Novidades

24 JUL

Guia de usados: Honda City é um sedã compacto para quem quer sossego

Segunda geração do City estreou em setembro de 2014, já como linha 2015 (Marco de Bari/Quatro Rodas)

Maior, mais eficiente e mais bem equipado que o antecessor, o Honda City 2015 deixou de ser só um mini-Civic: a segunda geração ganhou porte e presença de sedã médio sem abrir mão das qualidades que fizeram dele um dos automóveis mais desejados do segmento.

A versão de maior sucesso é a LX, com câmbio automático CVT, airbags frontais, cintos de três pontos para todos, banco traseiro bipartido com três encostos de cabeça e Isofix, direção elétrica, ar-condicionado convencional, rádio/CD player/MP3/Bluetooth e rodas de liga aro 16.

A mais segura é a top, EXL, que desde a linha 2016 oferece seis airbags (frontais, laterais e de cortina).

No pacote você leva bancos e volante revestidos de couro, apoio de braço para o motorista, uma central multimídia com GPS integrado à tela de 7 polegadas e ar digital com comandos touchscreen.

A EXL e a intermediária, EX, trazem CVT com modo esportivo e sete marchas virtuais, trocadas manualmente por borboletas no volante.

Há ainda piloto automático, ar digital, som com tela de 5 polegadas, câmera de ré, faróis de neblina, retrovisores com repetidores dos piscas e maçanetas externas cromadas.

Todas as versões são impulsionadas pelo veterano motor 1.5 VTEC, com 115/116 cv de potência e 15,2/15,3 mkgf de torque queimando gasolina e etanol, respectivamente.

O porta-malas, com volume de 536 litros, é um dos seus grandes destaques (Marco de Bari/Quatro Rodas)

É um automóvel tipicamente familiar: seus 2,6 metros entre os eixos garantem espaço para cinco adultos e o porta-malas, de 536 litros, é uma de suas maiores virtudes.

Se o orçamento estiver apertado, é melhor procurar a versão de entrada, DX, equipada com câmbio manual de cinco marchas. É caracterizada pelo acabamento simplório, com rodas de aro 15 de aço e ausência de cromados na grade e no friso traseiro.

A DX com câmbio CVT surgiu apenas em 2016 para atender o mercado PcD.

A partir do modelo 2018 o visual é praticamente o mesmo da versão zero-km: grade, para-choques e lanternas foram redesenhados para encarar os novatos Fiat Cronos, VW Virtus e Toyota Yaris.

Os faróis passaram a ter refletores duplos e luzes diurnas de led. A versão EX ganhou airbags laterais e a EXL luzes de led tanto para o farol baixo como para o alto.

Uma das poucas queixas dos donos é a ausência do controle de estabilidade, presente até em modelos de categoria inferior.

Mas isso não compromete sua aceitação no mercado: é grande o número de entusiastas dispostos a pagar bem por um City, motivados pela fama de inquebrável e a facilidade de reparo na rede autorizada ou em oficinas independentes.

Motor 1.5 flex do City (Marco de Bari/Quatro Rodas)

CABEÇOTE: O acionamento por tuchos sólidos é uma tradição da Honda e exige atenção especial: o bom funcionamento do motor depende do correto ajuste de folga de válvula e tem influência direta no desempenho.
Deve ser verificado a cada 40.000 km.

CONSERVAÇÃO: O City tornou-se o queridinho dos motoristas de aplicativos. Cheque o histórico de manutenção com cuidado e tente encontrar incoerências entre a quilometragem apresentada, serviços realizados e estado de componentes como estofamento, pedais e volante.

CÂMBIO CVT: O fluido da transmissão CVT deve ser substituído a cada 40.000 km ou 24 meses, o que ocorrer primeiro. Vibração e falhas de tração do sistema são indícios de fluido velho e oxidado, fazendo a corrente metálica do sistema patinar entre as polias.

SUSPENSÃO: Melhorou bastante em relação à primeira geração, mas ainda demanda cuidados: vazamentos e coifas danificadas nos amortecedores são indícios de manutenção negligenciada. Buchas e batentes desgastados costumam provocar pancadas secas e elevar o nível de ruído.

RODAS E PNEUS: Fique atento à presença de bolhas nos pneus e de amassados nas rodas de 16 polegadas das versões LX, EX e EXL. Os pneus 185/55 possuem apenas 10,1 cm de flanco e são bem vulneráveis
à péssima pavimentação do piso brasileiro.

O que eu adoro

“Além de econômico, o City é extremamente confiável: mesmo após anos de uso diário nunca quebrou nada. Outro fator importante é a dirigibilidade: tem boa estabilidade sem prejudicar o conforto.”

