Novidades

09 AGO
Exclusivo: VW mata o GTI e põe fim ao Golf brasileiro. GTE é o substituto

Exclusivo: VW mata o GTI e põe fim ao Golf brasileiro. GTE é o substituto

A Volkswagen confirma que o GTE chega entre outubro e dezembro, mas nega que vem para substituir o GTI (Divulgação/Volkswagen)

A Volkswagen promoveu um workshop para a imprensa especializada para falar sobre híbridos e elétricos.

Na sala onde a Engenharia discorreu sobre o plano de eletrificação da marca, um Golf GTE branco para ilustrar o bate papo técnico – afinal, ele utiliza dois motores, um elétrico e um a gasolina.

O hatch médio também estava lá para reforçar o período de chegada às concessionárias: entre outubro e dezembro.

Apesar de a Volkswagen afirmar que o Golf GTI segue em produção no Brasil – paralisada por um tempo para estabelecimento da linha de produção do T-Cross –, uma fonte ligada à fábrica de São José dos Pinhais (PR) garante:

“Parou de fabricar e não volta mais, assim como as versões 1.0 e 1.4. A linha de produção do Golf brasileiro não existe mais.”

GTI não é mais produzido no Paraná (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Consultada, a marca reafirmou que a paralisação foi realizada em caráter temporário e que a comercialização do GTI segue normal, especialmente porque ainda há unidades já fabricadas em estoque para abastecer a rede por algum tempo.

O plano, então, seria reconhecer a aposentadoria do GTI simultaneamente ao início das vendas justamente do GTE, cujos conteúdo e números de aceleração, retomada e frenagem são parecidos.

Nos testes de QUATRO RODAS, o GTI acelerou de 0 a 100 km/h em 6,7 segundos. A do GTE, de acordo com a Volks, é de 7,6 segundos.

GTE exibe o visual do último facelift da sétima geração do Golf (Divulgação/Volkswagen)

Vale lembrar que a marca já lançou no Brasil o também esportivo Jetta GLI e já programa a estreia dos festejados Polo e Virtus GTS. Mas voltemos ao Golf GTE.

Com a oitava geração do Golf prestes a ser lançada comercialmente na Europa – inicialmente apenas nas versões mais simples, de maior volume –, a GTE tende a demorar um pouco mais para surgir.

Ou seja, é provável que, por um tempo, o GTE de sétima geração seja o único Golf a ser vendido no Brasil. Ao menos até que o de oitava, lá na frente, comece a ser importado.

 

GTE tem três embreagens: duas na caixa DSG, para mudança de marchas, e uma para acoplar e desacoplar o motor elétrico à transmissão (Divulgação/Volkswagen)

O Golf GTE é um pouco diferente do Prius, o híbrido mais vendido em nosso mercado.

As baterias que alimentam o motor de tração são, assim como no Prius, carregadas pelo motor a combustão e pelo sistema regenerativo que converte a energia cinética das frenagens em elétrica.

Mas no GTE há ainda um terceiro modo da energia elétrica chegar às baterias: um conector (escondido atrás do escudo VW, na grade) permite o carregamento plugado em tomadas comuns, de 220 volts.

Daí o nome híbrido plug in. Uma carga completa é obtida em 2 horas e 45 minutos.

A gente ainda não conheceu alguém que desgoste destes bancos com tecido xadrez. Herança do GTI (Divulgação/Volkswagen)

A grande vantagem da recarga na tomada está no preço, afinal a energia elétrica residencial é mais barata do que a obtida por meio do funcionamento do motor a gasolina.

E some à questão econômica o fator ecológico: energia elétrica é menos poluente do que a obtida por meio de queima de combustível fóssil – os moradores de Fernando de Noronha estão aí para atestar.

Quadro de instrumentos será digital, mas com gráficos exclusivos, para apresentação do sistema híbrido (Divulgação/Volkswagen)

Outro pulo do gato do Golf GTE está na autonomia da bateria que, segundo a Volkswagen, é de 50 km. Ou seja, uma quilometragem suficiente para uso no modo 100% elétrico de boa parte da população dos grandes centros.

No cofre, dois motores: o já conhecido 1.4 TSI de 150 cv e um elétrico de 102 cv. A potência combinada disponível é de 204 cv (Divulgação/Volkswagen)

O motor a gasolina é o 1.4 TSI, turbo, de 150 cv, similar ao aplicado em outros modelos da marca, como Tiguan, Jetta, T-Cross e, em breve, no Polo e no Virtus GTS.

O motor elétrico, por sua vez, rende 102 cv, gerando uma potência final combinada de 204 cv – o Golf GTI 2.0 TSI se despede de nós com 230 cv.

