Tiggo visita Ouro Preto (MG). Viagem tranquila e críticas ao auto-hold e à central multimídia (Sofia Chiurciu/Quatro Rodas)
O tempo passa, o convívio aumenta e o Caoa Chery Tiggo 5X vai tendo seus segredos desvendados – os bons e, principalmente, os ruins.
A ausência de ajuste de temperatura do ar-condicionado é, disparada, a falta mais criticada. Mas, à medida que o número de usuários do chinês aumenta, a lista de observações negativas também cresce.
“Não gostei do fato de o auto-hold desabilitar automaticamente toda vez que o motor é desligado. A cada nova partida é preciso reativar o recurso”, anotou no diário de bordo o repórter Rodrigo Ribeiro.
O auto-hold é o sistema que mantém o carro parado até que o pedal do acelerador seja acionado novamente.
“Por se tratar de um sistema que atua no freio, o correto seria o carro manter a seleção do auto-hold feita pelo motorista, seja ela ativada ou desativada.”
Quem também ficou com o Tiggo de Longa Duração e ajudou a engordar a lista de críticas foi o redator-chefe Zeca Chaves. Após viajar com a esposa e a filha adolescente para Ouro Preto (MG), Zeca disse:
“O sistema multimídia é um dos mais confusos que já vi, muito congestionado e pouco intuitivo. Para piorar, a posição da tela permite que o sol incida diretamente nela, o que dificulta a visualização, principalmente porque o ajuste de brilho, mesmo no nível máximo, é insuficiente.”
Depois de rodar seus primeiros 1.000 km, o Tiggo seguiu para o nosso campo de provas, em Limeira (SP), onde foi submetido ao primeiro teste.
Os números serão guardados para comparação futura, já que, aos 60.000 km, o SUV chinês passará pelas mesmas avaliações – veja resultados no quadro abaixo.
Desde jul/2019: 8,9 km/l com 20,8% de rodagem na cidade