Depois de lançar o carro mais caro do mundo, por 11 milhões de euros (R$ 48,8 milhões), a Bugatti lança agora um outro veículo, um pouco mais “acessível”: o Centodieci foi apresentado nesta sexta-feira (16), e custará 8 milhões de euros (R$ 35,5 milhões, na cotação do dia).
A produção, de apenas 10 exemplares, já está toda vendida. As entregas terão início apenas em 2021.
O Centodieci presta homenagem o superesportivo EB110, dos anos 1990. O próprio EB110 já era um tributo aos 110 anos do nascimento do fundador da empresa, Ettore Bugatti (daí das iniciais dele no nome do veículo).
6 segundos
Voltando ao Centodieci, que significa 110 em italiano, o carro traz o já conhecido motor de 8 litros e 16 cilindros dispostos em W. Mas a potência foi aumentada para 1.600 cavalos.
É a mesma potência que a soma de 20 carros populares.
Ele acelera de 0 a 100 km/h em 2,4 segundos. Alcança os 200 km/h em 6,1 segundos, e acelera até os 300 km/h em 13,1 segundos. A velocidade máxima é de 380 km/h. Ele também teve o peso reduzido em 20 kg, na comparação com o Chiron. Parte disso se deve aos limpadores de para-brisa, feitos em fibra de carbono.
Releitura moderna
Assim como o La Voiture Noire (o carro de 11 milhões de euros) e o Divo (que custa "apenas" 5 milhões de euros), o Centodieci é uma edição limitada, e usa como base o Chiron.
Mas seu design é inspirado no próprio EB110. Isso vale para a grade em forma de ferradura, que é menor no Centodieci do que no Chiron. A tomada de ar também é dividida em barras horizontais, como no carro dos anos 1990.
Embora os faróis sejam bem mais estreitos, eles são contornados por nichos pretos, assim como no EB110. A lateral conserva as tomadas de ar redondas. Na traseira, uma diferença fundamental. As lanternas, em forma de pílula no modelo homenageado, ganham forma de traços no Centodieci.