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19 JUN

Ford descarta 'Ranger esportiva' no Brasil por picape não cumprir a legislação

Nossos vizinhos argentinos já podem encomendar a versão mais potente e radical da Ford Ranger, a Raptor. Por lá, ela começa a ser entregue em setembro, mas já teve o preço revelado: US$ 52.990 dólares, o equivalente a R$ 204,5 mil, na conversão direta desta terça-feira (18).

No entanto, nós, brasileiros, teremos que nos conformar em ver o modelo rodando apenas nas ruas do país vizinho. A Ford não irá trazer o cobiçado modelo para o Brasil. E nem é por falta de vontade da fabricante.

“Por conta das especificações da Raptor, não conseguimos vender aqui”, disse o diretor de marketing da Ford, Mauricio Greco.

Isso porque nossa legislação só permite picapes com motor diesel quando a capacidade de carga é superior a 1 tonelada – na Ranger Raptor, ela é de 758 kg.

Com isso, a empresa teria que promover alterações a fim de aumentar em quase 250 kg a capacidade de carga. A Ranger Raptor passou por diversas mudanças na suspensão, que foi reforçada. O modelo ainda utiliza amortecedores especiais FOX, além de pneus todo-terreno.

“Teríamos que mexer na suspensão, e isso acabaria alterando a proposta do carro, que é de esportividade”, afirmou Gilmar de Paula, engenheiro chefe da Ranger na Ford.

Além disso, a Ford ainda precisaria trabalhar com um motor inédito por aqui. Ao contrário das demais versões, que utilizam motores 2.2 de quatro cilindros e 3.2 de cinco cilindros, a Ranger Raptor possui um 2.0 de quatro cilindros da família Panther, que não está homologado em nosso mercado.

Ele entrega 213 cavalos e 51 kgfm – mais do que os 200 cv e 47,9 kgfm da Ranger mais potente oferecida atualmente. A Ranger Raptor é produzida na Tailândia, e não na Argentina, como as demais versões.

No fim, a Ford avaliou que seria melhor não fazer todo esse esforço, considerando que o veículo teria números baixos de venda.

Uma solução, avaliam os executivos da marca, é apostar em versões com alterações apenas visuais, como os conceitos Storm e Black, mostrados no último Salão do Automóvel, em novembro passado.

Fonte: G1

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