Kwid acelerou de zero-quilômetro a 60.000 km em um ano e meio (Eduardo Campilongo/Quatro Rodas)
Com o hodômetro já se aproximando dos 60.000 km, nosso Renault Kwid vai a campo para ter aferida a sua potência junto ao mercado de usados. Como acontece com todos os carros de Longa Duração, é hora da simulação de venda.
A desvalorização real é um dos itens mais considerados pelo consumidor brasileiro. Não à toa, a simulação de venda costuma ser um dos momentos mais comentados na trajetória dos modelos avaliados.
Como um consumidor comum, nosso piloto de teste Eduardo Campilongo visitou lojas independentes e concessionárias (Renault e de marcas concorrentes), fingindo estar interessado em trocar de carro.
Nas autorizadas Renault, as ofertas foram de R$ 25.000 na Sinal e R$ 27.000 na Itavema. A melhor proposta partiu da R-Point (R$ 29.000), a mesma concessionária que nos vendeu o Kwid, em março de 2018, por R$ 40.390, valor de tabela à época.
No giro entre as concessionárias da concorrência, altos e baixos. Na Caoa Chery, onde manifestamos interesse num QQ, oferta de R$ 25.000, mesmo valor ouvido na Fiat Amazonas, na troca por um Mobi.
A última rodada de cotações foi feita em lojas independentes. Na média, valores muito próximos aos obtidos nas concessionárias: R$ 25.000 na PSG, R$ 28.000 na Sunny e R$ 29.000 na Tiago Veículos.
Todas as autorizadas e lojas independentes são da capital paulista.
Com a calculadora na mão, dá para dizer que, passados 60.000 km e um ano e meio da estreia, nosso Kwid usado vale entre 61,9% e 71,8% de um zero-quilômetro.
Afinal, nossa simulação de venda apurou que o mercado de usados paga por ele entre 18,6% e 29,8% abaixo da tabela Fipe.
Desde mar/18: 15,1 km/l com 29,5% de rodagem na cidade
Combustível: flex (gasolina)