Novidades

19 JUL
Morte de youtuber em Londres reforça proibição de patinete elétrico nas ruas do Reino Unido

Morte de youtuber em Londres reforça proibição de patinete elétrico nas ruas do Reino Unido

A britânica Emily Hartridge, de 35 anos, conhecida por seus vídeos no YouTube e como apresentadora de TV, morreu em um acidente envolvendo um caminhão quando andava de patinete elétrico no dia 12 de julho em Londres.

Acredita-se que ela teria sido a primeira vítima fatal de um acidente com patinete elétrico no Reino Unido.

Sua morte teve grande repercussão no país, onde, a exemplo do que vêm ocorrendo em várias metrópoles brasileiras, os patinetes estão ficando cada vez mais populares - assim como as queixas e dúvidas sobre onde podem ser usados.

Estima-se que mais de 100 cidades no mundo - como Paris, São Paulo, Copenhague, San Francisco - ofereçam serviço de aluguel de patinetes motorizados, similar ao de aluguel de bicicletas.

Em Paris, por exemplo, há cerca de 20 mil patinetes elétricos e a cidade começou a aplicar multa de 135 euros (R$ 565) para quem os usa na calçada e de 35 euros (R$ 146) para quem os estaciona indevidamente. A prefeita parisiense, Anne Hidalgo, tuitou que as calçadas são apenas para pedestres.

No Reino Unido, não há um serviço de aluguel de patinete elétrico, mas é possível comprá-los online ou em lojas. O preço varia bastante. Há modelos de 115 libras (R$ 535) a 1200 libras (R$ 5.500).

É proibido, entretanto, pilotar patinetes motorizados nas ruas ou calçadas do Reino Unido. Mas isso não tem impedido o crescimento do meio de transporte nas ruas do país.

Em abril, a Polícia Metropolitana de Londres anunciou que iria intensificar a repressão ao uso de patinetes motorizados para aumentar a segurança nas ruas. A morte da apresentadora criou um amplo debate sobre como lidar com o problema - mesmo porque poucos donos de patinetes ou moradores sabem que é proibido andar com eles pelas ruas.

No Reino Unido, patinetes podem ser usados apenas em áreas particulares, com permissão do proprietário. A punição é uma multa de 300 libras (R$ 1.396).

No Reino Unido, eles são classificados como Personal Light Electric Vehicles (Veículos Elétricos Pessoais Leves, em tradução livre) e, por isso, são tratados como veículos motorizados.

Isso significa que estão, em tese, sujeitos a todos os requisitos impostos a veículos motorizados: impostos, licenciamento e vistoria, além da necessidade de ter luzes vermelhas traseiras visíveis, placa e capacidade de sinalização.

Patinetes motorizados que não cumprem essas exigências não podem, em tese, circular nas ruas.

Em 2000, uma corte britânica decidiu que um patinete elétrico da marca Go-Ped era um veículo motorizado, e o condutor foi condenado a multas por não ter seguro e não usar capacete.

Já os patinetes normais (sem motor) não são permitidos em calçadas ou ciclovias, mas não há leis que impeçam que sejam usadas em estradas no Reino Unido.

Patinetes elétricos são seguros?

Alguns patinetes elétricos podem atingir até 48 km/h. A agência de notícias AP informa que, desde janeiro de 2018, pelo menos 11 pessoas morreram, no mundo, em acidentes envolvendo patinetes elétricos.

Paris teve a primeira fatalidade no mês passado, quando um jovem foi atingido por um caminhão.

A pressão por leis mais explícitas voltadas diretamente à regulação do uso do patinete elétrico segue o aumento da popularidade desse meio de transporte, que, segundo usuários, é um método prático e "verde" de se locomover pela cidade.

Muito apontam para os perigos de dirigir um patinete elétrico nas ruas, por causa do trânsito e da proteção quase inexistente que o veículo oferece ao usuário - tem apenas um freio, por exemplo, o que limita a capacidade de parar, em especial, quando se está em alta velocidade.

Olivia Rudgard, repórter de tecnologia em San Francisco, afirmou no programa Victoria Derbyshire da BBC que é divertido pilotar um patinete motorizado se a pessoa está num lugar seguro e não vai percorrer uma distância muito longa.

"Mas se você está numa rua com trânsito pesado ou numa superfície irregular, pode ser perigoso", completa Itzik Ben Ahrol, diretor executivo da Scooting Limited. Ele acrescenta: "Patinetes elétricos precisam ser devidamente regulamentados e é preciso haver multas".

O ministro dos Transportes, Michael Ellis, disse que o governo avalia se eles podem ser usados com segurança nas ruas, e como seria a melhor forma de regulamentar seu uso.

Patinetes elétricos no Brasil

No Brasil, cabem às cidades definir as regras de uso de patinetes motorizados - que costumam ser alugados por locadoras.

Em maio de 2019, no primeiro dia de fiscalização das normas de uso de patinetes elétricos em São Paulo, foram apreendidos 557 veículos da companhia locadora Grow, dona das marcas Grin e Yellow. Foi proibido o uso dos patinetes elétricos nas calçadas ou em vias com velocidades máximas superiores a 40 km/h. A velocidade máxima permitida para os patinetes, seja em vias públicas ou em ciclovias, é de 20 km/h.

