O campeão dos sedãs médios também foi o campeão de “Os Eleitos 2019” (Divulgação/Honda)
A supremacia do Civic fica evidente em duas informações bem simples de entender.
Pelo terceiro ano consecutivo, o modelo da Honda ultrapassou a barreira invejável dos 100 pontos, uma indicação de que entregou aos proprietários mais do que eles esperavam no momento da compra.
Não bastasse, foi mais longe e acabou de conquistar o tricampeonato seguido entre os sedãs médios.
Se quiser descobrir o que tanto encantou os donos, prepare-se para uma lista longa: venceu Cruze e Corolla em 12 tópicos, dos 23 avaliados. Arrasou em tamanho do porta-
-malas (113,6), facilidade de acesso aos comandos (108), espaço interno (107,9), boa visibilidade (107) e design (105,1), entre outros.
Como perfeição não existe, também vieram as críticas: seu público reclamou muito de tudo que pesa no bolso. Reprovaram principalmente o preço de compra (81,9), o valor
das peças (88,2) e o custo do seguro (93,7).
Pontuação no anterior: 100,3
Os elogios:
As críticas:
“É meu segundo ano com o carro e não podia estar mais satisfeito. E pretendo trocar por outro Civic. Parabéns à Honda por aliar um belo design a uma condução prazerosa.” Vanderson Michell Monteiro Fernandes, Imperatriz (MA)
2º Chevrolet Cruze: 99,6
O Cruze se manteve na segunda colocação da categoria (Acervo/Quatro Rodas)
Encarar o Civic de igual para igual é um feito e tanto, pois o japonês costuma estar entre os melhores de Os Eleitos ao longo dos anos.
Portanto, o Cruze só tem a comemorar: conseguiu superar o campeão entre os sedãs em nove atributos, como rapidez de arranque (107), tamanho da rede (105,3), consumo na estrada (104) e facilidade de ultrapassagem (103,4).
Mas precisa melhorar em nível de ruído (89,9) e preço de revenda (92,4).
Pontuação no anterior: 99,3
3º Toyota Corolla: 96,8
O Corolla amargou a última colocação da categoria novamente (Divulgação/Toyota)
O peso da idade parece que chegou ao Corolla: às vésperas de uma mudança radical, ele perdeu feio para os rivais.
Enquanto Civic e Cruze ficaram só 0,6 ponto distantes entre si, o Toyota manteve-se 2,8 pontos atrás do vice deste grupo. Dos três, foi o pior em 12 de 23 quesitos, com destaque negativo para modernidade do projeto (90,2) e nível de equipamentos (92).
Porém, foi o melhor em durabilidade das peças (96,5) e nível de ruído (95,6).
Pontuação no anterior: 98,1