Novidades

15 JUL

Ministro anuncia acordo com o MPF para instalar 1 mil radares de velocidade em rodovias federais

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, anunciou nesta segunda-feira (15), em uma entrevista coletiva concedida em Brasília, que o governo federal e o Ministério Público Federal (MPF) fecharam acordo que prevê a instalação de 1 mil radares de controle de velocidade em 2,2 mil faixas rodoviárias monitoradas pela União.

Freitas não deu detalhes sobre o teor do acordo, mas informou que o acerto firmado com o MPF – que reduziu de 8 mil para 1 mil o número de pardais a serem instalados nas rodovias federais do país – deve gerar uma economia correspondente a cerca de R$ 600 milhões ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), autarquia vinculada ao Ministério da Infraestrutura.

A instalação dos novos aparelhos, suspensa em abril pelo governo federal, ocorreria nas rodovias administradas pelo Dnit e cobriria 8 mil pontos nos próximos 5 anos.

Embora governo e Ministério Público tenham entrado em acordo em torno da instalação dos pardais, a Justiça Federal ainda tem que homologar os termos do acerto.

Em abril, a juíza Diana Wanderlei, da 5ª Vara Federal em Brasília, determinou que a União não retirasse radares eletrônicos e renovasse contratos prestes a vencer com concessionárias que fornecem radares de controle de velocidade.

Na ocasião, a magistrada impôs multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento da decisão por parte do Executivo federal. A decisão da juíza do Distrito Federal atendeu pedido feito em ação popular pelo senador Fabiano Contarato (Rede-ES).

O parlamentar da Rede recorreu à Justiça depois que o Dnit suspendeu, em 1º de abril, a instalação de radares em rodovias federais não-concedidas à iniciativa privada por ordem do presidente Jair Bolsonaro.

Dias antes, Bolsonaro havia anunciado em uma rede social que tinha determinado o cancelamento de imediato da instalação de mais de 8 mil radares eletrônicos em rodovias federais. À época, ele justificou a decisão com o argumento de que "a grande maioria" dos radares de velocidade têm "o único intuito de retomo financeiro ao Estado".

O valor do contrato suspenso em abril pelo Dnit era de R$ 1 bilhão. Com base no acordo fechado com o Ministério Público, que está à espera de homologação da Justiça Federal, o ministro da Infraestrutura acredita que pode economizar dois terços do valor original do contrato.

De acordo com a assessoria da Justiça Federal de Brasília, a juíza da 5ª Vara ainda não homologou o acordo entre o governo e o MPF porque discordou de uma das cláusulas e pediu mais informações às partes envolvidas. Ainda não há previsão de quando a magistrada irá se posicionar definitivamente sobre o acerto para instalação dos pardais.

Críticas aos radares

Em mais uma crítica aos radares de controle de velocidade, Tarcísio Freitas também disse que para ele, no atual cenário orçamentário, não faz o menor sentido gastar R$ 1 bilhão na instalação de radares. Segundo ele, o Ministério da Infraestrutura tem R$ 2 bilhões para fazer a manutenção de toda as rodovias federais.

O ministro voltou a defender a redução no número de pardais e disse que não são só os radares que salvam vidas.

"Hoje, o Ministério da Infraestrutura tem R$ 6 bilhões. É razoável, neste cenário, ter um contrato de R$ 1 bilhão de radar? É bom lembrar que não é só radar que salva vidas. A manutenção rodoviária salva vidas, a correção geométrica, a sinalização salva vidas", alegou Freitas.

Critérios técnicos

O titular da Infraestrutura afirmou que os radares serão instalados com base em critérios técnicos. Segundo ele, não vai mais haver "radar escondido".

"Estamos analisando a questão do ponto de vista técnico", enfatizou.

Ainda de acordo com Tarcísio Freitas, o número de 1 mil radares é o mínimo necessário para manter a segurança nas rodovias.

