Hyundai Santa Cruz Concept (Reprodução/Internet)
A Hyundai parece finalmente ter tomado a decisão de arrancar do papel o projeto de uma picape. Uma? Não! A marca coreana decidiu vir para o mercado logo com duas propostas diferentes.
Uma delas será uma picape compacta-média com pegada urbana. Ela será derivada do conceito chamado Santa Cruz, apresentado no Salão de Detroit 2015, e terá um chassi monobloco.
Ela carregará a estrutura do novo Tucson e será lançada entre o fim de 2020 e início de 2021 para inaugurar nos Estados Unidos o segmento já explorado da Fiat Toro no Brasil.
Utilitário tem traseira parecida com a do Hyundai Creta (Reprodução/Internet)
Segundo o chefe de design global da Hyundai, SangYup Lee, o visual do veículo deve ser um pouco distinto do protótipo apresentado pela empresa anos atrás, já que era baseado no design antigo da marca.
Como a nova estratégia é acabar com o padrão de design entre os carros, para que cada um tenha sua personalidade, a Santa Cruz deve chegar ao mercado com linhas exclusivas.
Picape deve ter visual diferente do protótipo lançado há quatro anos, para se adequar ao novo design da empresa (Reprodução/Internet)
O outro plano da empresa é entrar no mercado de picapes médias com capacidade de 1 tonelada na caçamba, para concorrer com Toyota Hilux, Ford Ranger e Mitsubishi L200 Triton, porém em mercados de Ásia e Austrália.
Em entrevista ao canal WhichCar, o CEO da Hyundai na Austrália, John Kett, afirmou que o objetivo da empresa é satisfazer as necessidades de compradores antigos da região, que preferem a tradição e a robustez modelos construídos sobre chassi de longarina.
A picape deverá oferecer transmissões 4×4 e 4×2 e opções de cabines simples e dupla, além de motores a gasolina ou a diesel. Também deve compartilhar a mesma base do conceito da Kia, apresentado em julho deste ano, sendo portanto maior que a Santa Cruz.
Por enquanto, o Brasil segue sendo um destino nebuloso para ambos os modelos, já que a Hyundai ainda se vê num imbróglio em relação tanto à nacionalização de produtos – a fábrica de Piracicaba (SP) já opera em capacidade quase plena – quanto à importação via Caoa.