Kwid: quanto mais o tempo passa, mais barulho ele faz (Rodrigo Ribeiro/Quatro Rodas)
Muitos carros de entrada já passaram pelo Longa Duração. Só na história recente, tivemos Ford Ka (das gerações atual e anterior), Uno, Mobi, Onix, Up!, só para citar alguns exemplos.
Poucos deles chegaram à reta final acompanhados de tantas queixas quanto o Kwid.
Logo de cara, quando estreou em nossa frota, em março de 2018, uma avalanche de queixas: barulho e vibração exagerados em função da ativação da ventoinha do radiador, resposta lenta do pedal de freio e ruídos de acabamento interno.
Com o passar do tempo, novas reclamações surgiram. Limpador de para-brisa barulhento, suspensão com estalos repentinos… E a lista não para de crescer.
O repórter Rodrigo Ribeiro deixou seu comentário no diário de bordo. “Há um ruído metálico ao fechar o vidro dianteiro direito, dando a impressão de que algo se soltou no interior da porta”, diz.
Outros dois repórteres também anotaram suas queixas. “O acionamento do pedal da embreagem está mais difícil, duro. Para piorar, o rangido e a patinação também voltaram”, conta o repórter Gabriel Aguiar.
Vale lembrar que o sistema de embreagem já esteve igualmente ruim, mas foi reparado em garantia, durante a revisão dos 50.000 km.
Há outro ruído novo em nosso Kwid, segundo o repórter Henrique Rodriguez. “Ao ligar o motor, notei um som metálico. Não identifiquei se a fonte era o motor em si ou de algum outro ponto que vibra por conta do seu funcionamento”, diz.
Com mais de 56.000 km indicados no hodômetro e com todas as paradas programadas de manutenção já cumpridas, o Kwid não deverá mais visitar a rede Renault.
Ou seja, se nada de extraordinário rolar até os 60.000 km (quilometragem-limite do teste de Longa Duração), o popular terá muito a revelar no seu último ato entre nós, quando será desmontado para uma análise criteriosa de todos os seus componentes.
É esperar para ver.
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