Novidades

21 AGO
Autodefesa: Jeep Compass apresenta apagão no motor, mesmo após recall

Autodefesa: Jeep Compass apresenta apagão no motor, mesmo após recall

Andressa (à esq.) atendeu ao recall, mas o carro apresentou a falha e agora voltou à oficina (Alexandre Battiblugi/Quatro Rodas)

Em junho de 2018, a Jeep chamou 92.081 unidades de Renegade e Compass para reparar uma falha nos relês dos sistemas de ignição e injeção de combustível, que pode levar ao desligamento inesperado do motor.

Apesar do procedimento, recebemos relatos de proprietários de Compass reclamando que seus veículos passaram a conviver com o apagão no motor mesmo após atenderem à convocação da fábrica.

A empresária Andressa Carrasco Liborati, de Arujá (SP), conta que seu Compass Limited 2017 apresentou o desligamento do carro antes da primeira revisão.

Apareceu no painel o aviso ‘verificar motor’. Ao levar para a concessionária, disseram que a solução seria fazer o recall, para trocar os relês. Depois do conserto, o motor voltou a apagar. Já fiquei mais de 30 dias sem o carro nas mais de cinco vezes que levei-o para a autorizada, mesmo depois de passar pelo recall”, afirma Andressa.

O medo de que o veículo deixe seu dono parado na rua é comum, como é o caso da médica Deborah Stephânia Mazzoni, de Rondonópolis (MT).

“Com quatro meses de uso, meu Compass Limited Flex 2018 desligou em movimento pela primeira vez. Depois disso, eu fiz o recall e, 20 dias mais tarde, o motor voltou a desligar em duas ocasiões, quando estava numa estrada à noite”, diz Deborah.

Nas concessionárias, alguns motoristas são orientados a desligar o veículo e esperar por 3 ou 4 minutos antes de religar o motor.

“Logo após atender ao recall, eu fiquei parado duas vezes no trânsito intenso”, relembra o advogado Frederico Coan, de Tubarão (SC), proprietário de um Compass Longitude Flex 2017. “Além disso, minha esposa acabou ficando parada na rua à noite.”

De acordo com André Dantas, especialista em perícias automotivas, todos os relatos são compatíveis com o de um relé subdimensionado para a carga e/ou para o ciclo liga/desliga. “Isto explicaria por que desligar o motor por um tempo o faz voltar a funcionar, pois assim o relé esfria.”

Consultada, a Jeep respondeu que todos os veículos da reportagem passaram pelo recall.

“Casos pontuais – em que o cliente experimentou algum inconveniente no veículo e retornou à concessionária por motivo diverso ao recall – foram atendidos em garantia, reparados ou estão em fase final de atendimento”, disse.

“Após passar pelo recall, meu carro está pior: o motor voltou a apagar e o start-stop deixou de funcionar.” Proprietário: Antônio Carlos Nogueira, Viçosa (MG), dono de um Compass Longitude Flex 2018.

“Mesmo depois do recall, quando o carro não funciona, uso a receita que a concessionária me ensinou. Peço a todos os ocupantes para saírem, travo o carro por 15 minutos e depois religo o motor.” Proprietário: Eduardo Ribeiro, São Luís (MA),  dono de um Compass Longitude Flex 2017.

“Meu carro desligou pela primeira vez em uma movimentada rodovia de São Paulo, a 110 km/h. Dois meses depois de fazer o recall, o motor parou novamente.” Proprietário: Thiago de Paula, São Paulo (SP), dono de um Compass Longitude Flex 2018.

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

26 SET

Mitsubishi Eclipse Cross: primeiras impressões

O que você acharia se daqui algum tempo a Ford resolvesse relançar o Mustang como um SUV? Ou se o Chevrolet Camaro virasse um modelo encorpado como o Equinox? Isso pode parecer algo distante de virar realidade, mas é exatamente o que a Mitsubishi fez com o novo Eclipse Cross ao resgatar o nome do esportivo que fez fama no passado. Veja os preços do Eclipse Cross: Eclipse Cross HPE-S S-AWC (4x4) - R$ 155.990Eclipse Cross HPE-S (4x2) - R$ 149.990 Entre os anos 80 e 2000, o... Leia mais
25 SET

AMG GT 63 S: o canhão, agora, em versão quatro portas

Ele é cheio de luxo, é verdade. Mas é na pista que ele mostra do que é capaz (Divulgação/Mercedes-Benz)Não dá pra negar: o AMG GT com quatro portas é a resposta da Mercedes ao sucesso do Porsche Panamera. QUATRO RODAS foi até o Circuito das Américas, em Austin, Texas, nos Estados Unidos, para conhecer a versão top de linha 63 S, a mais cotada para ser vendida no Brasil, a partir do Salão do Automóvel de São Paulo, em novembro – as primeiras entregas, no entanto, só... Leia mais
25 SET

Governo dá metas para estados para reduzir à metade nº de mortos no trânsito até 2028

O Ministério das Cidades apresentou nesta terça-feira (25) o detalhamento do Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito, chamado de Pnatrans, que tem como objetivo reduzir pela metade, ao menos, as mortes do trânsito no período de 10 anos, entre 2019 e 2028. Caso o programa tenha êxito, a redução virá 8 anos após a meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é derrubar pela metade as mortes de 2011 a 2020. Não há uma meta nacional:... Leia mais
25 SET

SUV do Polo, VW T-Cross vai estrear antes do Salão de São Paulo

Versão nacional do T-Cross terá pequenas diferenças em grade e para-choque (Du Oliveira/Quatro Rodas)O inédito e aguardado T-Cross – que já testamos na Alemanha –  será a estrela da Volkswagen no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, em novembro. Porém, a estreia mundial não será no evento paulistano.Em entrevista ao site Argentina Autoblog, José Carlos Pavone, responsável pelo design da VW na América Latina, confirmou que o T-Cross será revelado oficialmente no... Leia mais
25 SET

Honda registra sedã maior que o Civic no Brasil

O Crider tem visual inspirado no novo Accord (INPI/Internet)Um Honda misterioso surgiu no último documento público do INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) nesta semana. Apesar das linhas similares à do Accord, o novo Crider tem origem bem mais simples: sua plataforma é uma versão alongada da usada no City.Mesmo assim, o sedã desenvolvido para o mercado chinês tem medidas impressionantes. São 4,756 m de comprimento, 1,804 m de largura e 2,73 m de entre-eixos. Como... Leia mais
25 SET

Placas do Mercosul registradas no RJ ainda não são reconhecidas pelo sistema do Detran

Proprietários de veículos no Rio de Janeiro que já fizeram o emplacamento com as novas placas do Mercosul enfrentam problemas para registrá-los junto ao Detran. Além disso, há risco de se comprar carro roubado, já que o sistema para consulta de veículos ainda não reconhece o novo modelo. O aeroviário Irineu Cândido Lira economizou durante um ano para trocar de carro. Junto com o novo veículo, teve que comprar a nova placa. Mas ao circular com ele, corre o risco de ser... Leia mais