"Onde é que estão esses equipamentos? Nas transições de área rural para área urbana, onde a gente precisa alertar o motorista que ali ele precisa reduzir a velocidade, nas proximidades de alguns equipamentos públicos, como escolas e em pontos onde são recorrentes acidentes por excesso de velocidade", observou o ministro.

Fonte: G1

Mais Novidades

19 NOV

Brasileiro Carlos Ghosn, o executivo preso da Nissan, deixou de declarar mais de R$ 167 milhões, dizem promotores japoneses

Carlos Ghosn, o presidente do conselho da Nissan preso nesta segunda-feira (19), é acusado de sonegação e fraude fiscal. Mas o que e quanto exatamente Ghosn teria escondido das autoridades japonesas? De acordo com as agências de notícias japonesas Kyodo e Jiji, Ghosn não declarou mais de 5 bilhões de ienes (o equivalente a equivale a R$ 167,4 milhões) de seu pagamento como presidente na montadora;As fraudes fiscais ocorreram durante 5 anos, entre 2010 e 2015, de acordo com a... Leia mais
19 NOV

PDV da Ford em Taubaté tem adesão de 133 trabalhadores, diz sindicato

O Sindicato dos Metalúrgicos informou nesta segunda-feira (19) que 133 funcionários aderiram ao Pacote de Demissão Voluntária (PDV) na fábrica da Ford em Taubaté (SP). A medida foi adotada em outubro como forma de adequação à demanda de trabalho, segundo a empresa. A Ford não informou quando os funcionários devem deixar a empresa. O pacote foi aberto depois da empresa alegar excedente de 350 funcionários. À época do comunicado, a Ford alegou que a baixa seria reflexo na... Leia mais
19 NOV

Polícia Rodoviária registra 74 mortes nas estradas federais durante o feriado da Proclamação da República

A Polícia Rodoviária Federal registrou 74 mortes durante o feriado prolongado da Proclamação da República em ações realizadas nas estradas federais entre os dias 14 e 18 de novembro. Segundo o balanço divulgado pela PRF nesta segunda-feira (19), foram atendidas 243 ocorrências classificadas como graves, com ao menos um óbito ou ferido grave. Entre elas, houve 74 mortes e 1.093 pessoas gravemente feridas. A redução de atendimentos em relação ao mesmo feriado em 2017... Leia mais
19 NOV

Preso no Japão Carlos Ghosn, brasileiro que virou 'titã' da indústria automotiva

A montadora afirmou, em nota, que conduziu uma investigação interna por vários meses e descobriu que Ghosn "subnotificou seus rendimentos" às autoridades. "Numerosos outros atos de conduta indevida foram descobertos, como uso pessoal dos ativos da companhia", diz o comunicado. A empresa acrescentou que vai retirar o executivo, de 64 anos, do cargo. "A Nissan pede desculpas por causar grande preocupação aos nossos acionistas e parceiros." A nota acrescenta que a... Leia mais
19 NOV

Quando se deve colocar protetor de cárter no carro?

Nos anos 1990 e 2000 os protetores de cárter eram comuns (Mauro Souza/Quatro Rodas)O protetor de cárter já foi muito badalado e ainda hoje faz parte do cotidiano. Mas, se nos anos 1990 e início de 2000 era comum vê-lo na lista de opcionais da maioria dos carros, os projetos atuais já pensam no reservatório que armazena o óleo mais imune a rompimento provocado por impactos. Mesmo assim, muitas marcas ainda disponibilizam o item como acessório original de concessionária. Só que a... Leia mais
19 NOV

Ex-CEO e presidente do conselho da Nissan, Carlos Ghosn é preso no Japão

O executivo da montadora japonesa Nissan, Carlos Ghosn, foi preso no Japão nesta segunda-feira (19), segundo a imprensa local. Ele é presidente do conselho e ex-presidente da montadora e atualmente preside a Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi. Em meio a notícias de que o executivo estaria prestes a ser preso, a Nissan divulgou nota com esclarecimentos sobre o caso. A montadora afirmou que pretende retirar Ghosn do cargo que ocupa como presidente do conselho de administração,... Leia mais