A carbonização é mais comum nas válvulas de admissão (Marco de Bari/Quatro Rodas)
Motores com injeção direta ou a diesel têm mais problemas de carbonização? José Luiz Salvador, por e-mail
Na verdade, os veículos com injeção direta (incluindo todos os motores a diesel modernos) possuem menos tendência à carbonização das válvulas.
“Nesses sistemas, o combustível é injetado diretamente na câmara de combustão e não passa pelas válvulas de admissão”, explica Fabio Fukuda, consultor técnico de QUATRO RODAS. No entanto, quase nenhum motor a combustão é à prova desse problema.
“A maneira mais eficaz de prevenir a carbonização das válvulas é manter a manutenção em dia, trocar filtros e óleo de motor sempre dentro do prazo e utilizar o mesmo grau de viscosidade e qualidade (API) recomendado pelo fabricante”, destaca Fukuda.
O preço do desleixo
O uso do óleo correto é essencial para a durabilidade de qualquer motor (Reprodução/Quatro Rodas)
A carbonização das válvulas pode ocorrer de duas maneiras. A mais comum é o acúmulo de resíduos provenientes do combustível não queimado.
Esse é o tipo do qual os motores de injeção direta estão quase imunes, pois o líquido vaporizado não passa pela válvula antes de entrar no cilindro.
“Outra situação é quando o óleo escorre pelo retentor da válvula ou se acumula a partir do excesso de vapor na recirculação”, analisa Fukuda.
Essa situação é muito comum quando o proprietário se descuida da manutenção ou opta por um óleo mais barato (e fora da especificação recomendada).
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