do teto panorâmico com abertura elétrica pelo de carbono tira 21 kg, enquanto as rodas aro 22 exclusivas aliviam outros quilogramas.

Ainda entram na conta defletor traseiro em carbono, escapamento esportivo, volante em Alcantara e detalhes pretos na carroceria. Mas representa uma fatura cerca de R$ 75.000 mais cara.

Aerofólio ativo se abre em até 3,5 cm acima dos 90 km/h (Divulgação/Porsche)

Confiante com a nova carroceria, a Porsche estima que é possível dobrar as vendas do Cayenne no Brasil. Mas para isso depende da chegada de novas versões no ano que vem. As cotadas são a Turbo e a V6 E-Hybrid – que acaba de chegar para o SUV por R$ 435.000.

Você teria coragem de fazer isso com um Cayenne? (Divulgação/Porsche)

Versão de entrada não tem suspensão a ar (Henrique Rodrigues/Quatro Rodas)

Depois do primeiro contato com o Cayenne Coupé na Áustria, meses atrás na versão S (V6 3.0 biturbo com 440 cv), agora conhecemos a versão mais modesta na Serra Gaúcha, em um percurso de mais de 400 km.

Mesmo sem esterçamento das rodas traseiras, sistema de vetorização de torque, suspensão pneumática e até o controle de temperatura independente para as saídas de ar condicionado traseiras ele ainda preserva qualidades dinâmicas.

Na comparação com o Cayenne, o cupê tem rodar mais sólido, o que parece deixar ele mais a vontade em estradas sinuosas. Fica ainda melhor com os amortecedores eletrônicos ajustados para o modo mais firme.

Motor V6 entrega um desempenho interessante ao SUV grande (Henrique Rodrigues/Quatro Rodas)

O ajuste dos amortecedores também foram de grande valia para passar por estradas de cascalho e terra batida. Na falta da altura variável em até 3, 5 cm garantida pelas molas a ar, o acerto mais confortável ajudou a deixar o passeio mais confortável.

Os 340 cv do V6 3.0 turbo surpreendem pela disposição e pelo relacionamento invejável com o câmbio automático de oito marchas – que é comum a todos os Cayenne.

Sobra disposição, ao contrário do que se percebe no Audi Q8, que tem um conjunto híbrido parcial de 48V aplicado ao mesmo conjunto mecânico – e que parece deixá-lo mais voltado para a eficiência do que para o desempenho.

É a prova de que potência não é tudo. É que hoje, mesmo carros portentosos com peso ao redor das duas toneladas podem ser empolgantes ao volante.

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

19 MAR

Brasil e México assinam acordo de livre comércio para automóveis e autopeças

Um novo acordo entre Brasil e México estabeleceu, pela primeira vez, o livre comércio para importação de automóveis e autopeças entre os países. O decreto vale a partir desta terça-feira (19) e não prevê qualquer barreira para as trocas comerciais. Com a medida, os dois países poderão importar e exportar automóveis, comerciais leves e respectivas peças sem a imposição de cotas com isenções de impostos, ao contrário do que acontecia desde 2002. Caminhões e ônibus... Leia mais
19 MAR

Teste de Produto: removedor de riscos da pintura do carro funciona mesmo?

Depois de aplicar o removedor de arranhões na porta do Palio, produto não agrada muito: apenas os riscos mais superficiais foram eliminados (Paulo Blau/Quatro Rodas)Para os apaixonados por carros, ver a pintura impregnada por manchas e riscos é quase o fim do mundo, pois dependendo do dano é preciso recorrer a um reparador de pintura, alterando a originalidade.Pensando nisso, o Body Compound veio para mudar esse jogo.Oferecido em sites de compra e venda a preços que variam de R$ 17,90 a... Leia mais
19 MAR

Segredo: Peugeot terá picape média “filha bastarda” da Frontier em 2020

A picape é derivada da Dongfeng P16, que vem da Nissan Frontier, que deu origem a outras duas picapes: Mercedes Classe X e Renault Alaskan (Divulgação/Peugeot)O tempo passa. Em 2016, noticiamos nesta seção que a PSA havia criado um departamento de veículos utilitários e um dos projetos previstos seria uma picape média, do porte de Chevrolet S10 e Toyota Hilux. Pois bem, essa picape já existe. Ela foi vista rodando na Argentina, onde deverá ser produzida na fábrica de El Palomar, na... Leia mais
19 MAR

Nissan e-Power: degustamos o motor que estará no futuro Kicks híbrido

O japonês Note e-Power: direção à direita (Ivan Carneiro/Quatro Rodas)O Nissan Note foi o carro mais vendido no Japão em 2018, mas essa informação pouco interessa para nós. O que interessa é seu peculiar sistema de motorização chamado e-Power. E aí a história passa a nos ser importante.A Nissan já não esconde que o conjunto motriz do Note e-Power estará disponível numa futura versão híbrida do Kicks, que deve chegar ao mercado brasileiro em 2021. Inclusive, trouxe ao país... Leia mais
19 MAR

Jeremy Clarkson: o desengonçado porém divertidíssimo Defender Twisted V8

O monstro preparado pela Twisted vai de 0 a 100 km/h em 6,5 s (Twisted/Divulgação)Nunca fui fã do Land Rover Defender, e não entendo o sentimentalismo de homens barbados que verteram lágrimas quando ele saiu de linha, em 2016. Para mim, era como a cabine telefônica vermelha em relação a carros. Funcionava porque sempre esteve por aí. Mas a verdade é que é melhor telefonar de um iPhone que de dentro de uma cabine com correntes de ar frio e cheiro de gente estranha. E é melhor, caso... Leia mais
18 MAR

Impressões: novo BMW Série 3 tem até inteligência artificial a R$ 269.950

Sedã está maior e mais potente, mas a esportividade de verdade virá depois (Christian Castanho/BMW)Em quase 45 anos, o BMW Série 3 passou de um sedã com o tamanho de Chevrolet Prisma para um carro tão grande quanto o Série 5 da geração passada. Na largura, porém, quase se iguala ao atual irmão maior.O desafio da BMW não esteve em fazer um carro grande, mas fazer isso sem comprometer sua cultuada dirigibilidade. E sem deixar de lado as tecnologias de assistência e inteligência... Leia mais