Conector para “abastecimento” das baterias em rede doméstica ou estação de recarga, ambas de 220 V (Divulgação/Volkswagen)

A troca do GTI pelo GTE é o primeiro passo da Volkswagen para a eletrificação de seus produtos na América Latina. A estratégia inclui ainda outros cinco lançamentos, entre híbridos e elétricos, até 2023.

Quando perguntada se a Volkswagen pretende seguir o mesmo caminho da Toyota, que está prestes a lançar a nova geração do Corolla unindo as tecnologias híbrida e flex, a resposta é sempre evasiva.

Mas num bate papo com o Presidente da Volkswagen na América do Sul, Pablo Di Si, surgiu uma pista: “É um caminho possível, sim”, disse.

Se o futuro é a eletrificação, vá se acostumando: a sigla GTI será carro de puristas. Se é que ainda existirá… (Divulgação/Volkswagen)

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

07 NOV

Salão de SP 2018: Nova geração do Suzuki Jimny chega no 2º semestre

A Suzuki anunciou no Salão de São Paulo que a nova geração do Jimny chegará ao Brasil no segundo semestre de 2019. E que a antiga, produzida em Catalão (GO), continuará sendo vendida. O novo Jimny vai custar cerca de 20% mais, diz a marca. Ele é equipado com motor 1.5 de 108 cavalos e tem opção de câmbio manual ou automático. Conta ainda com "mimos" como ar-condicionado digital e central multimídia com Apple Carplay e Android Auto. Compare a antiga com a nova... Leia mais
07 NOV

Salão de SP tem apresentações de mais 5 marcas nesta quarta

Depois de destacar carros elétricos no primeiro dia, o Salão do Automóvel de São Paulo 2018 segue nesta quarta-feira (7) com as apresentações das novidades de outras 5 marcas (confira a agenda abaixo). Acompanhe no G1 a COBERTURA EM TEMPO REAL O Salão abre para o público nesta quinta (8), às 14h (veja como visitar). 2º dia de apresentações no Salão 2018: 9h - Suzuki 9h30 - Subaru 10h - Chery 10h30 - Mitsubishi 11h - Lexus SALÃO DO... Leia mais
06 NOV

BMW mostra novo Série 3 e confirma esportivos no Salão de SP

O Grupo BMW mostrou novidades para as linhas BMW e Mini. Enquanto a primeira foca nos esportivos, a segunda destaca o primeiro híbrido plug-in fabricado pela marca – o Countryman S E. No estande da BMW, a maior novidade é a nova geração do Série 3, mostrado no Brasil um mês depois da estreia no Salão de Paris. O sedã será lançado no país no primeiro semestre do ano que vem, e a produção em Araquari (SC) começa pouco depois, no segundo semestre, nas versões 320i... Leia mais
06 NOV

BMW confirma produção do novo Série 3 no Brasil em 2019

Novo Série 3, revelado no Salão de Paris no mês passado, terá cinco opções de motores no país (Renato Pizzutto/Quatro Rodas)A principal atração da BMW no Salão do Automóvel 2018 é a sétima geração do Série 3, apresentada no mês passado no Salão de Paris. O sedã deve chegar ao mercado brasileiro no fim do primeiro semestre de 2019, importado da Alemanha. A marca já confirmou, porém, a produção do modelo em Araquari (SC) no segundo semestre.Inicialmente o modelo será... Leia mais
06 NOV

Salão de SP 2018: Hyundai aposta em conceitos e antecipa o futuro HB20

A Hyundai veio cheia de novidades ao Salão do Automóvel. Além do conceito Saga EV, antecipado pela marca antes do evento, três modelos foram confirmados para o mercado brasileiro: as novas gerações de Azera, Elantra e SantaFe. Mobilidade e carros "verdes" foram o destaque da marca, que apresentou, pela primeira vez no país, o totalmente elétrico Ioniq e o Sonata híbrido. Ambos, porém, estão no Salão apenas para medir a reação do público. Confirmados para venda,... Leia mais
06 NOV

Novos Elantra, Santa Fe, Azera e HB20 de corrida são destaques da Hyundai

Santa Fe está confirmado para chegar ao Brasil (Renato Pizzutto/Quatro Rodas)A Hyundai se dividiu em duas no Salão: enquanto a Caoa anunciou três carros para o Brasil, a HMB mostrou conceitos.Do lado dos modelos importados, foram confirmados os novos Azera e Santa Fe, além do sedã médio Elantra reestilizado.Modelo tem capacidade para até sete ocupantes (Renato Pizzutto/Quatro Rodas)A Caoa, importadora oficial da marca no Brasil, diz que todos deverão chegar ao mercado até o primeiro... Leia mais