Ford Ranger militar foi desenvolvida pensando em ações de defesa e de resgate (Ricardo PLC/Divulgação)
Vencedora do último comparativo de picapes feito por QUATRO RODAS, a Ford Ranger passou por mudanças este ano. Recebeu uma nova frente, painel de instrumentos, rodas aro 18 e santantônio.
Entretanto, nada se compara ao que a empresa britânica de engenharia automotiva Ricardo PLC e a divisão de veículos militares da Polaris fizeram para transformar a picape média num veículo militar.
Para se tornar um carro de guerra, a Ranger recebeu um sistema elétrico aprimorado de 24 V, piso e vidros blindados, amortecedores dianteiros e traseiros leves e resistentes, além de placas protetoras extras para radiador, tanque de combustível e trem de força, proteção para capotagem e cinto de segurança de quatro pontos.
Equipamentos adicionais incluem sistema de armas montado em formato de anel e sistema elétrico aprimorado de 24 V (Ricardo PLC/Divulgação)
Também recebeu pintura camuflada com a tinta IRR usada pela Otan e um sistema de armas montado em formato de anel, deixando o carro pronto para ir à combate.
Pintura camuflada é a mesma usada pelos veículos da Otan (Ricardo PLC/Divulgação)
Sob o capô, a fabricante britânica confirmou o motor biturbo diesel, de quatro cilindros de 210 cavalos, como uma das opções disponíveis. Essa versão da Ranger recebeu o novo câmbio automático de 10 marchas que estreou nos novos Mustang e Camaro.
Interior tem sistema de navegação e mecanismo de proteção de dados (Ricardo PLC/Divulgação)
O chassis da versão militar também vem com molas, amortecedores e freios reforçados. As rodas passaram a usar pneus para uso intenso no fora-de-estrada
A altura do carro não foi especificada, mas é certo que o modelo de guerra é mais alto que o civil.