Quarta geração do Fit (Leonardo Felix/Quatro Rodas)
Ainda é um monovolume, só que com traços muito mais arredondados e delgados. Assim pode ser definida a quarta geração do Honda Fit, revelada no Salão de Tóquio 2019.
Os traços lúdicos parecem ter sido pensados especificamente para o mercado japonês, mas certamente causarão controvérsia entre consumidores como o brasileiro, que enxerga com mais simpatia um carro que faz cara de mau.
Fit estreia nova plataforma e poderá ser turbo e híbrido no Brasil (Leonardo Felix/Quatro Rodas)
É bem provável que a matriz autorize modificações estéticas voltadas a mercados como o nosso, além da Europa, onde a minivan é vendida como Jazz. Para os Estados Unidos a chegada da nova geração ainda é uma incógnita.
Mas falemos sobre Brasil, que é o que mais nos interessa.
Aplique na coluna C lembra ou não a do antigo Agile? (Leonardo Felix/Quatro Rodas)
Os representantes nacionais da fabricante no salão falaram muito pouco a respeito de sua chegada, mas podemos apostar que ela acontecerá entre o fim de 2020 e primeiro semestre de 2021, visto que no Japão o lançamento efetivo ocorrerá em fevereiro do ano que vem.
Fit não chega ao Brasil antes do fim de 2020 (Leonardo Felix/Quatro Rodas)
Segundo nosso parceiro Autos Segredos, o novo Fit finalmente promoverá em nosso mercado a estreia do motor 1.0 três-cilindros turbo com injeção direta, preparado para ser flex, aliado a câmbio CVT.
E atenção: há chances de que ele tenha também uma versão híbrida.
Lanternas horizontais surpreendem (Leonardo Felix/Quatro Rodas)
Mesmo a divisão nipônica da Honda divulgou pouquíssimas informações a respeito da quarta geração.
Sabe-se que ela terá a mesma família de motorização híbrida do Accord, denominada e, que conta com dois motores elétricos postados sobre as rodas dianteiras.
Painel é limpo e traz botão para partida do motor. Console também tem pegada minimalista (Leonardo Felix/Quatro Rodas)
Também incluirá, pelo menos no Japão, um serviço similar ao Chevrolet OnStar, com controle remoto de funções do veículo via aplicativo de celular e assistência para emergências e serviços gerais.
Contará ainda – e isso deve constar no pacote brasileiro – com o pacote Honda Sensing, que inclui assistências ativas de segurança, tais quais controle de cruzeiro adaptativo, leitura de faixa e frenagem autônoma emergencial.
Nada de central multimídia flutuante: no Fit, soluções internas são conservadoras (Leonardo Felix/Quatro Rodas)
Visualmente, o novo Fit chama a atenção pelos faróis largos, ainda mais que os da segunda geração, porém integrados por uma grade fina e “afundada”. O capô, levemente elevado, faz com que sua silhueta possa ser confundida com a de um hatch.
O aplique na coluna C, formando um discreto efeito de teto flutuante, lembra muito o do nosso extinto Chevrolet Agile (e isso não necessariamente é uma boa notícia).
Ufa! Os bancos moduláveis, marca registrada do Fit, continuam na quarta geração (Leonardo Felix/Quatro Rodas)
Já a traseira surpreende pela presença de lanternas horizontais bipartidas, também com traços arredondados.
Dimensões não foram reveladas, mas a cabine parece tão espaçosa quanto antes, e traz os já conhecidos bancos moduláveis. O painel é minimalista, assim como o console central.
Porta-malas continua a ser generoso para um veículo compacto (Leonardo Felix/Quatro Rodas)
O acabamento dos bancos varia entre tecidos e couro, de acordo com a versão escolhida. Para o público japonês serão cinco, todas com nomes bem peculiares: Basic, Home, Ness, Crosstar, and Luxe.
A Crosstar possui teto bicolor e apliques que lhe conferem caráter aventureiro, além de revestimento impermeável nos bancos. A Ness pinta apenas colunas, parábola do teto e capas dos retrovisores na cor verde limão.
Já a de topo Luxe traz couro, apliques cromados e rodas de liga leve aro 16.