O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou uma parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) para disponibilizar carros elétricos na capital federal. A meta do Executivo é ter pelo menos 100 veículos que possam ser compartilhados por moradores de Brasília.
Segundo o GDF, os testes terão início em agosto, quando 20 veículos estarão disponíveis para servidores públicos. Os automóveis serão cedidos pela ABDI que, de acordo com o governador Ibaneis Rocha (MDB), vai disponibilizar mais 30 carros até outubro.
A intenção do Executivo local é comprar outros 50 veículos, cada um ao custo de R$ 60 mil. Na semana passada, Ibaneis testou um dos carros (vídeo abaixo).
Segundo o governador, quando a frota estiver completa, os moradores do DF poderão utilizar os automóveis de forma compartilhada. No entanto, ainda não há previsão de quando isso deve acontecer.
Secretários poderão usar carros elétricos
De acordo com o GDF, a ideia inicial é permitir o uso de forma gratuita, por meio de um aplicativo em que os moradores possam identificar o carro mais próximo e reservá-lo. Na fase inicial de testes, os veículos serão desbloqueados pelo crachá dos servidores.
Segundo o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gilvan Máximo, estão em curso negociações com a montadora BMW para o fornecimento de outros 26 veículos elétricos a serem utilizados por cada um dos 26 secretários do GDF.
Termos do acordo
Os veículos da ABDI serão cedidos ao GDF em forma de comodato, ou seja, um empréstimo sem custos. O acordo terá cláusulas sobre operação, manutenção, taxas e seguros dos carros.
Além dos carros, o projeto vai instalar 35 eletropostos – pontos de recarga dos automóveis – na capital federal. O abastecimento será gratuita e, segundo a ABDI, Brasília se tornará uma das cidades com maior número de eletropostos no país.
Economia
Hoje, o GDF possui uma frota de 1.927 veículos próprios e 527 alugados que custam, por ano, 16 milhões, entre gastos com combustível e manutenção.
Segundo os cálculos da ABDI, o uso dos carros elétricos pode trazer uma economia de até R$ 10 milhões, dependendo da adesão dos servidores. O investimento da entidade com o projeto será de 2,3 milhões.
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