Em São Paulo, usuários que circularem em locais indevidos ou acima da velocidade permitida estão sujeitos a multa de R$ 500. Se não usarem o capacete, o valor a ser pago é R$ 100. As punições são aplicadas às locadoras, que podem repassar os valores aos clientes.

O Rio de Janeiro também regulamentou o uso dos patinetes motorizados em junho de 2019, quando publicou as novas regras no Diário Oficial do município. O uso foi permitido apenas em vias com velocidade máxima inferior a 40 km/h, vias fechadas ao lazer, ciclovias, ciclofaixas, parques e praças. Está proibido o uso em calçadas e de mais de uma pessoa por veiculo. Os condutores também não podem ultrapassar os 20 km/h.

Além disso, o Rio de Janeiro exigiu que as empresas equipassem os patinetes com indicador de velocidade, buzina, sinalização noturna dianteira, traseira e lateral.

Outras capitais brasileiras discutem a regulamentação do uso desse tipo de veículo.

Fonte: G1

Mais Novidades

02 MAI
Ford Fusion sai de linha e marca passa a vender só seis modelos no Brasil

Ford Fusion sai de linha e marca passa a vender só seis modelos no Brasil

Último facelift do Fusion trazia grade estilo colmeia e novos recortes no para-choque. Mas ela mal é vista nas ruas (Divulgação/Ford)O Ford Fusion não é mais comercializado no mercado brasileiro. Ao entrar no site oficial da marca no país, o sedã grande já não aparece no configurador, que passou a contar com apenas seis modelos: Ka, Ka Sedan, EcoSport, Ranger, Mustang e Edge ST.Segundo o parceiro Autos Segredos, as importações do Fusion já haviam sido encerradas no fim do ano... Leia mais
02 MAI
Novo Chevrolet Tracker já está entre os 10 carros mais vendidos do Brasil

Novo Chevrolet Tracker já está entre os 10 carros mais vendidos do Brasil

O momento é extremamente atípico, verdade, mas o Tracker estreia já no top-10 de vendas (Christian Castanho/Quatro Rodas)A pandemia do coronavírus certamente atrapalhou. Difícil acreditar que a GM esperasse vender menos de 2.000 unidades do novo Chevrolet Tracker em seu primeiro mês de mercado.Especialmente após ter adotado uma campanha tão robusta e agressiva de lançamento.Mas, caso os executivos da marca queiram ver o copo meio cheio ao invés de meio vazio, há uma boa razão para... Leia mais
01 MAI
VW Nivus: o que as três versões trazem de série – e o que ficam devendo

VW Nivus: o que as três versões trazem de série – e o que ficam devendo

Dianteira será diferente com grades maiores e sem detalhes cromados, como no T-Cross (Overboost BR/Reprodução)O Volkswagen Nivus é um dos principais lançamentos do mercado nacional neste ano. Após flagras e uma breve apresentação sob camuflagem, o modelo teve a lista de equipamentos divulgada em primeira mão por QUATRO RODAS.Serão três versões: Trendline 200 TSI (entrada, que pode na verdade ficar sem nome, como já ocorre com Polo, Virtus e T-Cross), Comfortline 200 TSI... Leia mais
30 ABR
Nova Toyota Hilux: picape líder mudará visual e poderá até frear sozinha

Nova Toyota Hilux: picape líder mudará visual e poderá até frear sozinha

– (Renato Aspromonte/Quatro Rodas)Faz menos de três anos que a Toyota Hilux recebeu uma reestilização leve de sua atual geração, lançada em 2015. Mas a picape média líder em vendas no Brasil está prestes a mudar mais uma vez.Um vazamento de imagens na Tailândia antecipou como ficará o visual do utilitário, cuja renovação está prevista originalmente para ser lançada na Ásia até agosto deste ano (isso se a pandemia do coronavírus não gerar atraso).Podemos esperar que a nova... Leia mais
30 ABR
Melhor Compra: por que o Chevrolet Onix é tão bom de vendas?

Melhor Compra: por que o Chevrolet Onix é tão bom de vendas?

O Chevrolet Onix foi o líder do mercado em 2019. Segundo a Fenabrave, ele ficou com 32,4% de participação no segmento dos hatches compactos e 25%, no segmento de sedãs compactos.Ano passado, a GM vendeu 241 mil unidades do Onix hatch e quase 74 mil unidades do sedã, que antes atendia pelo nome de Prisma e agora é Onix Plus.O segundo colocado no ranking de vendas foi o Ford Ka hatch e sedã, com 104.331 unidades no segmento de hatches e 51.260 unidades de sedãs. Ou seja: bem atrás do... Leia mais
30 ABR
Hyundai deve lançar picape média com 280 cv para brigar com Ranger e Hilux

Hyundai deve lançar picape média com 280 cv para brigar com Ranger e Hilux

Projeção indica que modelo terá mesma filosofia dos últimos modelos da marca (Enoch Gonzales/Reprodução)A Hyundai quer entrar de vez no segmento de picapes. Após a médio-compacta Santa Cruz, prevista para 2021, a marca pretende lançar um modelo médio, batizado Tarlac, em 2023.Enquanto o modelo menor conta com plataforma monobloco e visa brigar com a Fiat Toro, a futura picape média terá chassi de longarina para encarar as rivais Ford Ranger e Toyota Hilux.Projeção indica traseira... Leia mais