A Waymo, empresa que também pertence à dona do Google, está testando liberar wi-fi gratuito em seus táxis autônomos que rodam desde dezembro passado em Phoenix, nos Estados Unidos.
No fim de abril, ela também lançou streaming de música sem anúncios para passageiros, por meio do Google Play.
A Waymo também tenta atrair famílias com vantagens não tecnológicas: instalou uma cadeirinha infantil em cada minivan e garantiu que os veículos cheguem a uma temperatura aproximada de 22 graus no calor do deserto do Arizona.
O objetivo é persuadir os passageiros de que o serviço da empresa é menos estressante do que dirigir seus carros ou andar com os rivais, como o Uber.
Sem conversa
Motoristas muito falantes, mal humorados e veículos que variam de tamanho e limpeza são as principais queixas entre os usuários de aplicativos de transporte.
"Quando aperto o botão da Waymo eu sei exatamente o produto que estou comprando", disse Jordan Ranous, analista de um banco de Phoenix que disse ter feito 4 viagens em veículos da empresa.
O desafio é provar que a hospitalidade e a conectividade podem gerar lucros. A Waymo atualmente cobra taxas comparáveis às do Uber e do Lyft, cuja dependência de tarifas faz com que essas empresas tenham problemas financeiros.
A eliminação de motoristas reduz custos de mão de obra. O serviço consistente e de qualidade permite que a empresa cobre tarifas mais altas, enquanto a internet e o streaming de música e vídeo podem gerar taxas extras ou vendas de anúncios.
Analistas de Wall Street estimaram o valor da Waymo em mais de US$ 100 bilhões, presumindo que os serviços prestados dentro dos carros contribuam com receita.
A Waymo informou que seu principal negócio é cobrar por transporte, e não a publicidade.