O que eu odeio

“A altura livre do solo é reduzida: raspa muito em lombadas, valetas e saídas de garagem. Acabamento e nível de equipamentos também deixam a desejar: a concorrência já oferece mais por menos.”

Outubro de 2014:

 (Marco de Bari/Quatro Rodas)

Toyota Etios Sedan: Ele abre mão do estilo em função da praticidade, economia e confiabilidade. Tem uma ótima proposta familiar, com bom espaço para cinco e um porta-malas com 562 litros. Ficou ainda mais interessante na linha 2017, quando recebeu um 1.5 16V mais potente (107 cv) com duplo comando de válvulas variável.

 

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

15 FEV

Volkswagen Jetta: de sedã careta a marca focada no público jovem

Volkswagen Santana será o primeiro modelo rebatizado para a marca Jetta (Ferd/Internet)A Volkswagen tem oito marcas de carros em seu portfólio (Audi, Bentley, Bugatti, Lamborghini, Seat, Skoda, Porsche e a próprtia VW). Agora, há mais uma a caminho: a Jetta será uma marca independente na China.De acordo com o site Carscoops, a intenção dos alemães é criar uma espécie de Dacia, submarca da Renault com modelos mais simples e baratos. No caso da Jetta, incluirá um sedã e dois SUVs,... Leia mais
15 FEV

Impressões: RAM 1500, a picape grande que qualquer um poderá dirigir

Rebel é a 1500 mais invocada, pois traz para-choque proeminente e grade em preto fosco com um “bigode” (Divulgação/Ram)“Vem ni mim, Dodge RAM”, canta um desses sem-número de cantores sertanejos universitários de sucesso efêmero. O singelo verso revela duas coisas: primeiro, o quanto o brasileiro fetichiza as picapes da fabricante pertencente ao grupo FCA; segundo, que a relação da RAM com o Brasil é tão distante que, mesmo nove anos depois de a marca ter sido emancipada, por... Leia mais
15 FEV

Recall: Jeep chama 88.803 Compass por motor que pode desligar sozinho

Sensor de pressão de combustível precisa ser substituído (Jeep/Divulgação)A FCA anunciou nesta sexta-feira (15) um recall para 88.803 unidades do Jeep Compass, o SUV mais vendido do país no ano passado, para a troca do sensor de pressão de combustível do veículo e atualização do software da unidade de controle do motor.As unidades envolvidas são todas equipadas com motor Flex e foram fabricadas entre 2016 e 2019. Os números de chassis não sequenciais (últimos seis dígitos) vão... Leia mais
15 FEV

Jeep Compass flex é chamado para recall; motor pode desligar inesperadamente

A Fiat Chrysler Automóveis (FCA) anunciou um recall envolvendo 88.803 unidades do Jeep Compass de ano/modelo 2016, 2017, 2018 e 2019 equipados com motor 2.0 flex por problemas no sensor de pressão de combustível. Os atendimentos começam em 18 de fevereiro. De acordo com a marca, uma falha no sensor de pressão de combustível pode fazer com que o motor tenha funcionamento irregular e, em casos extremos, seja desligado inesperadamente. Há risco de acidentes com danos físicos e... Leia mais
15 FEV

SUV mais rápido do mundo, Bentley Bentayga Speed vai de 0 a 100 km/h em 3,9 segundos

"O SUV mais rápido do mundo": é assim que a Bentley define o Bentayga Speed, nova configuração apresentada no terceiro aniversário do modelo. Agora mais potente, ele pode chegar de 0 a 100 km/h em apenas 3,9 segundos. Debaixo do capô, o Bentayga Speed guarda o mesmo motor 6.0 W12 biturbo das versões convencionais. A diferença está na potência, com 626 cavalos - 26 a mais. O torque permanece o mesmo, de monstruosos 91,8 kgfm, assim como o câmbio, de 8 marchas, e a tração,... Leia mais
15 FEV

Longa Duração: Toyota Prius continua suave como carro novo após 40.000 km

Quarentão e em plena forma, Prius foi passear no Rio de Janeiro (Luiz Carlos de Andrade Junior/Quatro Rodas)Meses atrás, Luiz Carlos de Andrade Junior, da área de suprimentos da Editora Abril, fez uma viagem entre São Paulo e Minas Gerais. Agora, a parceria volta a acontecer, mas tendo o Rio de Janeiro como destino. “Curti mais desta vez, pois não perdi tempo para me acostumar ao carro. Nunca imaginei que me adaptaria de maneira tão rápida e natural a um híbrido”, disse... Leia mais