Edição 724 da QUATRO RODAS (Arte/Quatro Rodas) (Fernando Pires/Arte/Quatro Rodas)
A nova Ford Ranger mal chegou e já quer competir a posição de melhor picape cabine dupla 4×4 diesel topo de linha. QUATRO RODAS decidiu confrontá-la com suas rivais na edição de agosto de 2019, que comemora 59 anos de revista, para você saber qual é a melhor opção.
Entraram no ringue VW Amarok V6 Highline, Nissan Frontier LE, Toyota Hilux SRX, Mitsubishi L200 Triton Sport HPE-S e Chevrolet S10 High Country, além da Ranger Limited. Qual se saiu melhor? Dê uma olhada na página 20 para conferir o resultado.
Também fomos pioneiros no Brasil ao fazer um teste de autonomia real com quatro carros elétricos que estão ou estarão em breve à venda no Brasil: Nissan Leaf, Chevrolet Bolt, Renault Zoe e Jaguar I-Pace.
Será que a autonomia prometida pelas fabricantes é verdadeira? Se a Chevrolet promete 380 km, a Jaguar, 470 km, a Renault, 300 km, e a Nissan, 270 km, colocamos os quatro na estrada para ver qual, na prática, chega mais longe. Veja o resultado desse incrível e difícil desafio na página 44.
(Arte/Quatro Rodas) (Fernando Pires/Arte/Quatro Rodas)
Ainda, fomos até Sete Lagoas (MG) dirigir uma máquina de guerra, o LMV (Veículo Leve Multitarefas), jipe 4×4 feito exclusivamente para o Exército Brasileiro usar em patrulha ou combate.
Jipeiros de plantão, não se animem muito, porque um desses custa nada menos que R$ 1,6 milhão. E, apesar de ser ótimo na estrada, o lugar dele mesmo é no campo de batalha. Veja todos os detalhes na página 52.
Confira outros destaques da edição deste mês:
Hyundai Creta – Você pode tentar, mas vai ser difícil achar as diferenças na nova versão.
Renault Sandero – O melhor do novo hatch não salta aos olhos, mas chama muito a atenção.
Os esquecidos – Seis modelos que o mercado não valoriza, mas que valem um segundo olhar.
Toyota RAV4 – Três motores elétricos e um a combustão são a força do novo SUV.
História remontada – A incrível saga do leitor que caçou o Santana desmontado no Longa Duração.
Longa Duração Desmonte do Prius – Após rodas 60.000 km, fizemos o raio X do nosso híbrido peça por peça.
Boas práticas – As novas mordomias no serviço de pós-venda das concessionárias.
E MAIS: Viva-voz, Via Expressa, Testes, Clássicos, Auto-serviço, Ranking de Testes, Jeremy Clarkson e Top Ten.
A história se repete – ainda bem!
Zeca Chaves
Redator-Chefe
Aqueles que não podem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo.” Vou pedir licença ao filósofo espanhol George Santayana para discordar momentaneamente do aforismo que ele criou.
Nesta edição, em que a QUATRO RODAS celebra 59 anos de existência, fizemos questão de relembrar nosso passado apenas para repeti-lo.
Na edição de aniversário que acabou de chegar às suas mãos, você vai desfrutar de duas reportagens que, apesar de separadas por 40 anos, demonstram nosso comprometimento com os valores da QUATRO RODAS, que continuam os mesmos há quase seis décadas.
Cada uma das matérias relata testes complexos com tecnologias igualmente revolucionárias para sua época.
Desafio do etanol em 1979 (Acervo/Quatro Rodas)
Em 1979, convidamos os times de engenharia da Fiat e da Volkswagen para, juntos, organizarmos uma maratona técnica sem precedentes: rodar por 30.000 km em Interlagos com quatro veículos a etanol, tecnologia lançada apenas alguns meses antes.
Foram 15 dias seguidos sem descanso, parando apenas para reabastecer e fazer as revisões.
O desafio do motor a álcool reuniu 181 pessoas e teve até a ajuda da Petrobras, que forneceu 15.000 litros de um combustível que era desconhecido na maioria dos postos do país. Contamos o resultado dessa ousadia jornalística na reportagem da página 56.
Desafio dos elétricos em 2019: o mesmo espírito de inovação separados por 40 anos, graças ao Rodrigo (Alexandre Battibugli/Foto/Quatro Rodas)
De volta a 2019, preparamos para a edição de aniversário outro teste tão pioneiro quanto o de 1979.
Em um momento do mercado brasileiro em que o carro elétrico praticamente inexiste nas ruas, reunimos modelos de quatro marcas para ir até o limite da autonomia das baterias, para descobrir qual deles pode ir mais longe.
Curiosamente, as duas matérias só foram possíveis por causa da obstinação do repórter Rodrigo Ribeiro.
Na primeira, ele apenas mergulhou no nosso arquivo para recontar uma história tão saborosa. Na segunda, Rodrigo foi mais do que pai da ideia, realizador do experimento e autor do texto.
Ele é quem sofreu na pele as agruras dessa façanha hi-tech, que revelou como é difícil o dia a dia ao volante desses veículos. Teve pneu rasgado, guincheiro despreparado, gerador que não funcionava, recarga lenta e pane “seca”.
Essa aventura inédita que uniu Chevrolet Bolt, Jaguar I-Pace, Nissan Leaf e Renault Zoe merece ser lida e compartilhada com quem curte automóvel, pois esse será o nosso futuro em breve.
Então corre lá na página 44, leia, divirta-se como nós e comece a imaginar o que nos espera nos próximos 40 anos.